Professor Carlos Drumond de Andrade

A internet acabou com a TV, com o cinema, a fotografia, a telefonia, a política, a imprensa, a língua e os livros. No mais, foi uma grande evolução.

Num piano branco, o pianista negro tocava um blues.

Os casamentos melhorariam se os casais recebessem regularmente um e-mail: “lembrete para qualificar seu cônjuge”.

O pior ego é o que não se vê.

Para o escritor idoso, a micção é mais importante que a ficção.

Se a morte for voltar à natureza, eu apoio o desmatamento.

Tão assexuada que não dava nem de ombros.

Procura-se nutricionista que ensine a parar de alimentar expectativas.

De uma coisa me orgulho na vida: consegui desgostar todo mundo.

Ideia: um restaurante com comida por grama para anoréxicos.

Contradição mesmo é político distribuir santinhos.

Pastrami: mortadela com storytelling.

O ensino a distância é a coisa mais próxima de não estudar.

Era um sujeito verbal, mas sem nenhum predicado.

O incinerador é o melhor amigo do corrupto.

Não há assuntos pouco interessantes, há pessoas com transtorno de déficit de atenção.

A série de TV é o fordismo do cinema.

A fama é filha da infâmia.

Criança: pessoa que está sempre 20 passos à sua frente.

Quando foi a última vez que você foi promovido a você mesmo num trabalho?