Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim

para mim, Todos têm a sua voz. Ás vezes fico com medo, Mas é só outra pessoa.
Será que estou pirando? O que está acontecendo? Por que fico tão mal, Quando penso em você?
Estou ficando louco, E não sei o que fazer. O que é isso, Isso que sinto?
Quando te vejo, Meu corpo estremece. Quando te vejo, Sinto-me no infinito.
O simples fato de pensar em você, É o bastante para me enlouquecer.Será que isso é amor? Ou só mais uma coisa para mi fazer sofrer?
Não sei, Não sei de nada. Alguém por favor, me responde?
Talvez eu deva falar, Ou então quieto ficar. No final da na mesmo, Porque já sei o que vai rolar.
Você vai me rejeitar, E eu vou sofrer. É somente isso, Que vai acontecer.
Mas se eu tentar, Posso algo mais conquistar. Tenho medo, Medo de me enganar.
E se isso, Só me fizer sofrer? Será, Que eu vou aguentar?

Do nada, naquele momento, tive uma sensação de paz dentro de mim, um "dentro" que só Deus consegue chegar... Um espaço que só nós podemos criar!
Simone Resende

Olhar Perdido

Muitas vezes…
Descobrir
o porque das coisas.
Exige de mim…
Um olhar perdido
no nada.
Para que eu
possa tudo encontrar!

Uma pena acabar assim, fingindo que não sou nada, se tornará nada pra mim.

Em mim há um nada
Um nada sem muito propósito
Sem nenhum porquê
Só sei que há um nada
E esse nada dói
Cada vez que eu penso em você

O cego e a guitarra

O ruído vário da rua
Passa alto por mim que sigo.
Vejo: cada coisa é sua
Oiço: cada som é consigo.

Sou como a praia a que invade
Um mar que torna a descer.
Ah, nisto tudo a verdade
É só eu ter que morrer.

Depois de eu cessar, o ruído.
Não, não ajusto nada
Ao meu conceito perdido
Como uma flor na estrada.

Cheguei à janela
Porque ouvi cantar.
É um cego e a guitarra
Que estão a chorar.

Ambos fazem pena,
São uma coisa só
Que anda pelo mundo
A fazer ter dó.

Eu também sou um cego
Cantando na estrada,
A estrada é maior
E não peço nada.

Do livro "Fernando Pessoa - Obra poética - Volume único", Cia. José Aguilar Editora, Rio de Janeiro (RJ), 1972, págs 542/543. (Fonte: Projeto Releituras)

Para mim, não há nada
mais terno
do que ser terno.

Pra mim, ser desse jeito e se vestir assim não é diferente de colocar uma peruca. É tudo igual pra mim. Tudo é nada, tudo é tudo.

Vazio

Sem sal, sem açúcar
Sem pimenta ou coentro
Às vezes me faço acreditar
Que não há em mim
Sentimento por dentro.

Teu pouco é meu muito

Ao contrário do que pede a Malu, não quero muitos chocolates só pra mim. Nem quero que pague a conta do almoço ou do jantar japonês. Não precisa escrever pra mim. Também não precisa ler, fazer alvoroço nem me defender. Não precisa carregar minha bolsa, nem meus chinelos precisa trazer. Cortar minhas unhas e esfregar minhas costas, pra que?
Não precisa me dar casa, comida nem roupa lavada. Não precisa serviço completo. Mesmo sem saber cozinhar nunca será forçada, mas às vezes faz um nissin? Eu quero só uma coisa, mesmo que não me dê tudo, que o pouco seja só pra mim.

Para o amor nada é impossível... Muito menos pra mim te provar isso!!!!

Preciso do medo, mas ele não precisa de mim. Sou qual um caso não pedido, um ponto fora da curva, uma equação que pode existir sem resposta, um nada transitando dentro de um vácuo repleto de tudo...

Por favor, se dê por inteiro!
Só a metade, pra mim, não serve...
Meio termo não me completa.
Seja meu tudo, porque o nada
eu já tenho, eu já sou, sem você...

Sempre me achei autossuficiente, mas depois da tua chegada percebi q me enganava a mim mesmo o tempo todo. Mas não me culpo, porque só foi neste mesmo instante que conheci a mulher que me podia fazer viajar em todos pensamentos e me fez perceber como é bom amar...

POÇO SEM FUNDO

Ela passou por mim, por mil inícios e fins
Antes do meu peito, o que a prendia, dias ruins
E depois do mundo, voltou marcada por cada...
Dizendo ter tudo, tudo, tudo, sem ter nada

Foi o nó, poço sem fundo
Depois tantos outros do mundo
Ela voltou procurando e querendo
Um porto em mim, no meio da estrada

Querendo um abraço, mas perdida não se vê
E eu não vejo nada, nada além de um vão querer
Na face a poeira da estrada e ela cansada
E ela nega tudo, mas a vida estampada

Em sua voz, duras palavras
E a paz, tão mal disfarçada
Ela voltou procurando e querendo
Um porto em mim, no meio do nada...


Há muito tempo ela foi e eu não vou...

já não tive nada, mas pra mim era tudo, como também já tive tudo e me achava um nada. Então aprendi que nem nada é nada e nem tudo é tudo!.

Haja o que houver
A Vida vai continuar, vamos seguir não importa o que falem, não importa nada!
É vida ou morte, amar ou odiar, minha missão é bela mais fere
Vou continuar a busca do meu grande amor,
Haja o que houver eu vou seguir,
Sei que ainda esta no começo e vou tentar! Jamais vão fazer desistir,
Meus planos estão na mente e não no papel, da minha mente nem eu tiro, para o papel a caneta se perde...
Tudo se faz hoje volta!
Ame, Grita, Chore, mais não viva em vão;
O tempo faz a verdade aparecer, e com o tempo vai se arrepender de ter desistido

BOBAGEM

O tempo vai passando e nos conscientizamos
de que nada é tão importante e tudo não passa de ilusão.
As coisas vão perdendo o seu gosto pueril...
vai deixando de ser importante e necessária...
Deixando de ter aquele gosto de coisas refinadas,
e, de que tudo vai se transformando em mera bobagem.

Obstinado a vencer e nada vai me atrapalhar, não dessa vez, vou se resistente, vou lutar com todas minhas forças...

Não se é grande sem crescer
Não se cresce sem sentir
Nada existe sem porquê, portanto
Vai correndo procurar
Tudo aquilo que almejou
Já sabendo que ao voltar
O mundo será outro.