Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim
As vezes acho que sou diferente,as vezes acho que sou comum,as vezes acho que sou uma pessoa especial,mas sempre serei o que eu quero
Tenho poucos amigos mas isso é muito bom,pois escolho eles com carinho e dedicação como Chorão dizia-Tenho poucos amigos mais não foram comprados.
olhar de gavião
sorriso de matar
estilo malandrão
uma boca pra beijar
um sentimento, um olhar
uma boca
um beijo pra acabar
um suspiro, um abraço
um delírio
palavras suspiradas
ou um silencio que acalma?
vidas abraçadas
ou uma vida há amar?
delírio de amor
ou delírio de tristeza?
um sentimento de dor
ou um sentimento de certeza?
qué sabe/ esquece
esquece o mundo lá fora
vamos viver o agora
felicidade é amar
tristeza é sofrer
errar, superar, recomeçar
aprender,
levar a vida
mas, não existe triunfo
sem perda, não há vitória
sem sofrimento, e é dá
dor que vem glória...
e minha glória é você...
Não existe forma que me pareça mais adequada de chamar Zélia, sem ser namorada. Zélia é meu "namorado" não vos parece estranho?!"
(...) Estou demasiado embriagada de sentimentos e ao mesmo tempo num completo momento de lucidez, e nestas alturas sei que me faz bem optar não me partilhar com ninguém. Ignoro as variadas investidas para me tirarem de casa e até desligo os meus inseparáveis telemóveis. Conheço bem as minhas tentações, e sei que nestes meus momentos sou facilmente tentada, na maior parte das vezes até sou eu que me deixo tentar…e deixo-me ir ao sabor das tentações, umas vezes com a máscara, outras vezes nem preciso dela, porque essas tentações fazem-me sentir bem, gosto do seu sabor e não o posso negar. Fujo das tentações e mantenho-me neste momento de lucidez e transparência para comigo mesma, onde a única coisa que me embriaga e me faz sentir atordoada é aquilo que sinto. Fujo das tentações, mas não dos meus sentimentos. (...)
Sinto-me apta para trancar um ciclo, apta para banir os pavorosos pensamentos que muitas vezes me atacam. Não posso autorizar, nem consentir que a minha postura seja dobrada ou abatida pelas ciladas da minha existência.
Sinto-me uma espécie de bolsa a rebentar de palavras e opiniões intercaladas. Ao mesmo tempo sinto-me várias pessoas que coordenam e organizam essas palavras num formato desigual. Não me imagino a estancar essas palavras numa parte qualquer do meu pensamento e abandona-las por lá. Sinto os meus valiosíssimos neurónios a agitarem-se em movimentos compulsivos e destrambelhados uns contra os outros.
Definitivamente têm toda a razão quando dizem que mais pareço uma cisterna de emoções. Não sei disfarçar o que sinto. Não sei mesmo, em nenhuma situação. Dizem que eu tenho o coração muito perto da boca. Dizem e dizem bem. Penso e quando dou por mim os meus pensamentos já ganharam vida (...)
Estive a pensar nos precipícios que se abriram à tua frente, nas dezenas de obstáculos que se ergueram perante ti, nas centenas de vezes que perdeste o controlo dos teus sentimentos. E reparei que soubeste sempre quando não podias dar mais um passo pois esse passo significaria a queda do precipício. Contornaste os obstáculos como te foi possível e mesmo com os sentidos débeis e fracos nunca deixaste de acreditar nos teus ideais. Essa é uma característica de peso, ainda mais quando estamos a falar de uma pessoa tão desequilibrada como tu.
Como o bálsamo depois da inflamação
Inesperadamente, sou atacada por uma sensação súbita e repentina. Podemos chamar-lhe talvez, arrevesado e confuso sentimento de alívio. Como se deixasse finalmente o meu coração repousar, como se eu própria lhe tivesse oferecido um bálsamo depois de tanta inflamação. Agora tenho absoluta certeza de que estás certa quando me tentas mostrar que, sim, existem feridas e contusões em que somos quase obrigadas a deixar que as mesmas inflamem durante alguns instantes, para que então possam ficar totalmente sanadas.