Professor Carlos Drumond de Andrade
Não é necessario usar oculos para enfrentar e passar obstaculos, mas sim ter certeza e pensar com clareza.
Eu sou o espaço e voce és o meu endereço. Eu sou a luz da eluminação e voce és o que conduz o meu coração.
Os seus movimentos alegram os meus pensamentos, eu sou sinceiro porque o amor que eu sinto por ti é verdadeiro. Nunca duvida mas sim acredita que te amarei para sempre.
Estou parado aqui a pensar o que será de mim se eu não enfrentar. Eu não quero parar no meio e nem quero guardar receio. Quero continuar a enfrentar e pensar em não desistir, enfrentar para sempre e nunca parar.
Eu vi-te, eu pensei-te, eu chorei, eu encontrei-te, quero ficar sempre consigo, quero amar-te. Eu vivo por ti, quero morrer por ti. Eu sonho, acordo não te vejo, quero sofrer por ti, procurar por ti, viver por ti, e nunca perder-te.
O seu corpo interior é mais doce que qualquer doçora, o meu corpo sentindo a sua temperatura, provar os seus labios é como qualquer coisa que não é deste universo, eu quero ficar consigo no espaço sentindo os seus passos, reparar e sentir os seus movimentos reazam os sonhos dos meus pensamentos.
O instintual, o id, existe, mas não como função pura, pois, este nos aparece humanizado, representado e selecionado por processos psíquicos inconscientes, ficando em um circuíto fechado, não cristalizado, revestido, objetivando saciar as necessidades inatas. Seu aparecimento por representações, emana do impacto com o outro, é aí que se humaniza, o Outro é quem exerce o empuxo sobre nosso fluxo de energia psíquica, revestindo-nos de linguagem significante, para que possamos investir nosso significado subjetivo, uno, seguindo a própria ética do desejo, encaixando a outra cena, isto é, o inconsciente na relação com o mundo concreto através de representações pulsionais, nunca se mostrando como tais. Ficando a nossa verdade desconhecida, contorcida, revestida e vezes sentidas por processos psíquicos diversos. No mais íntimo de nós, no estranho, lá onde a ética é a da desejo, há algo humano que pulsa por viver.
Razão versus emoção.
Para se refletir sobre a razão versus a emoção é importante que investimos um pouco de ambos neste processo de reflexão. Para inicio de reflexão é nos de extrema valia definir do que trataremos como emoção e como razão.
Emoção pode-se dizer de processo de energia psíquico afetuoso que carrega em si carga de energia com sentido psíquico, algo mais ligado ao inconsciente e suas pulsões e ética do desejo. Já a razão, muitos dizem ser processos advindos da racionalidade, da consciencia e da representação, algo mais ligado ao julgamento do superego, ego e ética moral social.
Neste sentido ambos aparecem sempre juntos, variando a quantidade de cada um, ora temos uma escala com a emoção aumentada e ora temos a razão. Na razão temos fundo de emoção e na emoção fundo de razão, e nos processos da vida temos fundo de ambos.
Em um pensamento mais refletivo, questiono-me; não teríamos na emoção, no inconsciente uma razão? E na ética moral, consciente uma emoção? Pois bem, parece-me que sim, pois neste sentido só criamos a razão consciente para frearmos as manifestação da emoção e não seria isto uma emoção frente as manifestações de outras emoções gerando a razão? E a emoção dita sem razão não seria fruto de uma razão do sentido da busca da vida do sujeito, da ética de seu desejo? Dizem que nas manifestações desenfreadas das pulsões não há razão, mas ela própria, vale aqui lembrar é uma representação, uma razão humanizada do sujeito. Dizem que na razão não há emoções, mas equivale lembrar aqui, que o próprio ato de criar uma razão é uma movimentação de emoções.
Qual é a verdadeira razão e emoção, a racionalizada ou a sentida? Bom, de toda forma para respondermos a esta suscitação utilizaremos de ambas, e isto nos faz entender que a razão e emoção são maios íntimas do que racionalizamos e isto as fazem estranhas umas as outras. Para a psicanálise a verdade é a do sujeito, e sua razão e emoção é a do inconsciente, a do desejo em relação com a própria história de vida ou seja com as emoções e razões da vida. Para que delimitar aquilo que vive na fronteira?
O legal da felicidade é que ela não existe plenamente e sim momentaneamente, existe momentos felizes. O recheio da felicidade são os momentos não felizes condensados na sua incessante busca, o seu alcance, porém, é somente a cobertura, a cereja do bolo, por assim dizer.
Saudade, é um sentimento que resulta da soma da perda do objeto amado com a falta que ele nos faz, ocasionando-nos lembranças marcantes no ritmo do provei, gostei e quero mais, neste sentido, o passado é um presente latente que luta para se manifestar ...
Nosso destino rege a linha da nossa história de vida e de nossos desejos inconscientes. O que significa que ele depende do passado e do presente, entretanto, não está feito, é construído e mudado em cada instante do presente em determinação do passado, não existe destino feito mesmo existindo uma estrada a se seguir. No nosso inconsciente o passado é um presente que luta para se manifestar, ele é atemporal, o que vivemos anos atrás lá na nossa tenra infância se faz presente como o atual presente ou com uma potencialidade até maior. Fazemos escolhas mesmo que inconscientemente a todo momento e estas com influências da nossa história de vida nos direciona, nos envereda a qual rumo tomar a cada instante, e isto modifica o nosso devir, o dito destino é uma constante variável, assim como o inconsciente ele é uma incógnita, modifica-se com a junção do antes e do agora.
Na ausência das palavras o sintoma fala, para o inconsciente se manifestar basta um descuido, um tênue deslize e lá está ele se manifestando...
Não se fala do desejo e das frustrações conforme deveriam, é preciso manejo para escuta-los e retorna-los ao campo do discurso, das palavras e da consciência...
Se o amor que projetamos no outro é fruto do amor que a priori encontrava-se em nós, e este amor é uma tentativa do outro ocupar um lugar da falta em nosso desejo, ao apaixonarmos somos AMORdaçados pelo desejo. Ele silencia nossa razão e domina e ou projeta nossa libido, mesmo que temporariamente, somos cristalizados pela ilusão de que o outro nos completa e tem tudo que precisamos, um verdadeiro AMORdaçamento...
Um dia acreditei ser humilde, mas percebi que ali naquele exato momento, por achar que era humilde estava à perder a humildade.
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