Por que eu te Amo e nada vai Tira Voce de Mim
Quando o beijo de
tua boca
"LOCA"
"ESCROTA"
se perde no beijo
de minha boca
INSANA
PROFANA
a gente já sabe
de cor
É CAMA!
É preciso uma demonstração de falecimento, infelizmente, para equilibrar nossas posições quanto ao próximo. O perdão, empatia e amor precisam ser constantemente desenvolvidos.
Já se sentiu morto por fora mesmo estando vivo? É, é uma sensação estranha porque não devia nem mesmo existir.
Quando acordamos e sentimos um vazio dentro do peito é porque talvez estamos solitários, mas nem sempre estamos, por quê?
Muitos se questionam todos os dias... quem sou? Por quê? E o mais engraçado é que nunca temos as respostas que pedimos.
É isso mesmo, o mundo é realmente complicado de entender. Sabe aquela dor que sentimos quando estamos mortos como eu havia dito? Então... Será que ela existe mesmo?
Choramos e sorrimos diariamente, as vezes por motivos bobos, e quem liga? Talvez todos ao seu redor... mas sempre achamos que falta algo, né? Complicado e estranho.
Temos um medo incrível de magoar alguém... e quando fazemos isto nosso coração começa a doer deveras, mas o engraçado é que quando a gente é magoado, é pior ainda e a gente sente como se o outro que magoaste não sentisse nada.
Por que se questionar? Não vamos ter respostas tão cedo se não buscarmos-a. Vamos mudar o mundo, vamos?
Eles dizem que é impossível chorar sem sentir dor. Talvez choremos por outro motivo sem ser isso. Mas qual exatamente?
E sorrir? É possível sorrir sem sentir felicidade? Talvez sim... Mas qual exatamente?
SAUDADE
É quando,
mesmo estando ao lado de alguém,
sentimos já
MUITA FALTA
de ter esse alguém
bem ali,
do nosso lado.
EFEITO COLATERAL
É quando devemos tomar
medidas certas
nas horas exatas,
mas acabamos por deixar
para providenciar
nossa decisão,
apenas quando
não há mais tempo.
RAZÃO
É viver o hoje,
Protegendo
O amanhã.
EMOÇÃO
É pensar só amanhã,
Porque é preciso
Viver o hoje.
É 10 tarefa de melancia doidcha vea
Era época de fartura no sertão da Bahia, o recém inaugurado Perímetro de Irrigação de Mirorós em Ibipeba trazia ar de esperança aos sertanejos e a melancia era a fruta da vez. Enquanto irrigada, era grande, doce e o melhor, tinha preço bom.
É nessa condição que um velho trabalhador rural arrisca e investe tudo que tinha em 10 tarefas de melancia em um lote irrigado.
Começa o plantio... plantação verde que é uma beleza, os “coco de melancia” se apresentavam logo depois e o vei era só animação. E para completar, “tome subir” o preço da melancia.
Todo canto que chegava esse vei falava dessas “10 tarefa de melancia”. Alegre e satisfeito com a situação.
O tempo foi passando e o ciclo da produção foi chegando “na metade”. O plantio era uma beleza, mas o preço... a partir daí começa a despencar como umbu maduro em época de “inverno bom”.
Como dizem que “incutido é pior que doido”, o vei começa a “incucar” com a situação quando ver o preço da melancia baixar e todo canto que chegava falava como uma matraca:
_ É 10 tarefa de melancia, é 10 tarefa... é 10 tarefa!
A situação piorou quando o vei percebeu que a colheita das melancias não dava nem para pagar as despesas. Ai o vei endoidou de vez!
_ Ô jesus, tenha piedade de mim, é 10 tarefa jesus, é 10 tarefa de melancia.
No meio desse “muído”, com tanta “incutição”, o vei travou e num deu mais nada com sua vea. Uma impotência daquelas.
E ai o tempo foi passando e a vea foi coçando, coçando e o vei nada, nem futucar, futucava mais. Ai chegou um dia que a vea num aguentou na madrugada, futucou o vei, alisou e disse no pé do seu cangote com todo carinho.
_ Ô vei, nem uma chupadinha vei? Nem uma chupadinha?
O vei incutido, doidcho e bruto, saltou no meio da noite e respondeu.
_ Ô DOIDCHA VEA, É 10 TAREFA DOIDCHA VEA, É 10 TAREFA DE MELANCIA DOIDCHA!
Tenho pensado no Brasil como Povo, como Nação, como Pátria minha. Como um somatório de muitos, de cada um.
Esta pátria, da qual nos orgulhamos principalmente para quem já morou fora deste país enorme, quase um continente, que vemos ser vilipendiado, por nós mesmos, pelos outros e nos calamos aquiescentes, coniventes.
Falamos mal do vizinho quando sabemos que ele deu propina ao guarda para que não o multasse, mas faz o mesmo quando o caso é com ele... Falam mal da mãe de quem para o carro com as duas rodas, em cima da calçada, mas, quando não encontra vaga por perto, faz pior:- joga o carro com as quatro rodas por cima da mesma calçada.
É a tal estória:- “todo mundo faz, também vou fazer”... Não sei de onde vem isto. Se foi o tipo de colonização a que fomos sujeitos que gerou esse descompromisso, esse pouco caso com o outro, com a cidade, com o estado e consequentemente com o país. Onde erramos, como nação? Ao escolher os nossos governantes? Ao sermos corruptos e corruptores também?...Corrupção há em todo lugar, mas nos outros lugares há a punição. Aqui não, a certeza da impunidade é que faz a criminalidade crescer a cada dia. E não me venham dizer que é a miséria ou a pobreza a causadora disto tudo. Não, isso é cultural e ancestral, carregamos em nossos genes o desejo de se locupletar mais, sempre que possível, pouco se importando com o resto do país. Pensamos que há um Brasil, para cada um de nós. Um Brasil moldável, adaptável aos nossos próprios interesses, um interesse, em detrimento do TODO!
Temos que pensar em começarmos a construir a ideia de que somos todos nós, juntos, quem formamos a Nação.
Não só quem legisla, não só quem executa as leis, não só quem as faz cumprir. Mas o povo, tendo em quem se espelhar, vendo exemplos de amor à pátria, para nossos filhos e netos. Comecemos a construir, dentro de nós, a autoestima necessária para que se AME uma Pátria.
Um feliz dia da independência para todas.
(Marilina Baccarat de Almeida Leão) 07/09/2013
Muitas manias:
FALAR, depois de pensar;
PENSAR, depois de falar.
AMAR, depois de querer;
QUERER, depois de amar.
VIVER, depois de sonhar;
SONHAR, depois de viver.
Um vício:
SER. Antes e depois.