Prazeres

Cerca de 1027 frases e pensamentos: Prazeres

⁠Minha mãe, meu mundo
Meu universo, meu tudo
Meu pensamento mais profundo
Meu maior anseio é oferecer-te o mundo

⁠" Auto-estima! "

Hoje Eu não sei o que sou
Porque o que Eu fui ontem me foi tirado
Nas minhas mãos Eu tenho o que sobrou
Pois meus pensamentos estão sendo persuadidos pelo o engano

Estou meio traumatizado
Pelos os acontecimentos que sucederam no passado
Estou seguindo resguardado
Porque a ingenuidade decidiu casar com o insano

Eu tenho uma auto-estima
Mas a minha já não pratica desporto
Decidi pôr o meu ego em baixo e a minha ignorância por cima
Porque até a amizade provoca uma dor pior a que deixa um morto

Já não sei diferir uns dos outros
Agora os meus olhos encaram todos iguais
Já sofri tantos poucos
Por isso uso este sorriso rasgado dos anormais

O mundo insiste em julgar pela aparência
Aparentemente Eu sou um ser que rejeita o próprio ser
Tento salvar a minha auto-estima desta decadência
Porque é ela que nos ensina a viver

GRÃOS DE ARROZ
Que faz o pássaro quando o grão de arroz que se
preparava para bicar é removido pelo
vendo da borda da janela?
Põe-se a procurar outro grão, pois os celeiros estão cheios.
Deixa, pois, meu amigo, de te preocupar e
sobrecarregar a testa. Não são as mulheres quase
tão numerosas quanto são os grãos de arroz?

Inserida por Klaesius

O tempo é o elemento essencial para a determinação das coisas!

Inserida por eudes_campos

⁠Eu e a minha desmotivação somos amigos tão íntimos
Intimidade que coloca a própria afeição por um fio
Quando a autoestima aparece para mim de bom grado, desconfio
Pois os meus sentimentos frequentam todos os anos o baile dos sismos
Esses provocadores do terramoto, jogadores de desiquilíbrio

Inserida por MONTEIROPH

⁠É difícil compreender o mundo se não o vermos com os olhos de ver
O mundo e as suas formas são fáceis de entender
Olha para o seu redor, nada está em teu poder
Ao menos que sejas um dos privilegiados para não reconhecer

Inserida por MONTEIROPH

⁠O mundo é o que é...
Um conjunto de regras desmedidas
uma coletividade individualista
Uma justiça que só defende injustiças
Uma ferramenta de alienação chamada democracia
Onde a liberdade de expressão é proibida e quando expressa não é ouvida

Inserida por MONTEIROPH

⁠Eu quis segurar no tempo e controlá-lo
Deixá-lo beijar a minha vontade
Eu quis matar o meu pensamento eternamente silenciá-lo
Deixar-me à deriva na calmidade

Inserida por MONTEIROPH

⁠"(...) o amor não é uma prisão e já deverias saber
Nem a fidelidade um dever
A sua vitalidade está em não deter
A liberdade é o seu dever

Inserida por MONTEIROPH

⁠Amar é desfrutar... Mergulhar
Ir bem fundo nas águas do mar
Num instante sair e se secar
De longe admirar e depois voltar
Como um pássaro que constrói seu ninho
Em seguida voa, voa e voa mas depois volta no lar

Inserida por MONTEIROPH

⁠Eu agradeço primeiramente Deus segundo meu esposo obrigado por tudo por me dar esse lindo presente que é um buquê de rosas eu sou muito feliz ao seu lado e quero está contigo sempre amando você eu sei que as coisas não são fácil são um pouco difícil mas a gente vai superar com Deus junto eu quero estar com você ao seu lado dando força coragem para você Deus uniu eu e você para ser um só eu sei que não foi por acaso e eu sei que não foi em vão mas eu te amo no fundo do meu coração eu não sou tanto de elogiar mas também não sei fazer poemas eu quero que Deus cuida de mim de você

⁠Jorge abraço agora estou carinho gosto de ficar bem pertinho

⁠" É CERTO QUE AS INCERTEZAS NÃO DÃO CERTEZAS "


É certo que as incertezas não dão certezas
Quando somos feitos com tantas diferenças
Aceito que a imensidão não aceita
Pois há um monte de direções que podem se apontar as setas
Olhe que o destino não segue tão recto como aparenta

Não basta olharmos para as indiferenças
Se não julgarmos, de quê adianta ser racional?
Será a diferença entre o homem e o animal?
Eis a sentença ao cair para o real
" A realidade é o Supremo Tribunal "

Não há conscidência
Quando tudo é dirigido pela regra da consciência
Só se pode medir um acto pela consequência
Bem como as palavras de pedras
Não faz parte da ciência, na realidade esta é a regra

Somos carrascos de nós mesmos
Os nossos próprios demônios
Os outros apenas existem para expô-lo
Existe uma linha tênue entre igualdade e diferença
Ambos são sinônimos de humanidade apesar da controvérsia

É certo que as incertezas não dão certezas
Como este pensamento inócuo
Não é justo ser julgado por quem seja
Do mesmo modo que ninguém deve dar valor aos seus defeitos
Condenando os dos outros

Inserida por MONTEIROPH

⁠" UM IMPETUOSO TEMOR ME ASSOMBRA "

Um impetuoso temor me assombra
Ameaçando mostrar os meus pecados ao mundo
Fez a coragem cair em suas manobras
Na tentativa de evidenciar o meu Eu profundo

Até um homem de fé tem seus pecados
Não é novidade... É a essência de ser humano
Eu tenho os meus, garanto-vos!
Não foi premeditado e não tenciono confessá-los

A minha dignidade anda com as pernas de avestruz
Tornaram-se bambas desde que tem este fardo
Parece mesmo o passado, todo pesado
Mas sabe que as provas nunca há de chegar nas mãos do juiz

Vendi a minha alma ao silêncio e os tagarelas descontentes estão
Nas artimanhas da vida temos que ganhar habilidades que não nos dão
Os meus pecados estão selados longe das portas desses tribunais
Bem que Eu queria a liberdade mas ela não é assim tão livre quando também é dada aos demais

Como a de qualquer outro homem
A minha coragem tem os seus vacilos
Nem tudo é tranquilo como as ondas do rio
A verdade é que traquinas não são apenas os macaquinhos

Mas o temor me segue e me cobra
Está bem diante da minha porta
Sou um homem de poucas palavras, não dou-lhe corda
Eu sempre pago as minhas dívidas mas dele não me importa

Inserida por MONTEIROPH

⁠" EM QUE PÉ ESTAMOS? "

Em que pé estamos?
Se nos pés que nos apoiamos não marcam passos
Se as asas que nos levitavam cortamos
Até parece que reduzimos a infinidade num facto escasso

Aonde está a compreensão?
Não sei qual de nós em nossos sentimentos gerou a desertificação
O teu coração quer me tornar num órfão de afeição
Eu olho para os teus olhos e hoje apenas refletem a insatisfação

Em que pé estamos?
Se de um ou outro tudo se resume a "tanto faz"
Se os sonhos e fantasias, juntos não enxergamos mais
Parece que bebemos dos relacionamentos tóxicos demais

Nem tanto em prantos nos encontramos
Mas em que pé estamos?
Quando o prazer nos abandona... Com quem ficamos?
Órfãos nos tornamos!

Nem Eu e nem você o erro aceitamos
O orgulho tem o seu defeito, olhe o quão crasso
Será que nos reduzimos ao fracasso?
Diz-me... Em que pé estamos?

Inserida por MONTEIROPH

" BEM QUE EU QUERIA TE ENCONTRAR! "

Bem que Eu queria te encontrar
Mas avistei-me com o teu desencontro
Não sei se a tua juventude se está a preservar
Pois pretendia alegrar os meus olhos

A imaginação ainda serve
Ainda é capaz de me alimentar
Nos bons frutos de sonhar se emergem
Os teus beijos incapaz de se esgotar

Cruzo os meus olhos ao horizonte
Para com os teus se avizinhar
No teu doce e meigo caminhar
Que me roubou o controle

Bem que Eu queria te encontrar
Deitada em todas as minhas promessas
Pois estou aqui, pronto para as realizar
E deixar as conversas p'ra conversas

O horizonte tem segurado o teu retrato
Não perco nem as horas e nem os olhos para o ver
Me sinto vivo apenas quando vejo teu rosto imaculado
Resido à beira da morte sem você

Meu pobre coração apenas fala de amor
Que vive cantando o son dos teus quadris
Meus lábios desérticos perderam sabor
pela falta da chuva dos teus beijos imperatriz

Bem que Eu queria te encontrar
Nos antigos lugares dos nossos encontros
Hoje Eu passei por lá
Apenas achei a arca dos segredos que escondo

No âmago do meu amar
Intensamente me deixei levar
Como nas ondas do mar
Mergulhei p'ra me apaixonar

Meus pensamentos escrevem p'ra você
Não desejando resposta alguma
Nas lembranças eu posso reviver
A felicidade nas mesmas alturas

Inserida por MONTEIROPH

⁠" DESAMAR... "

Não é legítimo
Nadar contra a corrente
Negar o desaguar do belo sentimento na gente
Ilegitimar o proeminente

Que conveniente
Mergulhar as emoções nestas águas pouco fervente
Colocar as lembranças nas espumas de esquecimento dos detergentes
Alegar que ninguém sente

Desamar...
A estúpida arte do desapegar
Teu coração a me abandonar
Minha vida a me negar

Minha pobre semente
Que nada dá no meu cuidar
Que perto de mim não quer ficar
Me fazendo seu ar descontente

A minha mão não foi feita p'ra plantar
Produz um efeito contrário como os desertos
Na lareira da paixão apenas cinzas se pode constactar
Fantasmizando todo o meu império

Desamar
Aonde se aprende?
Como se apreende?
Do meu bem gostar para o gosto das águas do mar

Seria fácil pois
Até para os dois
O gosto não passaria de desgosto
A fantasia e a realidade não teriam o mesmo rosto

Inserida por MONTEIROPH

" TRISTEZA "

Não consigo ser diferente da pessoa que fui habituado a ser
Até parece que o meu sofrimento no tempo está a entreter
Odeio este sentimento de pensar em vir-a-ser
O fracasso habita na minha pessoa não consigo rejuvenescer

Nunca confiei nos meus cinco sentidos
Preciso de um outro me sinto mulher
Comprei inúmeros quereres da vida com delitos
Hoje em dia só penso em devolver

A infinidade do céu só sabe me deixar de rastos
Suas cores vagas me tratam como seu enteado
Nele só enxergo nuvens que trazem tempestades, parecem o meu passado
É como se a vida quisesse que Eu presenceasse algum holocausto

Estou deitado no cansaço de nada ter
O quem me dera nos meus pensamentos só sabe corromper
O silêncio me guia num caminho de embrulhos para me conter
Ideias minhas não alcançam o estatuto para constar no paper

Adoptei os princípios dos santos
Não quero ver-me preso em prantos
Minha vida foi sempre uma história e tanto
Nunca colhi das plantas que planto

O horizonte ofereceu a esperança para as estrelas
Deixando a distância visibilizar todas as minhas sequelas
Sou apenas polém ao vento desejando se tornar uma pétala
Nunca fui bom com as palavras, não fui feito para ser tagarela

Como as ondas do mar
Meus sentimentos apenas criam turbulências
Que caminho rumar?
Quando as trilhas só dão as inconveniências

Sorriso nasce em rios de más vivências que leva
Lágrimas secam em goladas molhadas de cerveja
A solidão me seduz diante da saudade que me beija
Que romance o meu, no dia dos namorados em mim só amanhece a inveja

Inserida por MONTEIROPH

⁠" NADA! "

Passaram-se já alguns anos e nada, permaneço igual
Tal igual as ruas esboracadas do meu bairro
Já fui tanta coisa mas nada, arranca de mim o que Eu tenho de racional
Como a dita fantasia dos sonhos acordados

Ás vezes me sinto tão insuficiente para mim mesmo
Eu tenho medo de fechar os olhos e abri-los quando velho
Meu pensamento tornou-se insignificante como todo o resto
Perdi meu ser crítico para este senso comum modesto

Ainda ontem tinha catorze e hoje celebro os meus vinte e três
Passei por tantas transformações e lições dos quartéis
Não sei se estas palavras surgem da embriaguez
Mas nada produz um sentimento como se Eu tivesse alguma invalidez

Não me arrependo de ter sido Eu mesmo
Mas de cada acto meu que foram tão pequenos
Quando precisei ser grande fui sereno
Como se Eu fosse as gotículas de águas que chamam sempre pelo o inverno

Os sonhos desgastam-se quando nos desapontamos
A paciência e a persistência ás vezes nos abandonam no combinado
A coragem segue os fracassados
Pois nada ocorre conforme pensamos

Inserida por MONTEIROPH

⁠" Eu queria poder ser diferente!"

Eu queria poder ser diferente
Sem pensar em que penso, agindo normalmente
Um homem com bom censo,
Não escondendo o que sente

Eu queria conhecer a lealdade verdadeiramente
Seguir os seus propôsitos, ser humilde realmente
Um homem bondoso,
Com uma personalidade transparente

Eu queria mesmo ser você
Sem defeitos e com qualidades para se convencer
Ter acções independentes,
Viver a vida e poder se compreender

Eu queria mesmo ser encantador
Não mulherengo mas paquerador
Acreditar em Deus, ser crente e fiel
Imprudentemente sou um ateu infiel

Eu queria amar um belo sorriso
Em uma só pessoa encontrar o paraíso
Um homem com sentimentos submisso
Eu queria mesmo se apegar nisso...

Inserida por MONTEIROPH