Preciso te ver todos os Dias

⁠Antes só do que ¨mais ou menos¨ acompanhado.

Faz bem o que vem por bem;
e não por bens. ⁠

⁠Talvez doa; colocar-se no lugar
de outra pessoa.

⁠O bom semeador semeia com amor.

⁠Amo o valsear das letras; belas como borboletas.
Leves como penas a formar lindos poemas.

⁠Me afastando de alguns;
aproximei-me mais de mim.

⁠Saborear cada palavra e depois usá-las em suas poesias.
Privilégio dos poetas e das poetizas.

⁠E pela minha lei fica proibido o amor ¨não correspondido¨.

⁠Cada poema é uma flor.
O amor é o polinizador.

⁠De nota em nota se compõe uma melodia.
De letra em letra, a poesia.

⁠Meu mineirês é assim:
aio socadim num pode fartá;
já o finarzin das palavras
eu deixo ora lá.

*Poema mineiro

⁠A fé que carrego comigo;
não se ofusca diante do perigo.

⁠O bom em falar de amor;
é que nossos inimigos não podem se opor.

⁠Trova e prosa.
Prosa e trova.
Trava língua.
Destrava memória.

⁠O bom observador vê em todo ser;
seu professor.

⁠Quando canta o sabiá;
canta junto o tico tico.
Também esse sofre,
por um amor não correspondido.

⁠Hoje estou preocupada
Sempre tenho
O sorrir
A esperança
Mesmo diante de problemas
Que podem serem pequenos
Para muitos
Tento e tenho que ser forte
Mas tem dias.....
Tem dias......
Que dá vontade de ser
Fraca
Fraca não
Louca
Louca não
Corajosa
Sim corajosa
E como dizem
Apertar o botão
Do
Exploda-se
Vou fazer o que quero
E não estou nem aí
Poxa como queria ser
Corajosa

⁠O sol nasce
A lua aparece
Isso só determina
O tempo cronológico
Marca a contagem
Diariamente dos nossos
Segundos
Minutos
Horas
Dias
Semanas
Meses
Anos
Aqui na terra
Busquemos
O amor
Não precisamos de dinheiro
Somente
Ame e
Respeite o próximo
Como a ti mesmo
Poesia pra ti

⁠Hoje recebi
A visita
Inesperada
De um amigo
Abri a porta
Estava beijando
Minhas flores
Suspirei e admirei
Tão bela presença
Tão rápido como
Chegou
Se foi
Mas cravou meu olhar
A inquietude
A rapidez
A visão apurada
Do belo
Das cores intensas
E o principal
A polinização
Sim além de se alimentar
Do néctar da poesia
Ele é será polinizador
Das flores poéticas
Tão pequeno
Tão forte
Onde chega
Presença marcante
Por si só
É sua característica
Foi embora de ré
Me dizendo
Mantenha as flores
Que eu volto

⁠Azul
Não tem mais graça
Não faz sentido
Cor do céu
Cor do mar
Cor de certo coração real
De um lorde
Lágrimas de todos
Fizeram um
Mar de água salgada
Para curar as nossas próprias feridas
Me afogo
De tristeza
Sou protegida
Sou acorrentada
Para não me perder
Mas preciso
Dessa imensidão
Para sozinha
Acalmar a mente
E compreender
Os projetos
Inacabados