Primeiro Encontro Amoroso
Toda vez que ficamos...
É aquela dificuldade
Como se fosse o primeiro encontro
Não entendo com precisão,
Por esta razão guardei você
No fundo do meu coração.
Nosso primeiro encontro lembra-se? foi realmente com dizem, com brilhos nos olhos, o beijo inesquecível, o abraço gostoso. Todos diziam e nós mesmos acreditamos ser um para o outro o amor da vida. Que nada, hoje mesmo já mostrou a todos que em qualquer lugar, a qualquer momento, pode encontrar alguém que lhe ofereça tão pouco. E por estar certa em querer mais que meu amor eu não vou chorar.
Recomeçar...
É perceber um estranhamento no primeiro encontro, um frio na barriga de não saber o que dizer ou fazer. Não saber o que outro gosta ou não.
É tentar quebrar o gelo do copo e do coração, que andou meio inseguro com tantos términos.
É dar uma nova chance para você, para o amor, pra alguém que você ainda nem conhece direito. Sem saber se vai dar certo ou não, se rola química ou só historia contada por nós no primeiro encontro.Se o beijo encaixa ou não.
Recomeçar é se abster dos paradigmas que o antigo amor deixou. É romper com o pensamento de que nunca dá certo, mesmo que não dê, só saberemos se tentar.
Em uma dessas tentativas o verdadeiro amor aparece.
O SOM DO RECOMEÇO
Quantos sons tem um primeiro encontro, passos correndo em sua direção, respirando ofegante o abraço de uma vida. Quantas horas dura um aperto no peito, não tenha jeito que fosse diferente, ser crente que és todo meu. Quando se está junto, não tem mais culpados, o amor, antes deixado de lado, agora toca o mundo, ilhado, sozinhos e impedidos de serem separados.
Quantos sons tem uma dúvida, passos ensaiando direções, rostos deitados no travesseiro. Quantas vidas daqui ficam uma saudade, uma indecisão que mora ali noutra cidade, os dedos evitando decisões ao léu. E quem tem culpa do amor bandido, esse maldito amante que se arrasta ferido, que suga energias e termina a paixão antes do final, um mal que segura sua mão firme, impedindo de embarcar no próximo avião matinal, e de igual ordem, ir até você.
Quantos sons tem uma partida, sapatos pisando no gramado, rosto virado ao seu. Quantos dias daqui fica uma partida, quilômetros distanciando o que foi amado, desgosto alimentando um réu. É o culpado de um desgraçado fim, das partes soltas que escaparam de mim, mais um não, mais um adeus, e quem Deus, dirá de mim.
Quantos sons tem um recomeço, pés descalços andando na chuva, olhos fitando os meus. Quantas vezes eu mereço, alegrias aqui registradas, longas distâncias com abraços curadas, corpo saltando para um novo céu. Não tem mais culpas dentro de um recomeço, é confortável encontrar suas melhores partes esquecidas, do alto do ego que desço, todas ruelas de sentimentos viram avenidas, de bocas esquecendo seu preço, estreando um novo fim.
Aí que o som silencia. Os corpos viram um. Agora o mundo já foi acordado e podes respirar.
Nunca te falei da lembrança cheirosa do nosso primeiro encontro.
Tinha cheiro de paixão, cheiro de respeito , carinho e proteção. Ainda quando te vejo sinto cheiro do desejo que nos faz perder a razão.
DÚVIDAS DE PRIMEIRO ENCONTRO
E se eu a convidasse para sair?
Está uma noite tão linda
Pensei em leva-la a...
Sair de si por alguns instantes
Acho um excelente local
Ela aceitaria esse ingresso?
E se eu a pedisse para passear comigo?
Passear pelas ruas
Nas quais ela se perdeu de si mesma
Seria uma boa pedida?
Encontro com a lua
A noite chegou primeiro
Eu atrasei-me na chegada mas não no momento
A lua apanhou-me na rua quando vinha deixar os restos de mais um dia
Ofereceu-me a sua face rosada para um beijo fugidio e tímido
O cão do vizinho passeava o dono pela trela
A lua tentou acariciá-lo mas este, ladino, escusou tal afecto
Subimos em direcção ao céu até à sua morada, eu e a lua
Esta convidou-me para um chá
Ela conhece-me bem: eu gosto de chá
Partilhámos este enquanto o mundo se nos discorria numa tela celestial
Muitas vezes os sonhos de infância regressam no zénite da vida
Porque não deixar tudo e segui-los incondicionalmente?
A última estrela apagou-se e a casa ficou na penumbra
A lua acariciou-me subtilmente por entre as nuvens que nos aqueciam
O seu rosto aproximou-se exitante
Lábios nos lábios, aconteceu, a lua brilhou
Afagou-me a escuridão com a sua doce luz
Senti-me iluminar por dentro
Vislumbrei o reflexo do meu brilho no seu rosto
No seu inspirar profundo consegui ver para lá dos seus olhos fechados
Fechei os meus também e, por momentos, perdi-me no vácuo colorido da noite
Assim ficámos até que o sono nos invadiu
Separámo-nos no sono restaurador e velado
Eu, embalado pelo ósculo carinhoso, adormeci
A aurora despontou silenciosa
Através da vidraça de ar puro saudei-a comovido
A lua reapareceu pela porta entreaberta
Sentou-se a meu lado, discreta
Ficámos a olhar a aurora, calados entre sorrisos
Por fim, serviu-me uma leve refeição e despediu-me
O último beijo, breve, apressou a minha descida à terra
Um novo dia nascia
O limbo da educação
Mesmo batizada logo nos primeiros meses de vida, encontro-me no limbo. Há quase três anos, o vaticano decretou o fim do limbo para os não-batizados, mas eu - mulher de 22 anos, batizada, que já não sou mais bebê faz tempo, mesmo após o decreto feito pela Igreja Católica, ainda me encontro no limbo.
Já vivo nesse limite faz tempo, sempre tive consciência da minha situação. Mesmo quando tudo me fazia acreditar no contrário, eu sabia que essa margem, quase invisível, ainda estava ali. Não quero dizer que preferia estar de um lado ou estar do outro. Apenas quero gritar aos sete ventos que ainda estou viva e que tenho o dever de viver. Quero apenas o que me é de direito, no caso, a educação. Cansei de ser uma morta-viva sem voz.
Sou uma quase rica e uma quase pobre ao mesmo tempo. Tenho renda, mas não o suficiente. Falta-me renda, mas não o bastante. Sou branca com antepassados mulatos e índios. Tenho sangue azul, amarelo e preto.
Se puxasse a pele do meu avô materno, talvez pudesse me declarar parda, mas não, minha pele nega o meu sangue e eu sou negada por não ter a cor da pele. Negada também por, a duras penas, ter feito, exatamente, metade do segundo grau em um colégio particular. Negada por ter feito um esforço descomunal para ter acesso a um bom ensino, que deveria também ser direito de todos os seres humanos, e que agora me é negado novamente.
Estou realmente no limbo. Entrei para Universidade, mas não tenho mais como pagar, talvez nunca tenha tido realmente condições, mas eu, com o ensino defasado, resultado de idas e vindas entre escolas públicas (que nunca realmente supriram todas as necessidades que me são exigidas hoje) e particulares, não tive outra opção a não ser penar, endividar-me e tentar pagar.
Não existem cotas para brancos de sangue negro. Também não existem cotas para quase pobres. Não tenho direito a PROUNI porque sou uma quase rica, afinal estudei metade do segundo grau em um colégio particular, não é. Sou uma quase rica que não tem mais como pagar a faculdade. Sou uma quase pobre que não tem prioridade na Universidade e, se depender disso, vai ficar no quase para sempre. Quase rica, quase pobre, quase formada, quase cotista, quase lembrada, porém esquecida.
A igreja diz que Deus quer que todos os seres humanos sejam salvos, mas ele não me poupou. Ótimo que os negros e os pardos, que realmente merecem auxílio por todas as barbaridades que viveram e infelizmente ainda vivem - e que, mesmo tendo preferência, ainda não são um número representativo dentro das Universidades, tenham sido lembrados; concordo também que aqueles com renda familiar baixa e que estudaram em (deficientes) escolas públicas recebam ajuda.
Mas e eu? Enquanto isso eu continuo vivendo no limbo, entre a porta de entrada da Universidade Federal e a porta de saída da Universidade Católica, à margem do direito ao ensino. E vivendo nesse limite, a única coisa que me resta é chorar e berrar feito um bebê, talvez, somente assim, eu seja realmente lembrada. O MAIS IMPORTANTE PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SADIA É A EDUCAÇÃO.
naftalinne@gmail.com
"Encontro a Paz no silêncio e no diálogo com Deus e comigo mesma.Nesse diálogo costumo primeiro ouvir meu EU e depois o que Deus quer de mim."
Nosso primeiro encontro tem um sabor de algo tentador com o sereno da chuva faz-me crescer a ansiedade de deitar em teu colo e te acariciar.
Nosso primeiro beijo tem sabor de pecado e algo novo que dá inicio a felicidade.
Nossos primeiros sentimentos foram involuntários impulsionando nossos corpos.
Nosso primeiro abraço tem sabor de seriedade e respeito entre os sentimentos.
Nossa primeira caricia e carinho tem sabor de conquista e vitoria para ambos.
Nosso primeiro olhar tem sabor de tudo de bom, pois teu olhar me conquistou e dominou meus sentidos.
Tentativas
Tentei, tentei em vão não falar das flores, dos momentos, do
nosso primeiro encontro .
Tentei não pensar em seus olhos, seus cabelos teu corpo.
Tudo eu tentei e depois de toda esta tentativa, percebi que
tu ainda mora em mim,ainda mais viva..
No encontro de uma Constante - Trajetória
Um primeiro olhar
O bastante para lhe desejar
Tudo aquilo que você possa precisar
Nem mais, nem menos apenas o suficiente
Para ser feliz e seguir espalhando essa alegria
Que em cada sorriso transmite um pouco
De toda a trajetória que eu não sei.
E ninguém poderá dizer
Que é tarde demais
Que não houve tempo
E o pouco que conheço
Vejo motivos suficientes
Para me orgulhar
De conhecer alguém
Importante de se conhecer.
Apenas agradecer pela alegria de comemorar
Mesmo em silêncio
Há felicidade de você estar aqui.
(trecho)
A melhor maneira de se conquistar qualquer tipo de mulher. É após o primeiro encontro, você presentea-lá com um sútil desprezo...
Na tentativa de recomeçar do zero parecemos dois estranhos no primeiro encontro. Eu buscando uma maneira de livrar toda minha timidez e puxando assuntos sem sentido para não deixar o silêncio tomar conta daquele momento. Passei tempo demais observando o seu jeito e a maneira que me fazia rir a todo instante que eu mal pude perceber que você ainda tinha um feitiço sobre mim.
Talvez essa minha vontade de querer mudar as coisas, de fazer com que não seja como antigamente me deixe assim, com medo de machucar meu coração. Quero descobrir o que tem atrás desse seu jeito que me deixa sem resposta para nada, que me paralisa por completo.
E no meio desse acerto de contas colocamos em jogo nossas vidas, nossos sentimentos, nosso coração, nós... Por tudo que fomos e o que somos nesse momento, estamos em busca de sermos felizes.
"Abri a agenda e vi alguns lembretes: Seu aniversário, dia do nosso primeiro encontro, passeio no parque… Peguei uma caneta vermelha e anotei: Dia de finados, dia que você foi embora."
Normal demais
A mentira vira rotina e eu acabo me acostumando,
No primeiro encontro,já dizem eu te amo,
As palavras se tornam fúteis,
Os abraços nos momentos de tristeza são sempre inúteis.
Quando nada faz sentido,o pesadelo não é mais castigo,
Não vale a pena crer em nada,repito sempre comigo,
E quando ligar-te em busca de socorro,
Caso negue-me,não se preocupe comigo,este tolo,
É que a mesma cena,nunca fez um capítulo novo.
Quando a gente gosta independe a que distância estamos, nem mesmo que falte o primeiro encontro que deseja-se acontecer, mesmo assim a gente sente falta."
Encontro
Ela ficou tão feliz,era seu primeiro encontro,seu primeiro beijo,seu primeiro tudo,e então sentada naquela mesa
olhando para ele,e ele observando aquele olhar,chama-se o garçom,pede o vinho e algo para beliscar,foi assim por
quatro dias sem palavras algumas ao menos "oi","tudo bem?" e até o "Adeus".
No qual seria o último dia,não se sabe porque seria o último dia,talvez não tenho rolado química ou algo do tipo
mais ela sentou-se e com aquele olhar doce,observando os casais em sua volta para e fixou-se o olhar para ele e imagina,
será que ele é o amor de minha vida,aquele que eu esperei por muito tempo,ele olhou com aquele olhar triste e carente,
pensando ... eu necessito tanto de você,que você me abrace e me beije,era tudo oque eu desejava agora.
E Então ela pergunta :
-Oque tens? ele supreso respondeu :
-Tenho falta muita falta : Ela pergunta :
-Falta de que seu moço? Ele sorrindo disse :
-Falta de amor,de abraços e carinho, essa minha solidão tenho falta de você.
Supresa ela olhou e disse :
- Não tenha mais isso no seu coração,não teras mais falta disso e nem de nada,Se eu te dissese que eu sou o seu anjo?
você me deixava entrar em teu coração?
Sem resposta ficam os dois em silêncio apenas se ouvia os seus suspiros,eles resolvem sairem daquele pequeno restaurante
e sentam-se numa praça,ficaram ali se olhando no estante passa uma linda e brilhante estrela cadente,os dois deram-se as mãos
e fizerão um pedido.
Ele derrubou uma lágrima,ela com suas mãos enxugou o rosto dele e disse :
- Porque choras?
- Não tenho sido feliz assim,por muitos anos. Disse ele
- Qual teria sido o teu pedido a estrela? outra vida? disse ela. ele responde:
-Você quer saber se eu quero outra vida ? Não não eu quero mesmo é viver e ter você.
Ela sorri e diz :
-Oque pediste?
-Eu só queria um abraço. ela diz :
- Você esta tão triste com você mesmo,que nem percebeu que esta me abraçando.
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