Posias de Amor Querido
DESISTIR OU SEGUIR EM FRENTE?
Que minha vontade de desistir
seja menor do que
o meu desejo de seguir em frente.
Nara Minervino
MENTIRAS E VERDADES
Quando uma mentira é fielmente sustentada como verdade, ela deixa de ser o que é.
Nara Minervino
MUDANÇAS
Não me importa saber
que vou mudar as coisas.
Importa-me saber
que eu tento mudá-las.
Nara Minervino
A VIDA
Quão cruel e inusitada é a vida
que, sendo única, é capaz de
transpor e de dispor, sozinha,
de tantos corações.
Nara Minervino
Não temos vergonha de ver a nossa sombra. Aceitamos a sombra como parte de nós mesmos, porque senão ela não diminui.
Por que vocês dão tanto valor a títulos? Sabe, quanto mais a gente evolui menos a gente dá valor a títulos. Porque na verdade somos todos exatamente um só. Honramos o outro não pela forma que o tratamos, mas pela forma como o sentimos.
CAIU NA BOCA DO POVO?
Levanta, ergue a cabeça e masca um chiclete (de preferência, com a boca bem aberta), apronta o teu mais lindo sorriso, coloca-o no rosto e sai, sem dar a menor atenção para a plateia que te admira, mas, não tendo a coragem que tu tens, tenta te denegrir.
Nara Minervino
VC vai abrir mão dos seus sonhos e objetivos ,vai mudar tudo ate quebrar se necessário e mesmo assim não terá valor nenhum.
Passara por cima de seus objetivos deixara metas um pouco de lado, mesmo assim sera como si não tivesse feito nada, vai rasgar a alma sangra o coração todos as noites num clamor, ou oração e será como nada, a chamada renuncia ou sacrifício para os outros não tera valor algum mas pra mim sempre sera a maior liçao de amor.
METAMORFOSES DA SOLIDÃO
Presa em mim.
Introspectiva
Perdida
Desiludida.
Dor interna
Afastamento
Solidão
Isolamento.
Choro insano.
Me perco
Desabafo
Entorpeço.
Lentamente
Enlouqueço.
Sim?!
É o fim?!
Da dor
Da ausência
Da falta?!
Que alegria
Euforia
Agonia!!!
Que lástima!
Me conheci
Redescobri
Sobrevivi.
E agora
Mundo afora
Espera
Por alguém
De outrora
Que chegou
E foi embora.
Já é hora!
Nara Minervino
Escárnio
Por estar fronteiro olho voltado,
Finjo não ver jocoso enfastiado,
Galanteios vindos de dois lustres,
Às minhas madrugadas ilustres.
Atalhar meu perplexo tagarela,
Tácito oco escudado da janela.
Delas faço vénias suas puerícias,
São incautas naturas vãs carícias.
De nereidas trajadas ousam ensaiar
O meu fronteiro voltado pro mar.
Sou injusto inauguro cem na vida.
Nereu em turba vulga nereida garrida.
Árduas por mim velejaram tal a afã,
Que vísceras trópicas alastram piã.
Sujeiras imperativas vossa libido eros,
Que importa a mim se um e um é zeros.
A sobeja supera excedente mínimo,
Em vós Minerva admiro o acrónimo.
Apego-me ao asco julgo-o plagas vossas,
Nós nobres patrícios gozamos das nossas.
Pobre idílio meu não evoca sufrágios,
Só verde salpicando de tardo adágios.
Quotidiano rural que de cabal não cabe,
Mito de Zeus sem ética de que se gabe.
Vivo coral sou de espelhos que te espelhas.
Mãe de Braga por um canudo vê fedelhas,
Na pátria retórica trovam outras histórias,
Bem-ditos dizeres que de vós faz simplórias.
Do quotidiano sepulcro jazo vivo e a andar.
Desde que li gregório suco puro quis vomitar.
Brando digo lado-a-lado com o inimigo,
Estarei eu exacto limitado lobrigado comigo?
Cã minha cariada lucidez não é com certeza
De omnisciente, nem exórdio olhar de clareza.
Não há curso que me diga nem polpa que toste
O tártaro cuspo obliquo pra que não mire hoste,
Na verdade, não estou fronteiro, não olho voltado.
Púlpito verdades eloquentes temo não ser tocado,
Temo demasiadas barreiras sou homem galego,
Dúbio de mim, estimo que não instiguem mais degredo.
Quando me intitulei ser sabendo da sensibilidade,
Não esperei despudor nem ambíguo de humanidade.
Curso rio da mesma veia que em vós algoz se ateia.
Orgulho-me de vis incubada ser mãe de mim e não freira.
Se sou nada e ao nada reduzido estou vou ser bicho.
Não porque mo disseram, mas porque bicho vive no lixo.
Sou sentida hipérbole de mim ser humano em auxese,
Coo o estranho sem maldade fico aturdido com lustres.
Onde Jaz a Borra Fria
Vou fazer um mau negócio,
Mas ainda assim vou fazer
E não sei porquê, é contra o ócio.
Vou pegar na caneca
De café frio de ontem
Que deixei por beber.
Tiro da lapela cem por conter,
Mais um comprimido pra me erguer,
Pra aumentar a dócil doze
Do meu amargo pró renascer.
Vou contra-indicar a indicação
Do concelho médico e a merda de ética.
Aproveitar a deontologia da vida,
Rasgar em mil a bula,
Só para não ter saída.
O traço de ilusão, desfaço
Em pó sem dó nem contemplação.
Vou senti-lo no meu coração,
Bater de mentira e fantasia.
Vou sobrevoar sobre este dia
E o tempo irá pairar sobre mim.
Jogar do bordo da mente que apavora,
Atestado de alucinação.
Arritmia da chuva fria que cai lá fora,
Que cai como lamina na minha audição.
Da guilhotina destravada
Pelo carrasco do desgosto,
Sem saber que ceifa
Do mundo uma alma pelo pescoço.
O beneplácito da justa injustiça...
Pior não é ser mista, é ser zarolha.
O pior é que a cabeça é roliça
E rola o mundo e a visão da vista.
Minhas mãos atadas no grilhão,
Ainda podem sufocar o carrasco,
Só não podem dar mais ao cão,
Um ensanguentado osso
Nem à mulher aquele libido desgosto.
Findo posto, crânio rola
E tudo vejo, tudo sou e me consola.
A cada amasso que levo, tombo.
Crânio estala, escalpe hematoma.
Sinto tudo, parece ate ter visto um pombo!
Mas estalar-se-me um dentre no duro
Paralelepípedo negro de granito.
De tão sarcasmo escarrado que foi,
Não me sinto mal nem aflito.
Só sei que estou para aqui
Olhando para um lado nenhum,
Como quem deita na relva enamorado.
Ainda que corpo já não tenha,
Mesmo assim ninguém me apanha.
Pelos vistos já não estou nem sou,
Sou só coisa pendida com é leve a teia de aranha.
Ai que manha, esta vida!
De invólucro tão comprimida,
Como pra culatra do revolver
Num ápice envolve alma aturdida.
Carrasco por onde andas?
Quero para mim esse capuz preto!
Pois da minha alma é certo
Que ando aqui porque vegeto.
Carrasco... Responde!...
Ou tenho que esbracejar?
E se o faço... sou lagarto a quem cortaste o rabo.
Mais tarde ou mais cedo vou-te apanhar.
Esbracejo, esbracejo, bocejo...
E vejo parede por todo lado.
É que é uma merda de um cubículo
Onde tenho esbracejado.
Tenho quatro paredes abstractas,
Vê lá tu como te tratas.
Que do carrasco precisaste,
Ca porra do amor arrastasse,
Para este findo dia à falta de ética.
Já não mais me faz companhia.
Pois minha alma se repleta,
Da caneca de outro dia onde jaz a borra fria.
Ficou alguma coisa por dizer ao carrasco?
Aguarda que uma borrasca de água se faça,
Tira da lapela mais cem por conter.
Na ética do carrasco há um capuz preto
E na deontologia, lâmina que faz chover!
𝑶𝒏𝒐𝒎𝒂𝒕𝒐𝒑𝒆𝒊𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒅𝒐𝒔
Pele com pele, na pele._________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Mel na pele te barro,___________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Tua melanina tom pastel,_______𝗪𝗼𝘄!
Nu, minha pele te narro!________𝗕𝗹𝗮́!
Digo-te ao pé do ouvido,________𝗠𝗶𝗮𝘂!
Escrito em papel papiro,________𝗖𝗿𝗿𝗿!
Travesso lascivo deliro,_________𝗡𝗵𝗮𝗰!
Pele de clitoria ternatea,________𝗥𝗼𝗻𝗿𝗼𝗺!
Clímax, libido trago fluido._______𝗔𝗮𝗮𝗵!
Pele com pele, esse sabor a mel..._𝗣𝗮́𝘀!
Esse nosso fel... esse teu abrigo!__𝗛𝘂𝗺!
Ao passar entre meio as pessoas a tua volta, passes como uma cruz, pois serás por elas crucificados ainda que tenhas o coração puro e a alma transparente, porque assim foste Jesus Cristo em meio a multidão.
Vírus do bem
A um noticiário pus atenção
Ouvi do repórter a interrogação:
- Por que não existe medicação
pra combater todo tipo de virus,
assim como existem pra's bactérias?
O médico respondeu - lhe assim:
- A bactéria é organismo completo,
já o vírus não.
O vírus precisa de um outro organismo
para sua acomodação e existência,
por isso ataca as células de outros seres vivos para sua sobrevivência!
Então a medicação poderia destruir as células,
destruindo o organismo também!
Foi aí, que eu pensei meu bem...
Veja bem!
Se existem vírus do mal...
Por que não poderia existir vírus do bem?
Daí, que poderia ser assim:
- O vírus do bem, iria fazer o vai e vem,
igual carinho na linha de trem!
Ele levaria o remédio ao invés da doença,
isso poderia fazer a diferença!
Isso tudo pode ser parte da minha crença,
mas ele iria combater o vírus do mal,
e na luta que se veria a disputa.
Queria ver o vírus do bem vencer,
assim combater qualquer vírus do mal!
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