Porque as Pessoas nos Deixam Tristes

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Ser feliz. E eu sei que parece bobo, mas é válido ressaltar. Na maioria das vezes a sociedade – e as redes sociais – parecem lugares em que todo mundo quer provar que é feliz ou que tem uma vida melhor que a dos outros. Não se sinta obrigado a participar desse jogo. Veja o que você já conquistou e se encante com isso. Encante-se com o que ainda pretende conquistar e entenda o contexto disso na sua vida. Forjar felicidade ou objetivos que não são seus nunca fez ninguém feliz.

Então me deixa ser claro e te explicar uma coisa: corações partidos são reparados com o tempo, com o acaso, com técnicas que a gente nem sabe se funcionam, mas tenta. Acho que na verdade eles se curam da tentativa. Ou nunca curam, a gente que consegue mentir bem pra gente e acredita. Cê mente bem? Mente pra si, mas não tenta mentir pra mim porque eu quero ajudar. As coisas aí dentro tão meio dilaceradas, tua bússola não funciona mais, não dá mais pra apontar pro norte. Então vai pro sul. Vai sentir algo gelado, frio, que peça abrigo e não dê. Sente um pouco do escuro, chora, vai, chorar faz bem e lava o rosto, deixa tuas marcas nas olheiras e põe pra fora. Eu acho que a gente não cura, a gente drena. Drena a tristeza e drena todo o resto até perceber que secou e pronto. Depois de secar, você volta aqui e me diz que não arde, mesmo que esteja ralado. Me diz que montou a bússola no sul e que aquilo lá virou um norte. Isso acontece muito, essa coisa da gente se reinventar, se realinhar, se descobrir do avesso. E faz bem porque a gente explora o tato no escuro. A gente explora os sentidos e põe o instinto pra funcionar mais do que o pobre coração.
Dia desses você volta e redescobre esperança no meio da dor. E me conta que era impossível ter visto antes porque a gente não enxerga bem quando é escuro. Me diz que não sabe pra onde ir, mas que agora a sensação é diferente: você quer ir. Talvez queira ir pra um lugar que não parecia claro, exato, bacana ou coisa e tal. Mas as suas coordenadas mudaram, tua tatuagem é outra, teus modos descobriram um novo jeito depois de drenar a angústia de um coração partido no passado.

Me liga quando o sorriso não tiver cabendo no rosto e você quiser compartilhar com alguém o riso e os lábios. Liga pra dizer que tá meio tarde e você não tem onde ficar e pergunta se pode cair lá em casa. Sempre tem espaço pra você mesmo que não haja espaço pra nós dois no mesmo lugar. Sempre tem um pouco de mim deixando você chegar pra me provar que a vida é maravilhosa, como você diz. Me liga, mesmo que seja pra me acordar. Eu juro que não fico bravo com a tua voz – e não fico mesmo. Me liga pra ficar em silêncio e cair em prantos soluçantes… É que o teu choro é mais gostoso que a chuva caindo lá fora e eu prefiro te ouvir falando dele a passar a noite sozinho.
Me liga mesmo que não for pra me pedir abrigo. Ou pra brigar comigo por não ter aparecido no seu aniversário. Eu costumo mandar os presentes por correio porque não ia aguentar ver aquele agradecimento sinceramente amigável brotando do seu rosto. Liga e eu te apresento um amigo. Alguém muito melhor que eu enquanto eu morro por dentro de ciúmes de você. Enquanto eu fico parado, numa mesa de bar, ouvindo os seus mundos colidirem. O meu mundo se destroça e você nem sabe disso. Nem sabe que toda a minha angústia é por conta dessa confusão toda que você provoca em mim. E eu continuo te apresentando a homens melhores, romances menores e sou sempre o último a ficar aqui por você. Dentro do carro. Sozinho. Ouvindo alguma balada numa estação de rádio que poderia ser a nossa se você não preferisse pronomes pessoais de terceira pessoa. Me liga pra eu me autossabotar mais um pouco e jogar você pra mais alguém que não seja eu. Porque eu gosto de ser triste – ou porque eu tenho um medo gigante de perder você ao admitir que sem você a casa é fria.
Me liga pra eu escrever alguma coisa. Num papel de pão mesmo. Ou num post-it da tua geladeira. Eu passo de manhã e levo geleia de morango e leite desnatado. Eu já tenho a chave que menos me importa mesmo. Liga e diz que vai embora. E que não vê a hora de se despedir. Me liga, mas não vem com beijo na testa. Não me interessa. Eu só queria você aqui. Vem um dia desses e diz que quer uma revolução na tua vida. E olha direito – porque eu acho que os seus óculos ficam sempre embaçados quando você tá comigo, e só isso explica o porquê de você não me ver. Podia ser eu e você nunca vai saber disso. Pra ti eu sou o porto seguro em cada estação. Até quando eu for embora. Sem nem dizer a hora. Sem nem dizer o porto e sem nem dizer que eu vou me afogar depois de algumas centenas de metros rasos longe de você. Me liga e pede – de verdade – pra cuidar de você. Com pressa. Sem essa de que você tem muito a perder se tirar os pés do chão comigo.
Me liga e me diz que eu sou o amor da tua vida. Que tu acordou hoje e percebeu que esse tempo todo sou eu ali do lado, mendigando amor e um pouco de atenção. Liga e diz que encontrou as fitas, os vídeos, os livros e tudo mais que eu te dei porque me lembravam você. Liga e diz que não tem mais briga, nem lamento, nem história nenhuma com eles que eu tenha que ouvir. Me liga pra dizer que passa aqui de manhã cedo e que vai me acordar com um beijo pra me espantar da solidão.

Sei, é o que eu poderia esperar
Ver você tão perto e mesmo assim longe
A se esquivar.
Se aproxima, belisca, sussurra coisas malucas
E quando eu olho, volta a se esquivar.
És um tiro no escuro, nunca sei o que esperar.
Suas duas faces o condena...
Uma me ama, a outra insiste em me odiar.

Desde o momento em que te vi jurei que não respiraria até saber seu nome.

"A maca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim do mundo, o mestra chama de borboleta"
"Eis aqui um teste para verificar se sua missão na Terra está cumprida : Se você está vivo, não está."

...não é fácil pra ninguém viver uma vida esperando.
Quanto mais o tempo passa, mais se espera e o ciclo não se completa.

⁠Olha, não é fácil deixar o coração aberto, te torna vulnerável, mas não te torna fraca, e eu tenho que acreditar que vale a pena.

Suas imperfeições são lindas.⁠

⁠Você vale muito mais do que pode dar aos outros. Você também merece o amor.

⁠Tudo que existe ou existiu, começou com um sonho...

as prefiro so ouvir do que falar porque falar machuca as pessoas ...

Inserida por helen159

⁠Só porque as pessoas são gentis com você… não significa que são boas pessoas.

❝ .. Abençoados sejam todos aqueles que deixam a alma leve e pura para receber sempre um novo dia ... cheio de alegrias e esperanças....
... Abençoados sejam todos aqueles que fazem feliz os seus semelhantes.... com gestos de carinho simples mais que confortam quando nos sentimos fracos...
.... que sejam abençoados todos aqueles que sabem praticar o perdão ... o amor... e a fé ... pois estes são as graças mais importantes que Deus nos ensinou .....
...... Abençoados sejam as amizades lindas e verdadeiras que sempre me acompanham no caminho da minha vida.... ❞

Aqueles que amamos jamais nos deixam verdadeiramente, harry. Existem coisas que a morte não pode tocar pintura... e lembrança..... e amor.
- Dumbledore em Harry Potter e a criança amaldiçoada-

Todos se deixam levar pela correnteza daquilo chamado destino ou coisa parecida, para no final desaparecerem do mundo, desperdiçando suas vidas, sem ao menos descobrirem o significado de suas existências…

Hoje eu sei, mais do que nunca, que o mundo da muitas voltas e nelas muitas coisas deixam de ser o presente e se tornam o passado, assim como o futuro remoto se torna o agora. Não percebemos as mudanças na sua alvorada e sim quando nos pegamos sentindo certa nostalgia e reparamos aí que essa saudade é um mero reflexo de que aquilo em que pensávamos não é a mesmo o que pensamos hoje, aquilo que achávamos que era importante hoje não merece tanta relevância, aquilo que gostávamos eram apenas expectativas, e sim, aqueles em que pensávamos, dotávamos de importância e gostávamos hoje são lembranças. Não são tudo e todos que acabam no passado. Existem sentimentos, pessoas, lugares, coisas, que são imutáveis em apenas uma volta, precisam de aperfeiçoamento e continuação, ou, simplesmente, não mudam jamais. São estes bens que aquecem o meu coração a cada volta, a cada ciclo que encerro e começo. Hoje estou encerrando um ciclo e começando outro. Por quê? Por que estou me sentindo nostálgica, ou seja, sofri milhões de metamorfoses, naquilo que penso, naquilo gosto, naquilo que sinto. Esse novo eu deixou para trás, não porque quis e sim porque é necessário, algumas opiniões, alguns atos, algumas pessoas e abriu espaço para novas emoções e sensações. Esse novo eu ainda tem um coração aquecido com os bens imutáveis, mas precisa buscar novos horizontes, novos ideais e novos afetos.

Lamento


As noites me atravessam como lâminas cegas.
Não cortam de uma vez, mas deixam a carne cansada.
Fico imóvel, presa num corpo que respira
sem me perguntar se ainda quero estar aqui.


A dor não grita mais.
Ela se aquietou como fera domesticada,
um silêncio úmido que escorre pelas paredes.
Choro sem lágrimas, sangro sem ferida,
vivo sem presença.


Há um vazio que pesa.
E pesa tanto que até o gesto mais simples,levantar a mão, virar a chave, abrir a boca
parece impossível.
O tempo me olha e ri:
sou prisioneira de segundos que nunca passam.


Não há música, não há claridade,
não há nem mesmo o consolo do choro.
Só a anestesia.
Um torpor que me segura pela garganta
e me faz existir em estado suspenso,
como quem vive de ausências.


Ainda assim, respiro.
E talvez esse seja o maior dos lamentos:
continuar aqui,
mesmo quando já me despedi tantas vezes de mim.




Jorgeane Borges
8 de Setembro de 2025

Homens verdadeiros amam e deixam tudo por amor, já os covardes despertam amores e os abandonam por nada...

São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons deixam a vontade impossível de morar neles; se maus, fica a suspeita de sinistros augúrios, premonições.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Trecho da crônica Sugestões para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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