Posso ser Legal posso ser Chata

Bem, eu pensei bem... E vejo que realmente não era pra ser daquele jeito que pensei que seria. Fiquei um bom tempo tentando encaixar as memórias de forma que fizesse sentido e que eu pudesse ter a mente livre, eu sei que não consegui completamente, mas, agora entendo um pouco do que antes estava obscuro pra mim. O amor não necessariamente será recíproco na mesma intensidade, e se for, os gestos e demonstrações certamente não serão. Cada ser carrega em si medos absurdos, e até mesmo o medo de amar. Pode parecer hipocrisia dizer isso, mas, não é. Quem diz que ama perfeitamente sem medo algum que me perdoe, mas, antes de amar eu senti medo. Porque com o amor muita dor vem junto, o amor sofre. E se a pessoa pra qual direcionamos o amor não entende nosso sofrimento, passa a ser confuso, e confusões causam mais sofrimento. Ou seja, o sofrimento é o momento mais recíproco do amor. Quando eu sofro, e minhas atitudes em decorrência disso fazem o outro sofrer. Nós sofremos juntos, não pela mesma razão talvez, mas sofremos.


Montando esse quebra cabeça de memórias eu pude ver que durante muito tempo eu era toda amor, e cobrava a reciprocidade disso, achava que havia algo completamente errado comigo. Achava que eu amava demais. E sim, eu amava demais. Era tanto que sofria de verdade quando pensava na possibilidade de não ser amada da mesma maneira. E tudo o que eu pedia aos céus era: um amor que me ame como eu amo.

A vida e o tempo foram passando, e eu pude ver que não dá! Não há possibilidade do amor ser da mesma forma, em intensidade, expressão, etc. Até porque me vi do outro lado da moeda, e hoje eu que amava demais (não que não ame), sinto como se meu amor ainda fosse pouco perto do que recebo, e entendo a maior injustiça já cometida por mim: querer que alguém ame igual. Pois se hoje penso que não consigo retribuir tanto amor, sei (com certeza) que ontem eu já causei em um alguém esse mesmo pensamento.

Em suma, o amor nos faz mais justos, e hoje peço perdão aos céus por querer colocar amor nas pessoas goelas à baixo. Não é assim que se faz. Antes, que eu tenha mais amor, e que livremente possa oferecer. Pois é mais leve o fardo daqueles que amam demais, doloroso de fato é olhar pra si e ver que o amor que tens é ainda tão pequeno e frágil, e que recebe mais do que dá.

Vai amor aí?

Tomara que a vida nos convença que a saudade não compensa e que todo mundo pode e merece ser feliz!

Ser aduto é tão chato...as veses.

A desigualdade social poderá ser eliminada no futuro, quando a ciência descobrir um meio de dar a cada ser humano o mesmo grau de inteligência.

Só em ti viajo
Entre carícias, desejos
Com todo o meu ser.
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Descobri na dor algo que jamais havia sentido antes, apesar de ser insuportável ela me mostra que ainda estou vivo.

Toda a alegria merece ser compartilhada, com as pessoas que muitas vezes estando longe, são presentes, se revelando boa e saudável companhia no momento de alegria.

"Ser poeta é ser realista. A vida é realmente impagável e maravilhosa."

Seja uma pessoa melhor do que você pensa ser.

Ser pobre não significa ser inferior a ninguém.
Mas sim,não dar valor ao que a vida nos oferece,que é a oportunidade de saber viver o presente.

Nunca trabalhe para ser superior aos outros.
Porém,desempenhe-se em buscar o melhor para todos.

O ser humano vive buscando felicidade, e quando a encontra não da valor, depois reclama com a vida, como se ela fosse culpada de nossa estupidez...

"Deixe o rio correr. Ele só toma o destino que tem que ser...".

Quão egoístas podem ser as nossas vontades e ações,você já parou para pensar nisso ?
Quando o nosso EU diminui, podemos ver a bondade e o amor de Deus crescendo em nós.
Pois não mais olharemos só para o nosso Eu.
Tampouco viveremos só para nós mesmos.

As vezes. Estar no meio de um furação, pode ser o ponto de partida ideal. Para coisas inimagináveis!

E chega uma época da vida da gente, que ser certinho demais cansa, é chato, bota a gente num tédio danado. Dai, a gente que já se acostumou à mesmice, fica traçando estratégias pra ser um pouco mais ousado. E só o fato de sair à rua se sentindo um espetáculo, já é uma aventura daquelas de dar inveja ao Indiana Jones. E a gente volta pra casa com a sensação de que andar por ai com sorrisinho no rosto, é a melhor coisa do mundo. Assim, aos poucos, a gente vai se autorizando a ser um pouquinho mais atrevido e passa a se divertir com tantas coisas boas que a vida passa a trazer pra nós, e que estavam guardadas por falta de uso.

...e chega um dia em que a gente cresce!
Passamos a ser mais críticos, mais exigentes, mais meticulosos, mais chatos - me desculpem a verdade!
E crescer significa abrir mão de ser idiota de vez em quando, de falar abobrinhas e outros chuchus, de ter que ser coerente, sensato - sempre - que saco!
A gente cresce e esquece uma coisa boa que não trouxemos com a gente: nosso lado infantil - como diriam os mais letrados - ou o nosso lado mais idiota - como EU diria!
E dá uma peninha... Não se abandona assim alguém que só fez tanto bem pra gente... Mas a gente abandona, afinal, o que irão falar de nós? O que irão achar? O que isso, o que aquilo, o que, o que , o que ... Meu Deus me tira daqui, por favor!
Até o dia que a gente se dá conta - Graças à Nossa Senhora do Bom Senso - que crescer demais é um pé no saco! É feito andar de terno e gravata sob um sol escaldante de 40º...na sombra!
Então a gente relaxa... Relaxa e se encaixa de novo naquele nosso lado perdido, desmiolado, engraçado, inconsequente (adoro esta palavra)... e finalmente a gente entende que crescer é preciso, mas nem tanto, nem tanto...só o suficiente pra gente não sair por ai dando saltinhos no meio da rua e mordendo os coleguinhas... Não na frente dos outros!

A esperança é a última que morre. Mas, se assentada na volatilidade inútil, ela pode ser a primeira que mata.

Alguns precisam simplesmente existir,
outros precisam mais...precisam ser.
E há ainda, aqueles que precisam que o outro também seja, para que ele mesmo, possa enfim, existir.

Que tipo de ser humanos estamos formando, criadores de idéias ou repetidores delas ?