Por Voce eu Pegaria mil vezes
Exagerada toda vida, sim... sou eu, sempre fui do tipo que se ama,a ama mesmo, sabe, não consigo esconder nem ter falsos amores e valores, grito meus sentimentos, vistos que sempre puros e verdadeiros... não tive muitos amores, mais estes q me tiveram sem dúvidas foram amados e muito amados, nunca ouvi dizer que amor se acaba, quando ele é verdadeiro, continua vivo mesmo que seja só em uma lembrança, uma música, um sorriso despercebido! Eu sofro muito por gostar demais e tá hoje não encontrei quem compartilhasse esse sentimento comigo, as pessoas pra mim não são facilmente substituídas. Eu me apego demais as pessoas, e sim, sofro com isso pois vivo num mundo onde pessoas descartam pessoas, não tenho muitos amigos, mas tenho os melhores... Não sou perfeita e estou longe de ser, aliás onde mora a perfeição... sabe nem quero saber! Só quero ter a certeza de que estou seguindo meus instintos, meus princípios meus valores, amando, sofrendo e tendo forças para amar novamente, sorrir novamente... Mas sendo sempre Eu, para que no final eu não me arrependa de nada, e que eu possa dizer que valeu a pena sim, e eu nunca deixei de ser EU!
A.M.A
30 dias pros meus 22!
“Eu queria te contar todos os planos que eu faço pra nós dois antes de dormir, eu queria te contar o quanto eu penso em ti quando vejo fotos de casais, eu queria te falar, tudo que eu sinto, mas é que são coisas tão minhas, que ficam mais seguras comigo.”
Valorize o meu silêncio, pois talvez tudo o que eu mais quero dizer, é o nada que mais vai te magoar, é justamente aquilo que você não espera e não quer escutar.
E eu não quero ser feliz por muito tempo, eu só quero ser feliz até o momento que o meu coração parar de bater.
MORTE POR AMOR
Quando Otávio me bateu à porta, às dez horas da noite, eu tinha um livro aberto diante de mim. Não lia. À cólera, que me agitara durante toda à tarde, sucedera uma grande prostração. Parecia-me sem remédio a minha desgraça, depois daquela certeza, daquela terrível certeza, eu finalmente aceitei a realidade.
Minha vida jamais havia sido invejável, mas apesar de toda dificuldade que enfrentei e de todo o sofrimento que passei, minha vida não podia ser considerada uma vida triste.
A indigência que nos cercava não permitia que gozássemos das mais singelas mordomias que existem. Meus pais, apesar de analfabetos, nunca nos deixava faltar a uma aula sequer. Meu pai sempre dizia que o futuro que podemos escolher, nós o encontramos na escola.
Algum tempo depois minha mãe adoeceu. Não suportando as complicações de uma desconhecida doença, faleceu. Eu estava com a idade de dezoito anos e acabara de me formar no ensino médio. Minha mãe sempre havia sonhado em ser professora; daquelas que estudam a língua e escrevem contos e poesias, desejava possuir um diploma de mestre ou doutora. Entretanto, a terra que perdurava sob suas unhas representavam anos e anos de estudo de quem nunca estudou, os calos de suas mãos representavam as marcas do esforço de uma escritora que não sabia ler e escrever, as rachaduras de seus pés representavam a longa caminhada de uma professora que não sabia ensinar, mas que não deixava faltar comida para seus dependentes, tampouco educação. Esse era seu maior certificado!
Daquele dia em diante a vida não era a mesma. Todos nós, apesar de ter superado a dor da perda, não conseguíamos cobrir o buraco que se abriu em nosso coração. Meus irmãos não estudavam mais como antes e meu pai já não trabalhava com tanto vigor.
Havíamos prestado concurso, no qual somente eu fui aprovado e ingressei na faculdade. Independente de sua ausência, para alegrá-la, estudei Letras. Tornei-me doutor em língua. Embora tenha um amplo conhecimento sobre a escrita, prossigo com a mesma simplicidade com a qual sempre falei e escrevi. Não escrevo contos ou poesias, mas aplico-os em minha vida com a mesma devoção de um fiel em um culto; culto este que frequento diariamente.
Antes de as reminiscências interromperem a minha leitura, eu lia o poema que havia recitado para meus pais em um aniversário de bodas. Essas recordações que citei acima foram as mesmas que emergiram em mim correntezas bravias de uma cólera irremediável, mas efêmera. Otávio, meu irmão, trazia sempre boas notícias e, ao abrir a porta e cumprimenta-lo, minha cólera deu lugar a uma imensa alegria. A ansiedade de saber a notícia que estava por vir desapareceu quanto tive de aceitar aquela tão terrível certeza, aquela tão terrível realidade.
Lembrei-me do poema que havia lido para meus pais naquele dia e recitei-o para meu irmão:
Velejando sem barco ou vela
Viajando na Vida
Por uma simples tela
As ilusões me espreitam,
Horizontes desordenados
Com placas de várias setas
Mas que não inibem minhas frestas
De sonhos que se deleitam
De imagens ilimitadas
Multicores
Refletem por sobre os mares
Por sobre os ares
Por sobre as flores
E nas variações do destino
Enraigados por desafios
Não me induzem a desistir
Pois nesta fascinante tela
Que faço da vida
A imagem mais bela
Do porto onde
Quero seguir.
Tínhamos pranto e lamentações no coração. De nossos olhos, cascatas de dores. E essa era a tão terrível certeza, a tão terrível realidade: enquanto lembrava-se de minha mãe, meu pai havia morrido.
Que um dia irás ter a quem faça oque eu faço por ti, sofrerás como eu hoje sofro, e na tua tristeza lembrarás de mim, ai, terás uma gota do mar de amor que tenho pra te dar peço a ti que regue o sentimento de paixão para que ele cresça e torne-se amor.
Amo-te em silêncio.
Eu só queria que tu percebesse,
tudo sem eu ter que dizer nada.
ama-me no silêncio.
Não posso tomar minhas próprias decisões
eu acho que não estou nas suas coleções
apenas empurre as ideias minha garganta abaixo
mas da próxima vez que você apontar o dedo
vou te apontar ao espelho
é só minha humilde opinião
mas é uma na qual eu acredito
você não merece um ponto de vista
e se a única coisa que você vê é você
o que posso fazer?
É tinha que ser eu alguém tão vazio, mas disposto a te dar tudo. Tinha que ser eu um homem sério, mas disposto a te dar todos os sorrisos. Tinha que ser eu uma alma solitária disposta a superar os teus medos. Eu queria, eu bem que queria que você não fugisse, não desaparecesse, não se afastasse enquanto ainda da tempo... Mas se fosse eu, eu fugiria.
Se eu cobro é por que Amo Muito...
Se eu não cobrar, pode ter certeza que não AMO MAIS....
Quem Ama cuida... Quem Ama senti falta....
Não sei se é um defeito ou uma qualidade ou se é um pouco dos dois, mas os vínculos que eu crio com as pessoas, são eternos, as pessoas podem se afastar, ir embora, podem até deixar esse mundo, mas algo aqui dentro sempre me liga a elas, definitivamente não sei, não aprendi dizer adeus.
Eu sinto medo numa hora de felicidade. Medo de tudo. Do que pode acontecer, do que aconteceu. A hora é essa.