Preguiçoso
O preguiçoso não assará a sua caça, mas o bem precioso do homem é ser ele diligente.
Indolentes e preguiçosos, assim temos sido.
Mal acostumáveis à mornidão dos gestos,
Estafermos à paisagem multicolor.
Deixando-te prender ao chão por chumbo,
Não percebes que o tempo vanificado te oprime,
E experimentas o pior dos mundos?!
Quando abandonas a ti mesmo,
Pó e teia logo te amontoam.
Então quebra o teu pendor para a inércia e a letargia!
Interdita em ti a apatia da decisão própria.
Não sejas apenas homem ou mulher de gabinete.
Levanta-te e anda! Dá primazia em ti ao ser de ação.
Sim, eu sei: descansa, alimenta-te, contempla, planeja;
Mas de um pulo, põe-te de pé e afeiçoa-te à ação!
Homenageia enquanto pulsa a vida;
Não esperes o assalto da morte ou do impedimento.
Deve-se fazer, mesmo sem trilha ou ribalta.
Faça por Deus, pela família, pelos amigos,
Por um amor, por um bicho, por ti mesmo,
Mas faça!
Conjuga com o corpo o verbo fazer a qualquer tempo,
Ainda que simples e no singular.
Doravante, que tua divisa seja: fazer, fazer e fazer.
Quando defrontares com a eternidade,
Quando apresentares à contabilidade divina inarredável,
Quando te soar a hora final do teu balanço existencial,
E enfim, a ti for sonegado permanentemente qualquer possibilidade de ação,
Aí saberás, face a face contigo mesmo,
Por que tinhas de fazer algo ainda hoje, já!
Não Se Lamente, derrepente você é o único problema preguiçoso (a) e não está colaborando para que as coisas mudem pra você!
Já faz algum tempo que não escrevo nada. Ando tão sem inspiração, preguiçoso, insolente, com tudo. Mil e uma histórias para contar, a vida disparada em assuntos e eu aqui nesse rabujo literário, em cacos com minha alma. Ando muito desanimado. De saco cheio de tudo. Né depressão não. Nem problema psicológico. Talvez seja fase. É isso. Tô de saco cheio de tudo. Até para escrever... eu tava aqui pensando. O motivo deste texto nem era sobre a falta de escrever. Era sobre a minha ingratidão, a minha covardia com as pessoas, com a vida, com Deus, comigo. Tenho adquirido também alguns vícios de caráter. Tenho sido mesquinho comigo mesmo. Do tipo que não dá valor nas coisas que tem e pensando em coisas que não posso, nem devo ter. Isso tem me angustiado muito. Nem são coisas essenciais. Que eu preciso. Acho que nem quero querer, mas quero sem querer mesmo assim. Se eu conseguisse tudo que quero acho que nem ia querer mais. Ia ficar com que tenho hoje, pois eu sei que sou feliz com o que tenho. Só preciso mesmo é assumir isso.
FLORES, Leandro, 2020;
Da roça, na roça.
De manhã acordo.
A janela passada a taramela.
O sol preguiçoso.
A esbirra na figueira.
Café na tigela.
Bolo de fubá.
Broa quentinha, mamãe felizinha.
Cama de campanha rangendo como uma velha.
Hei pecado ser da roça.
Pecarei sempre por essa terra.
Mansidão, tranquilidade pito na boca.
O canário a tintirilar.
A brisa sopra as folhas secas correm.
A gente acorda cedo para ver o sol raiar.
Pássaros, borboletas e beija-flores.
Uma diversidade de multicores.
Cantares diferenciados, mas uma só harmonia.
Vivo aqui, sou daqui e aqui viverei.
"Para os cegos, tudo é escuro; para os surdos, tudo é silêncio; para os preguiçosos, tudo é má sorte...".
o choro pode durar uma noite , mas como sou preguiçoso meu choro nao dura nem 3 minutos
#BelloIronico
José o preguiçoso
José era preguiçoso.
Fugia de tudo e de todos.
Negava-se a trabalhar.
Estudar então. Sentia-se ofendido ao ouvir esta palavra.
Possuía um único objetivo em sua vida.
Deleitar-se em sua infinita preguiça.
Chegou ao ponto de ter preguiça de respirar.
Resultado.
Morreu burro de tanta preguiça.
