Frases sobre portas
Não quero alguém para dividir a cama e depois ir embora, quero alguém para compartilhar o porta-escova de dentes, subtrair a solidão e multiplicar os bons momentos.
Mãe, aqui estou no dia de hoje,
Batendo à tua porta, procurando a tua companhia.
Não me desconheças nem perguntes quem sou.
No fundo de mim mesmo, apesar de tudo o que houve,
Das incompreensões, do pó e da amargura,
Das misérias que pratiquei e que praticaram
Contra mim; apesar da experiência do ódio e do amor,
amargos ambos,
Sou o mesmo filho que deixaste
Na orfandade
Quando partiste,
Estrela materna, flor de beleza,
Que o vento gelado crestou na juventude.
Se um dia eu sumir da sua vida, saiba que eu lutei pra ficar, mas foi você que abriu a porta pra eu sair.
Quando você quis ir embora eu aceitei e te deixei ir. Você encostou a porta e eu fiquei observando um bom tempo só pra ter certeza de que iria mesmo e não faria como as outras vezes, que dizia ir, me deixava um caco e voltava para colar como se nada tivesse acontecendo. Dessa vez foi diferente. Enquanto você demorava pra voltar eu fui fechando a porta devagar e tranquei. Agora cê bate na porta achando que tem pão velho? Não tem pão velho, seco, feito na hora, não tem nada. Só tem essa porta trancada e as janelas? Nem tente pulá-las. Aqui você não entra nem com reza.
{Ordem de despejo}
Um mistério de amor
Renasce no momento
Em que atravesso a porta do teu apartamento
O silêncio profundo de teus olhos em brasa
Os respingos da chuva, o relógio que atrasa
E sentados no chão num dilúvio de sonhos
Bebendo a explosão de soluços risonhos
Corremos pelo trilho da cortina fechada
Enfrentamos o brilho da vidraça molhada
Tuas taças azuis tua boca escarlate
Meu terror me conduz, cão que morde não late
Quando eu despertar na escuridão
Procurando pedaços de razão
Deixa a chave na porta por favor
Que agora eu vou fugir
Pra não morrer de amor
Mistério de Amor
(por Xelhi Hypnos)
Pseudo-cura...
A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite. E, mais uma vez, antes que seu coração acalmasse, um filme completo passou por sua cabeça, fazendo com que por alguns instantes, pensasse em fingir que não estava ali.
Outra vez a campainha toca. Mais três toques desesperados. Ele ainda hesita em abrir. Sente um frio no estômago, um mal súbito. As mãos suam, tremem, entrelaçam e se desentrelaçam, e ele ainda hesita em abrir a porta. Pensa mais um pouco, dá alguns passos em direção à entrada do apartamento, mas outra vez, recua. Ele não estava preparado para aquele encontro. Era melhor ficar quieto. Era melhor cumprir a promessa de que não mais lhe abriria a porta.
- Por favor, eu sei que você está aí...
Ele não resiste.
E lá estava ela, toda linda, com os mesmos olhos vermelhos de sempre. Frágil, carente, magoada, decidida, arrependida, perdida.
Ele sabia exatamente o que aconteceria poucas horas depois, mas, mesmo assim, a abraçou como se aquele momento fosse o único. Como se nada mais existisse além daquele corpo que implorava carinho, apoio, ternura. Quando a tinha nos braços, não importava o depois. Quando a tinha nos braços, o mundo não existia lá fora. E era exatamente ali que ele passaria toda a vida, se ela quisesse.
Estava frio. Ele oferece um chá.
- De camomila...Ela balbucia. Precisava se acalmar...
Ele prepara o chá, coloca na mesma xícara de sempre, e a serve, admirando como ela continuava linda mesmo estando tão brava. E, assim, enquanto o mundo continuasse a não existir lá fora, ele cuidaria dela, exatamente como todas as outras vezes em que ela batera à sua porta, sempre decidida a não mais se sujeitar àquele amor que a aprisionava, que a sufocava, que a machucava tanto.
O telefone toca. No visor, ele sabe muito bem quem é.
Desespera.
Ela atende, chora, briga, diz palavrões, acalma, ouve, entende, sorri de leve, pede desculpas, diz que ama, que ainda quer, que é o homem da vida dela, que volta, claro que volta, que voltaria sempre...
Desconsolado, ele se senta no sofá. Ela se posiciona ao lado dele, e sem entender o quanto seu coração está cortado, toma-lhe as mãos, beija carinhosamente, agradece pelo apoio, e com um brilho nos olhos, o brilho de quem vai voltar para seu amor, se isenta de qualquer culpa por fazê-lo sofrer mais uma vez.
- Ninguém manda no coração. Se eu pudesse, escolheria me apaixonar por você...
O mesmo filme se repete. Ela vai embora. Ele não a leva à porta. Apenas ouve o som de seu salto alto a ecoar pelo corredor agora com direção certa e definida.
E ele fica ali, a esperar a próxima noite em que ela o procuraria, decidida a não mais se sujeitar àquele amor que o machucava tanto.
A campainha da porta toca insistemente por três vezes. Logo depois, silêncio. Silêncio e um salto alto a ecoar pelo corredor com passos inquietos do outro lado. Ele conhecia aquele andar. Ele conhecia aquele toque de campainha. Ele podia sentir a respiração de quem batia à sua porta àquela hora da noite.
Outra vez o mesmo martírio. Outra vez sentiria a dor e a alegria de tê-la nos braços, de fazê-la dormir, e depois vê-la partir com o olhar apaixonado de sempre, apaixonado por alguém que não era ele.
Ele abre a porta.
Ela não está mais com os costumeiros e lindos olhos vermelhos. Um sorriso largo lhe enfeita o rosto. Na face, a avidez de quem tem uma ótima notícia a contar. No chão, uma mala, ao lado de suas pernas tão bem torneadas.
O coração lhe salta à boca. Seus olhos não acreditam no que vêem. Será que era mesmo isso que estava acontecendo? Será que ela finalmente percebera o quanto ele a amava? Ele, que sempre esteve à sua disposição, que cuidava de suas feridas, que a aceitava incondicionalmente, que se machucava com suas indecisões, mas sempre a acolhia, que várias vezes abrira mão do próprio orgulho, que tantas outras fora criticado, apontado, desrespeitado. Será que agora seria para sempre?
E ela continuava ali, agora com o olhar verdadeiramente apaixonado, brilhante, faiscante! Não estava mais carente. Parecia firme como uma rocha. Não trazia mais o ar arrependido e distante de outrora.
Apressado por um novo desfecho, ele segura a mala nas mãos. Carinhosa, ela sobrepõe as suas às dele. Mas fica inerte à porta do apartamento.
Um a um, ele retira os dedos da mala. Uma lágrima lhe desce dos olhos há pouco tão ávidos por viver de verdade aquele romance. Ele não consegue entender. Dessa vez, não sabe o que está por vir. No fundo, preferia os poucos momentos juntos à incerteza daqueles intermináveis segundos.
Ela continua estática.
- Por que não eu? – enfim, ele conseguiu sussurrar.
- Porque eu encontrei alguém que não me ama mais que a si próprio – respondeu ela, isentando-se de qualquer culpa por fazê-lo sofrer para sempre.
No telefone, um novo nome a chama. Ele sabia que ela não mais voltaria a procurá-lo no meio da noite, de olhos vermelhos, frágil, carente, perdida.
A felicidade é quando a oportunidade chega e a porta está aberta.Somos solicitados,atraídos e guiados para tudo aquilo que formulamos na nossa imaginação..
Salve-Me
Amo você como eu nunca amei ninguém antes
E eu preciso de você para abrir esta porta
Se ao te implorar pudesse, de algum modo, mudar a situação
Então me peça também, eu preciso tirar estas coisas da minha cabeça
Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras
Eu nunca pensei que precisaria dizer
Outro dia sozinho é mais do que posso suportar
Você não vai me salvar? Salvação é o que eu preciso
Eu apenas quero estar ao seu lado
Você não vai me salvar? Eu não quero ficar
Apenas vagando sem rumo neste mar da vida
Você não vai...
Preste atenção querida, por favor não saia pela porta
Estou de joelhos, você é tudo que eu estou vivendo
Eu nunca pensei que estaria dizendo estas palavras
Nunca pensei que encontraria um maneira
Outro dia sozinho é mais do que posso suportar
Você não vai me salvar? Salvação é o que eu preciso
Eu apenas quero estar ao seu lado
Você não vai me salvar? Eu não quero ficar
Apenas vagando sem rumo neste mar da vida
Nosso Refúgio...
Atrás daquela porta um outro mundo
Iluminado na penumbra reluzente
Na paixão encoberta e desvairada
No desejo lânguido e irreverente.
Atrás daquele amor uma poesia
Pura e forte na essência primitiva
Eterno amor na solidão acompanhada
Transcende os muros da distância invasiva.
Atrás daquele beijo uma saída
Tortuosa e livre na sublime intenção
Sacia a fome do ultrajante desejo
Liberdade aceita em perfeita ilusão.
Atrás daquele tempo a eternidade
Na vastidão dos caminhos a percorrer
Voracidade na vivência lírica
Rendição consentida, reencontrando o ser.
“Desejos por detrás da porta”
Anseio tal qual um lobo faminto para saber de seus segredos, não importa se queres a terra ou o mar, seu desejo eu vou conquistar.
A porta sempre andou fechada, mas seus passos podiam ser ouvidos à distância, o perfume e a sua risada inebriantes teciam o caminho que as estrelas deviam iluminar.
A briga agora é contra minha timidez, sei tudo o que você faz e também o que já fez, não sou estúpido em me declarar, mas o tempo vai caminhando a longos passos mais uma vez.
O martírio é passageiro, mas seu amor não é veraneio, sou capaz de mudar minha vida, preciso além de seu abraço, também dos lábios teus.
Ouço histórias e canções de amor, verdades e decepções,nada que me abale,sou poeta graças a meu coração, às vezes sofro calado, noutras choro sem convicção.
A verdade é que fui fiel nesta batalha, nunca lutei procurando outra paixão, corri muitas vezes embasbacado, era esperado teu aceno para assim viver com razão; abrir a porta não foi nada, agora quero teu coração.
Saudade do que não viveu e nunca poderá viver é uma porta trancada dentro do coração e só Deus tem a chave para abri-la.
Mamãe
Pelo dia vi o sol,
Pela noite as estrelas,
Pelos sonhos Deus,
Pela porta minha ninguém,
eu disse:
- Mãe onde está
ela disse:
- Em teu coração !
Eu tranco a porta
Pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora a porta está trancada
A porta fechada
Me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo que era seu
E o que você quer?
Orientação?
Eu tranco a porta pra todos os gritos
E o silêncio também está lá fora
Agora a porta está trancada
Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
E deixo as portas abertas
Eu pulo as janelas
Será que eu tô trancado aqui dentro?
Será que você tá trancado lá fora?
Será que eu ainda te desoriento?
Será que as perguntas são certas?
Então eu me tranco em você
Eu me tranco em você
E deixo as portas abertas
Noite de Natal
Passou a noite de Natal.
A porta não se abriu.
Você não apareceu, não vi seu rosto e nem seu riso
Não, eu não vi você.
Por todo era minha única esperança
E você, você não apareceu
Fugiu, sem pensar.
Não olhou para nada
Simplesmente sentiu-se e se fez egoísta
Nesta Noite de Natal.
Olhei na janela, fechei a porta.
Preciso continuar a sonhar.
Com uma vida bela, e ser mais sublime
Para não viver do passado e ser desse buraco
que você tentou me colocar
Era Noite de Natal
Ninguem abre a porta mais ele entra assim mesmo
o MEDO se instalar em nossas vidas e nossos olhos passam a descofiança, existem muito medo, medo do perigo, do desconhecido, do diferente mais talvez todos os medos se baseiam em um só o Medo de não sermos amados!!!
A porta da paz de espírito encontra-se muitas vezes entre as dunas das dúvidas acertadas, enquanto que as portas para as tempestades de alma acham-se entre as certezas em erro.
