Poetas Ingleses
A Noite de Lord Byron -
Noite densa, obscura, um adeus,
esquecer-te para sempre, jamais,
que dor, sem ti - meu Deus -
não amarei nunca mais ...
Noite finda sem principio nem começo,
visses tu meu peito, desfeito eternamente
e voltarias sem demora! Saberias que pereço
e tornarias mansamente ...
Se cada fundo pensamento
que me assola nesta noite
pudesses conhecer levarias meu tormento ...
Mas ensurdeceste o Coração ...
... e deixaste que esta noite
me vestisse de solidão! Meu Amor ... em vão!
(Às Ultrarromânticas noites do Poeta Inglês Lord Byron e ao lado sombrio tão patente em seus versos)
A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.
Quanto mais fecho os olhos,
melhor vejo...
Meu dia é noite quando estás ausente...
E à noite eu vejo o sol
se estás presente...
Não te amo com os olhos que te percebem mil defeitos, mas com o coração que apesar do que vê adora se apaixonar!
Não passam de traidoras as nossas dúvidas, que às vezes nos privam do que seria nosso se não tivéssemos o receio de tentar.
Nem palavras duras nem olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas tem espinhos e, no entanto, colhem-se.
Amor não é amor,
se quando encontra obstáculos se altera,
ou se vacila no mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
cujo valor se ignora lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora,
seu alfange não poupa a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
antes se afirma para a eternidade.
HAMLET: Pode-se pescar com um verme que haja comido de um rei, e comer o peixe que se alimentou desse verme.
O REI: Que queres dizer com isso?
HAMLET: Nada; apenas mostrar-vos como um rei pode fazer um passeio pelos intestinos de um mendigo.
Há quem diga que todas as noites são sonhos
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão
Mas no fundo isso não tem muita importância
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos.
