Por Voce eu Pegaria mil vezes
Se o mundo respirar tão vivo quanto eu, tudo estará perfeito.
Não quero a dor nem a sombra que caia sobre o outro.
Mas se a tempestade apagar o melhor que existe nele, ergueremos — pedra por pedra até chegar a um novo horizonte feliz.
Comparsa
De guri eu fui cancheiro
Nas comparsa de esquila
Me juntando com os pila
Nas estância da fronteira
Era lindo a barulheira
Da maquina bordoneando
A indiada esquilando
E eu botandolhe fixa
Ovelha não relincha
Mas dispara igual bagual
E o agarrador, por vez se vê mal
Maniando nas pata o tento
E entrega pro talento
De Quem na mão se defende
O Souza, João clemente,
o Cleber o alemão
Eu guri varrendo o chão
Curando com óleo gracha
Algum talho que se acha
O pente por vez é cruel
Depois enrolava o vel
Largava pro amarrador
Que lançava pro socador
Que a estopa lhe cobrava
E o cozinheiro avisava
Tem churrasco na cozinha
Pão café, farinha
Pra reforço do peão
Depois seguia a função
Naquele mordaço de novembro
Cada detalhe eu lembro
Até o cheiro do galpão
Ja carneado um Capão
Que nas brasa esperava
O meio dia parava
Pra uma boia de repeito
Massa, feijão preto
Antes umas cuia de mate
E o locutor da cidade
Dando no rádio os recado
Um aviso do polvoado
Telefone não havia
E a turma se intertia
Depois a sesta pegava
E a comparsa descansava
Pra aquele resto de dia
Ao fim de mais uma lida
Vinha o banho no açude
Parece até meio rude
O ofício Pra quem nao conhece
Mas é quando o dia anoitece
Os catre já arrumado
Que o galpão fica animado
Uns verso bem declamado
Alguns floreio do gildo
Reconheço que sou grosso
Baile do Chico torto
Resposta do relho trançado
E ali naquele aleredo
Os catre todo ermanado
Se vivia o presente
Especulava o futuro
E lembrava o passado
O que seria da tosa
Com a tal modernidade
Pra quem viveu desse ofício
Apartado da cidade
Se bombeava tanta mudança
Pra quem pouco sabia
Que tinha só a tosquia
Como changa e ganha pão
Era a tal evolução
Que se vinha em desparada
A lã ja valia nada
Mal pagava a comparsa
Mas tudo um dia passa
Hoje em dia o esquiador
Só é lembrado nos versos
E na saudade do payador
Mas ainda no setembro
Me bate aquela agunia
Pra embarcar numa comparsa
E voltar naqueles dia
Rever os meus amigos
Galpao, o velho catre
Aquele assado nas brasa
E os parceiros do mate
Renato Jaguarão.
De joelho na areia, clamei por misericórdia. E meu Deus e meu Senhor me ouviu. Portanto, eu viverei um longo tempo de paz e alegria. Que meu querido Deus abençoe meus dias e minha amada família. Com fé, viverei um longo tempo de paz e alegria, agradecendo pelas bênçãos em minha vida e pela minha amada família, pois em cada bênção renovo minha fé e gratidão.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
🙏🏾🕊️🙏🏾🕊️🙏🏾
Tenhamos fé!
Como já dizia Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Pois então eu vos digo, amigos: encarei o abismo da minha alma, beijei o meu próprio demônio, realizei rituais do meu próprio suor e sangue; e afirmo, em alto e bom som, para que toda a sociedade possa me ouvir: eu sou o são que todos chamaram de louco. Sou a mais linda nascente que brota no rio Eufrates. Sou aquele, dotado de tamanha inteligência, que tentam calar com vossas bocas imundas. Então eu vos digo — não aos vossos ouvidos, mas às vossas mentes fechadas e doutrinadas: uma revolução não começa com um só homem; começa, sim, com doze.
Eu sou um poema sem fim. E sem ter quem leia para criar fim.
Eu: - Sensação de que já vivi isso antes.
Tu: - Isso é bom ou ruim?
Eu: - Ruim, mas sei o que posso fazer para mudar essa situação.
Isso não é sobre déjà vu, é sobre a oportunidade que você tem para melhorar do que na última vez que te ocorreu essa mesma situação.
Me elogiaram falando que eu só vejo o lado bom e que sou tão alegre que contagio.
Sabe por que eu vejo o lado bom das coisas? Porque eu sempre penso no lado ruim quando estou sozinha com as vozes da minha cabeça, e esse elogio me faz olhar o que eu estou transmitindo para a sociedade.
A depressão é tão silenciosa que a minha família não viu onde foi que eu morri, mas meus colegas, que nem eram próximos de mim, viram, e não foi fisicamente.
O que eu achava que era amor era dependência emocional, onde eu achava que era reconfortante era a depressão, e onde eu achei que não era o amor, era o amor em pessoa pegando na minha mão e dizendo que tem orgulho de mim.
Isso é sobre pessoas e eu. Eu sempre achei que sabia de tudo, mas eu não sabia o que fazer sobre os meus sentimentos e o que era realmente. Fui descobrir depois de 3 anos.
Eu me sinto tão exausta como se já tivesse vivido tudo que poderia viver, mas eu ainda tenho 19 anos.
O que custa tirar foto de mim sem me zoar? Por conta dessas brincadeiras que eu já não gosto da minha aparência.
O que custa elogiar as roupas que uso? Já doei tanta roupa que você disse que eu estava feia.
3 anos juntos e parece que aos poucos você está é me machucando.
Senhor, eu não quero me perder em emoções
porque aprendi que te servir e te adorar
não é só ficar emocionado,
chorar e fazer declarações...
E depois, quando o momento passa,
fica vazio, frio, aéreo
e sem qualquer indício da tua graça...
Vejo por aí muita gente assim,
uns realmente fazem um teatro,
outros acreditam que o que sentem
é a adoração de fato.
Não sabem diferenciar os sentimentos,
a mera emoção,
do poder verdadeiro que emana do céu;
confundem até mesmo a unção.
Porque quando a glória real se manifesta,
as pessoas também choram de alegria,
elas vibram, gritam, mas não é mera euforia.
A glória do Senhor não dura só um momento,
ela flui, quebranta o coração, purifica,
até constrange e também traz alimento.
Não é aquilo que se vê por aí,
o que chamam adoração...
Eu sei que tua glória vai muito além,
quando há real sintonia entre o céu e o coração.
Quando o desejo de ser visto desaparece,
quando das pessoas ao redor a gente até esquece,
quando tudo que importa não é a apresentação,
mas a extrema necessidade de render-lhe adoração.
É a expressão de um coração grato,
é o despertar para a consciência
da grandeza do Senhor de fato.
Ali o exterior apenas reflete
o que está dentro do nosso ser.
A alma se derrama, o coração se inflama,
e queremos declarar com toda força
sua majestade e poder.
Sei que ainda vai além de tudo isso
que pude expressar.
É algo sobrenatural e sei que
só tu, Senhor, podes me ensinar.
Todas as Tardes
Eu sofri ao deixar minha infância.
Infância tem cheiro de colo, de carinho,
De cafune que a mãe insistia em fazer e você adorava, mas, dizia que não.
Infância lembra: chinelo de dedo arrumado com prego,
Banho na lagoa barrenta, brincadeira na enxurrada
Queria meus 10 anos, de volta,
Para me entupir de jabuticabas do fundo, do quintal do vovô.
Queria minha infância de volta, para subir,
No pé de jambo, árvore enorme e comer o último, aquele da ponta do galho.
Queria meus dias de glória, onde meu pai furava, a mexerica de casca dura, porque a força dos meus dedos não conseguiam.
Queria minha vitalidade, aquela de correr feito louco,
e ter um colo para pular e descansar.
Queria meus sonhos ousados, de ter um kichute novo,
e um Atare usado.
Saudade dos carrinhos de madeira,
Com rodas feitas, om carretéis de linha de costura,
da minha mãe.
Saudade do tempo, que eu acreditava,
Que o pior mostro era o bicho “papão”
Saudade da minha infância, onde tudo que importava,
Era sentar em um tronco caído e comer mexerica,
Ao lado, do meu pai até enjoar.
- Se hoje, pudesse voltar ao passado.
Seria sentado naquele tronco caído,
Comendo mexerica com bagaço, com os pés descalços,
Olhando sol se esconder atrás das arvores
Em minha companhia o homem mais forte do mundo.
- Meu Pai!
Eu Não sei como o seu dia pode estar,
Mas me coloco a disposição para te ajudar....
Por isso:
Meus Braços estão aqui pra te abraçar,
Meus Ouvidos estão aqui pra te ouvir,
Eu te ajudarei a fazer sua tempestade passar,
Pois meus labios está aqui pra te instruir.
Sempre conte comigo para que precisar,
Uma pessoa como você no meu❤️vou sempre guardar!
Eu tentei, lutei, falei, mas não foi o bastante para mostrar a realidade. Quando a porta se abre, a verdade aparece; não importa a situação, um bom exemplo moral sempre fala por si.
"Eu Te Vejo, Mesmo Que Não Digas"
Te vi quando ninguém mais via,
quando teu abraço calou meu fim,
quando tua oração venceu o abismo
e me fez lembrar que ainda havia um “sim”.
Tu foste a ponte sobre águas escuras,
a mão no meu ombro, o peito no meu choro,
e agora és tu quem afunda em silêncio,
escondendo a dor sob um falso decoro.
Por fora, um sorriso cansado:
“tá tudo bem, pode deixar...”
Mas eu escuto o grito abafado:
“por favor, alguém… vem me buscar.”
Tu carregas o mundo sem pausa,
tentando ser força onde falta chão,
mas até heróis precisam de descanso,
até os fortes merecem compaixão.
Não posso tirar tua dor com palavras,
nem consertar o que em ti desmorona,
mas posso sentar ao teu lado em silêncio,
segurando tua alma que ainda ressona.
Se não quiser falar, tudo bem,
se fugir de ajuda, eu entendo.
Só não pensa que está invisível —
eu te vejo, amigo, eu tô te vendo.
E mesmo se teu mundo ruir em pedaços
e tu não tiveres força pra chamar,
lembra: fui salvo pelo teu abraço…
e agora, eu só quero te abraçar.
A mulher que um dia eu fui
Houve um tempo em que eu acreditava cegamente no amor. As palavras doces me tocavam profundamente…
Me deixavam vulnerável — e eu achava isso bonito.
Mas o tempo passou.
E com ele, vieram as desilusões.
Hoje, ainda acredito no amor… mas com ressalvas.
A cada dia, luto contra a descrença que me consome em silêncio.
As frases lindas que antes me encantavam agora soam ocas. Começo a pensar que talvez fossem só palavras —
como tantos já me disseram.
Não escrevo mais cartas de amor. As palavras não fluem. A comunicação é difícil. É como se tivessem arrancado o meu lado romântico à força.
E isso me dói.
Porque a pessoa que agora ocupa esse espaço…
gostaria de ouvir o que sinto. Os poemas que um dia fiz — e recitei — pra você.
Será que um dia eu volto a ser? Aquela mulher sonhadora, sensível, romântica... a que você destruiu?
Será? Hoje, tudo o que consigo dizer… tudo o que ainda sobrevive em mim…
é que eu te amo.
Metamorfose
Era eu, agora quem sou?
O que sou é quem eu era?
Carrinhos, ciranda o “era”
adiante, um velho adaptado por consequência.
Menino se foi...
Rugas e falta de memória “predominam”
Quem escapa?
Há um rio que nos leva...
Às mentes, outrora ingênuas
o mundo deu seu “trato”
Do casulo da vida
(metamorfose é certa).
OLIVEIRA, Marcos de. Metamorfose da vida. In: OLIVEIRA, Marcos de.
Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 11.
Sou uma criança que envelheceu
Eu sempre quis meus brinquedos
mesmo que velhos e quebrados fossem.
Sou apenas uma criança
num corpo exausto de velho
que não resiste a uma boa gargalhada
sou assim mesmo...
(uma criança cheia de sonhos)
OLIVEIRA, Marcos de. Sou uma criança que envelheceu. In: OLIVEIRA,
Marcos de. Tristeza por Borboletas. Porto Alegre: Alcance, 2012. p. 16.
O menino no espelho
Quem é esse, mais novo do que eu?
Seria mesmo eu?
Ou apenas doces lembranças
Salvando minha velha alma?
Quem é esse menino cheio de sonhos no olhar?
Ele parece desconhecido,
Mas há algo que me prende a ele.
Como pude esquecer o menino todos esses anos?
Agora, diante do espelho,
Me questiono escolhas e desencontros.
CZERWINSKIN, Marcos. 5.In: CZERWINSKIN, Marcos. Dias perfeitos e
muros escuros. Porto Alegre: Besorah Brasil, 2014. p. 52.
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