Por Tras da Janela
Da janela assistia a vida daquela garota
Ela viveu um grande amor
Daqueles que parecem durar para sempre
Momentos felizes, inesquecíveis...
Vi o quanto ela o amava
Estavam juntos o tempo todo
Eram amigos, irmãos, amantes...
Ele não tinha ninguém
E buscou nela o amor que precisava
A garota o escutava, coisa que ninguém fazia
Parecia que ali havia um amor puro
Um amor verdadeiro
E tantas juras de amor foram feitas
E tantas pessoas ela o enfrentou por ele
E muitos sonhos ambos deixaram
Mas, um dia ele a deixou...
Sem mais, nem menos esqueceu-se de tudo
E aquela garota a quem ele jurou amor
Agora, parecia desejar-te a morte
Uma única lágrima de dor
Aquela garota derramou
Única lágrima que agora caía dos meus olhos
Sabe, por quê?
Por que, aquela garota...era eu!
“Repentinamente abri uma janela de ouro ao ser eu mesma, então dezenas de pombos alçaram vôo. Genuíno e valente é aquele que confessa sua verdade e tem força pra conviver com as conseqüências de seus atos.”
Olhar Que Recua no Tempo
O olhar é uma janela para o passado, um portal silencioso que nos permite voltar, ainda que por um instante, ao que já foi. Cada fotografia é um elo com o tempo, uma chance de recuar para uma memória distante, mas vívida, que se mantém viva dentro de nós. As imagens não são apenas representações do que vimos, mas sim fragmentos do que sentimos, capturados para resistir ao esquecimento.
Ao olhar para uma fotografia, não estamos apenas observando o que foi; estamos revivendo. O lugar, as pessoas, a atmosfera, tudo aquilo que estava presente naquele instante, ressurge no olhar que agora se aprofunda. O recuar no tempo é mais do que uma simples lembrança, é a reconstrução emocional de um momento que nos marcou, que ficou registrado não apenas na imagem, mas na alma.
As memórias, por sua natureza, são feitas para isso: para que possamos retorná-las quando desejamos, para que possamos reviver as experiências que nos moldaram. A fotografia nos dá a oportunidade de revisitá-las, de voltar a sentir o que sentimos, a ver o que vimos e a reviver o que nos tocou. Ela não apenas preserva o passado, mas nos dá o poder de retornar a ele sempre que necessário.
Imortalizados pela imagem, aqueles que foram capturados naquela fração de tempo permanecem conosco. E, por meio do olhar, nós também, como testemunhas e fotógrafos, nos tornamos parte dessa eternidade, imortalizando não só o momento, mas a essência que ele carrega. O olhar que recua no tempo não busca apenas o que foi, mas o que permanece, o que nunca se apaga, e nos lembra que a memória é, de fato, o que nos faz reviver.
Daqui a pouquinho o dia se vai e a noite chega. O sono começa a bater na porta, na janela, a fazer barulho até que a única alternativa que nos reste seja abraça-lo, nos entregarmos ao cansaço e àquele vai e vem gostoso dos sonhos nos roubando a consciência.
Felicidades
O primeiro olhar da janela de manhã
O velho livro perdido e reencontrado
Rostos animados
A neve, a sucessão das estações
Jornais
O cachorro
A dialética
Tomar banho, nadar um pouco
A música antiga
Sapatos macios
Compreender
A música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser camarada
Quero ter filhos com alguém que me ame o suficiente para ir na minha janela fazer uma estúpida serenata.
Reflexos da Alma: A Arte de Capturar e Expressar
Cada imagem é uma janela aberta para o íntimo, uma fração de alma capturada em um instante. A fotografia, como uma linguagem silenciosa, fala ao coração de quem a observa, conectando sentimentos que palavras às vezes não conseguem. Mas, assim como uma imagem, as palavras também carregam o peso do que não se vê, traduzindo o invisível em sentimentos tangíveis. Quando unimos esses dois mundos — a visão e a expressão escrita —, criamos uma ponte entre o visível e o intangível, onde as emoções se encontram e se revelam.
Sombra do Dia
Eu fecho ambas as fechaduras
abaixo da janela
Eu fecho ambas as cortinas
e as afasto
Às vezes soluções
não são tão simples
Às vezes o Adeus
é o único jeito.
E o sol irá se ajustar a você
O sol irá se ajustar a você
E a sombra do dia
Irá envolver o mundo em cinza
E o sol se ajustará a você.
Nos cartões e flores
em sua janela
Todos os seus amigos irão implorar
pra que você fique
Às vezes começos
não são tão simples
Às vezes o Adeus
é o único jeito.
E o sol irá se ajustar a você
O sol irá se ajustar a você
E a sombra do dia
Irá envolver o mundo em cinza
E o sol se ajustará a você.
E a sombra do dia
Irá envolver o mundo em cinza
E o sol se ajustará a você.
E a sombra do dia
Irá envolver o mundo em cinza
E o sol se ajustará a você.
A cada dia que acordo com o Sol batendo na minha janela, percebo e agradeço a Deus pela dádiva de mais um dia de vida neste planeta maravilhoso.
A dor é uma coisa muito esquisita; ficamos tão desamparados diante dela... É como uma janela que simplesmente se abre conforme seu próprio capricho. O aposento fica frio, e nada podemos fazer senão tremer. Mas abre-se menos cada vez, e menos ainda. E um dia nos espantamos porque ela se fechou de vez.
No balanço do trem
Gente que vai
Gente que vem
... Sonhos da janela do trem
Crianças, mães, olhares anônimos
Viagem com destino certo
Sonhos sem destino
Entre passado e futuro
Amor bandido
Desabafo em lágrimas
Fogo da paixão
É hora!
No balanço do trem
Sonhos sem destino
Vidas separadas
Até o próximo
Balanço do trem!
Nada como se deliciar com um café
a beira de uma janela ou varanda
Degustar os sabores da vida,
Recheados com uma nova esperança...
Paz é um café quentinho, uma boa música baixinho e olhar pela janela vendo a chuva cair de mansinho .
Está chovendo. Pela janela posso ver, lá embaixo, as pessoas correndo, de capas e guarda-chuvas. As árvores do parque estão todas molhadas , mais verdes. Engraçado, não gosto do meu quarto – das paredes, dos móveis – , mas gosto demais das coisas que posso ver pela minha janela. Das coisas que estão fora dele, porque o que está aqui dentro eu acho muito parecido comigo. E eu não gosto de mim. Ou gosto? não sei. Talvez pareça não gostar justamente porque gosto muito, então exijo demais do meu corpo, e as coisas erradas que ele faz – são tantas! – me fazem detestá-lo. A gente sempre exige mais das pessoas e das coisas que quer bem, as que queremos mal ou simplesmente não queremos nos são indiferentes.
