Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim

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Eu sempre espero alguma coisa nova de mim, eu sou um frisson de espera – algo está sempre vindo de mim ou de fora de mim.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Hoje eu acordei com sono e sem vontade de acordar
o meu amor foi embora e só deixou pra mim
um bilhetinho todo azul com seus garranchos
Que dizia assim "Chuchu vou me mandar!"
é eu vou pra Bahia (pra bahia) talvez volte qualquer dia
o certo é que eu tô vivendo eu tô tentando Uuu!!!
Nosso amor, foi um engano

... eu que me perdoei tudo o que foi grave e maior em mim.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não é que eu queira estar pura da vaidade, mas preciso ter o campo ausente de mim para poder andar.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu não posso causar mal nenhum a não ser a mim mesmo.

Se eu me visse na terra lá das estrelas ficaria só de mim.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se eu vivo para ter compaixão é porque houve quem tivesse compaixão de mim para eu viver.

Muita gente riu de mim
Quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida
Foram muitos anos de vivência,
Muitos baldes de água fria na cabeça
Muitos goles a mais, alguns passos para trás
Só flagrando a cena
Eu aprendi o bastante pra poder sorrir
Pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço
Com muito pouca condição
Mas a cabeça não abaixo

Eu não posso causar mal nenhum.
A não ser a mim mesmo.
A não ser a mim mesmo.
A não ser a mim...

É incômodo ser dois: eu para mim e eu para os outros.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Tudo isso fazia de mim uma pessoa desinteressante. Mas eu não queria ser interessante, era muito difícil.

Eu sorri. “Ele é um pouco novo demais pra mim”. A carranca de Jacob se aprofundou mais ainda. “Ele não é assim tão mais novo do que você. É só um ano e alguns meses.”
Eu tinha uma sensação de que não estávamos mais falando de Quil. Eu mantive minha voz leve, zombeteira. “Claro, mas considerando a diferença de maturidade entre rapazes e garotas, não temos que contar como a idade dos cachorros? O que isso me torna, uns doze anos mais velha?”
Ele sorriu, revirando os olhos. “Ok, mas se vamos começar a ser seletivos assim, você tem que contar o seu tamanho também. Você é tão pequena que teria que descontar uns dez anos do seu total”.
Quando nós chegamos em La Push, eu estava com vinte e dois anos e ele estava com trinta - ele definitivamente estava colocando a balança a favor das habilidades dele.

O melhor momento para mim é quando não tenho nenhum problema de que eu não possa me safar.

Não ligo se gostarem de mim em partes.
Mas desejo que eu me aceite por inteiro.

Das leis, da moral e dos costumes
eu sigo o que me convém.

Sou dono de mim e meu juiz,
e considerando que não estou preso,
nem internado, nem morto,
vê-se que não sou tão mal menino assim...

Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas. Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz, é porque preciso que Deus venha. Venha antes que seja tarde demais.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Deus.

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Inserida por gtrevisol

É que tudo o que eu tenho não se pode dar. Nem tomar. Eu mesma posso morrer de sede diante de mim. A solidão está misturada à minha essência...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por lai1989

Eu não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu amo, quero apenas que me ame como eu amo não me importo com que intensidade. Quero poder fechar os olhos e imaginar alguém e poder ter a certeza de que esse alguém também pensa em mim quando não estou por perto.

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mario Quintana.

Inserida por juh.rodrigues

Em mim, tudo o que eu superpusera ao inextricável de mim, provavelmente jamais chegara a abafar a atenção que, mais que atenção à vida, era o próprio processo de vida em mim.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

E eu só tenho a mim, eu só tenho a mim, repetiu, voltando a cair sobre a cama. Não posso sentir medo, não devo sentir medo, não quero sentir medo.

Inserida por biancavasconcelos