Poesias sobre o Chamado de Deus
aquilo que escraviza não pode ser entendido como amor, mas como a paixão latente que captura toda autonomia própria e constitutiva do ser humano. Por isso, é preciso cuidar para que as tecnologias não tornem as existências obsoletas, síndrome da paixão pelo eletrônico, fim da relação de amor e afetos positivos
A palavra, embora se banalize pelo uso, sua banalização ocorre na camada mais superficial da sociedade denominada como “senso comum”. No profundo do seu significado ela conserva todo o seu teor político e econômico, conserva sua intenção excludente e hierarquizante.
Mas são as palavras que possibilitam sua evolução a ações cotidianas. São as palavras que autorizam, moralmente, a prática da exclusão. Basta colocá-la em circulação por meio de decretos, resoluções, leis que elas se tornam para o burocrata especifico seu método de organização.
Compreenda a dor, aquela escondida no peito por anos provinda de experiências vividas, que se manifesta nas palavras. Só haverá dor, onde houver vida!
O corpo nada mais é que um minuto de passagem terrena. Feliz aquele que está em conexão com seu elemento fundador porque compreende o sentido entre vida é existência. A vida é finita enquanto matéria. A existência é eterna porque consiste a inteligência em plenitude.
Nascemos por meio do gemido de dor de uma mulher sendo esse som o substrato do rebento. Entretanto, a de se compreender que a dor do parto é anúncio, com raras exceções, de felicidade e realização.
O ser humano acredita que pode dominar a sabedoria universal, mas não pode. É ele quem é dominado por ela a todo tempo.
Somos seres sociais. Ninguém nasceu para viver sozinho. Ensinar que a felicidade não se constrói na vida com o outro é o mesmo que afirmar que viver é uma ação solitária. Essa afirmação serve ao capital na medida em que torna a vida egoísta e autocentrada.
A vida nos ensina, por meio das dores, dos momentos e das alegrias, tudo aquilo que a espiritualidade pode oferecer a todos nós. Estamos seres terrenos e seguimos nessa jornada para nos melhorarmos como espíritos. Desse modo, com nossa alma/espírito fortificado e por meio do aprimoramento moral, nosso corpo mudará sua conduta a cada dia um pouco e, em cada pouco, para ser melhor consigo e para com os outros. Que esse dia seja de reflexão e aprimoramento, uma oportunidade para nossos espíritos encarnados vibrarem na frequência da paz, da paciência e da humildade.
Que antes de pedir, saibamos agradecer .Antes de agradecer, saibamos ajoelhar. Que antes de ajoelhar, saibamos que nenhuma folha se solta de uma árvore sem a ilustre força do Universo.
Guias espirituais são oportunidades metafísicas de aprendizado continuo. Exercitar a humildade é necessário para aprofundamento celestial.
Faça suas escolhas por amor, não por obrigação. A espiritualidade faz germinar o que pelo amor se manifesta.
Que o dia de hoje, o Sol ou a Chuva, seja testemunha dos mistérios de Oxalá para com seus filhos. Que o milagre da vida seja suficiente para que possamos acreditar que algo, muito mais precioso que a matéria, nos abraça e nos conforta. Que assim seja!
A sensibilidade não nasce pela técnica, é ela, antes de tudo, um princípio da alma e qualidade do Espírito.
Podemos falar muitas línguas, separar pessoas por meio delas... distinguir condições... para incluir basta que sorria pois esse é um gesto, uma linguagem universal.
Ainda que o universo me faltasse, se os poemas me falassem... restaria um pouco de mim em cada cada boca que houvesse me recitado.
O universo, em sua sabedoria infinita, cruza os caminhos, atraem as energias e ensina por meio dos encontros.
Observar sempre para que sorrisos de bom dia não nos enganem. O lobo que se vestiu de cordeiro adora mostrar os dentes. O cotidiano é uma floresta de fantasiados.
Durante a Pandemia, a comunidade científica se debruçou em torno da COVID-19. Isso foi e é necessário, mas há outra Pandemia ocorrendo simultaneamente, o luto. Do ponto de vista psicológico, o luto coletivo é, também, na medida em que afeta a saúde mental, outra Pandemia.
