Poesias sobre o Chamado de Deus
Escolhas!
Eu não posso simplesmente sofrer por alguém que não queira me amar
Também não posso fazer com que ela me ame, não posso me culpar nem tão pouco arrastar um caminhão de desejos, e fazer com que um dia simples de sol se transforme em um dia ruim!
Eu sei que não posso te desejar, sem ao menos te ter por perto, a escolha não é só minha, não serei egoísta em querer te prender somente pra mim!
Não quero ouvir de você que sou incrível, que sou maravilhosa, e você não dar a mínima pro que penso!
Mas de uma coisa eu tenho certeza, o tempo vai curar esse vazio que você deixou, e talvez um dia, quando você olhar para a trás poderá ser tarde demais, e claro você não estará mais nos meus planos!
Você escolheu não me escolher!
Transforme sua vida e prospere.
Tenha consciência que sua evolução depende de você!
Shirlei Miriam de Souza
Dom dom... toca na minha mente
O seu sorriso me lembrou de uma serpente
As pessoas estão acostumadas a se mutilar
Não adiantar cortar um tendão, se o seu corpo vai permanecer com essa solidão
Me processe!!
Me enterre!!
Me diga o que for!!
Aqui jamais voltará a habitar a dor!!
Viva o aqui e agora em toda a sua potencialidade, seja grato por todas as dádivas e possibilidades que estão à sua disposição.
A sua vida está aguardando apenas a sua decisão de abandonar o doído passado e iniciar a construção de um admirável novo você.
Não pare...
Não pare a música da vida!
Se possível dance!
Deixe-a tocar assim:
displicentemente, fluente...
Deixe-a até o fim.
E se possível cante.
(Joana de Oviedo- Direitos reservados)
Sopro
O sopro atinge a criatura alada
Que cai de forma desfigurada
O impacto contra o solo a esmaga
E a morte sufraga
O sopro atinge a criatura rastejante
Que fica imóvel distendida
Somente o seu couro agora é valioso
E a morte contempla somente o que sobrou de proveitoso
O sopro atinge o corcel
Que tomba pesado para a direita
Suas patas ficam para o ar
E a morte apenas estar a escanear
O sopro atinge o rapaz
Que vibra em seu último suspiro
Sua mão cai quebrantada
E a morte somente olha desapontada
Decomposição
Sobrou apenas a carne empalidecida
Que já está desfalecida
Que em poucas horas estará hedionda
Não está só, pois tem companhia.
Vieram somente os vermes
Que já estão famintos
A carne está acolhia
O fedor paira sobre o ar
O cheiro se tornou nauseante
A carne estar a desvanecer
Adrenalina
Medo Adrenalina
Guarda corpo, adrenalina
Pés descalços, adrenalina
Mãos tremendo, adrenalina
Gravidade puxando, adrenalina
Vento contra a face, adrenalina
Frio na barriga, adrenalina
Zumbindo na cabeça, adrenalina
Falta de ar, adrenalina
Estimulo cardíaco, adrenalina
Velocidade aumentando, adrenalina
Colisão, fim da adrenalina
Isqueiro
A ferrugem o desfaz
O botão ainda não é utilizado
A enrugada mão o pressiona
O combustível queima
A rodinha de aço gira
O deus fogo surge
O amor nos liberta do que foi reprimido pelo medo.
O amor traz o carinho e aceitação para o que foi rejeitado pelo medo, a gentileza e atenção ao que foi desprezado pelo medo. O amor cura e revitaliza o que foi ferido pelo medo.
Pior que o cão é sua fúria,
pior que o gato é sua garra,
pior que a sanha de ferir
a que se esconde
sob feição de amor.
Pior que a vida é a não-vida
do que se faz espectador;
nem mergulha, nem nada, nem conhece
o mar fundo:
está sempre à beira da estrada.
Perdi a capacidade de assombro
mas continuo perplexa:
esta cidade é minha, este espaço
que nunca se retrai,
mas onde o ardor da antiga
chama, que me movia no mínimo
gesto?
Esperei tanto, no entanto, esvaem-se
na relva, ao sol, no vento,
os sonhos desorbitados,
parte da minha natureza
sempre em luta com o fado.
Perdi também no contato
com o mundo, pérola radiosa, vão pecúlio,
uma certa inocência;
ficou a nostalgia de uma antiga
união com o que existe,
triste alfaia.
Não conheci o desterro,
mas sei a quanto obriga.
Vivo na minha terra,
embora desencontrada. Quem sabe
de mim, quem me ouve
o que não digo, quem segura
a rédea de meu sonho, permitindo
o risco da vertigem, o perigo
de conhecer o abismo?
Minha felicidade vem de quando estou só
e ninguém me interrompe no poema,
essa espécie de transfusão
do sangue para a palavra,
sem qualquer estratagema.
A palavra é meu rito, minha forma
de celebrar, investir, reivindicar:
a palavra é a minha verdade,
minha pena exposta sem humilhação
à leitura do outro,
hypocrite lecteur, mon semblable.
De algum forma todos nos queimamos algum dia;
de alguma forma mesmo sem fogo sob o frio sob a chuva
que não passa o calor é terrível
no Rio de Janeiro, quem diria,
quando morei aqui na tua idade
não era assim, agora todos sofrem,
todos dizem que calor infernal
que calor dizem todos e é tudo
muito estranho tudo...
Sou um canteiro onde floresces
e nem sabes, sou o caule
indeciso do teu intenso modo de querer,
a linha reta que jamais se alcança,
a hipotenusa de um triângulo qualquer,
o bule sobre a mesa, a música de Bach,
o pássaro pousada no videira
do fundo de um quintal ou de um jardim
onde ninguém sabe, ninguém jamais ficou sabendo,
que este canteiro existe,
que este canteiro não obstante existe.
Em Amsterdam na Diezestraat 6
alguém me espera alguém me quer
alguém dá vida e brilho à minha vida
tão dividida que mal se define entre
aquilo e o que.
Alguém me espera entre tulipas
alguém me espera entre folhas tombadas
sob o sol sob a chuva sob o frio
alguém me espera espera espera.
Alguém constrói a sua casa
como artesã-abelha delicada;
sobre o sofá um quadro, uma explosão,
que cada dia mais entendo, cada ano mais,
e outros móveis, cortina,
cozinha, um banheiro
todo branco.
E para mim um quarto, uma cama,
um edredom azul, uma escova,
papéis e muitos outros objetos,
telas tintas um pedaço de ferro,
outro de ouro, outro de aço.
Alguém de longe me acena
com uma lareira acesa.
O passeio do outro lado da rua
Gente
Que não conhecerei nunca
Ninguém mais nesta mesa
De um café milenário –
Raras vezes
Terei estado menos só
A nave espacial chamada terra
Singra comigo tarde adiante
Tudo volve milenário
As pedras da rua
O cimento gasto do passeio
As recordações
BIPOLARIDADE
A casa do artista é seu recôndito secreto, onde busca sua arte nos porões e também no alto da infinitude. É um subir, e um constante descer.
A vida é mesmo assim, vamos acertando e errando, caminhando e caindo. Nesta caminhada temos avanços e retrocessos e assim vamos aprendendo. O bom disso tudo é que, em sua sabedoria, a vida sempre traz compensações, pois daqui a pouco as regras mudam e o jogo se inverte configurando um novo panorama.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
“Cuide-se.
Do que você pensa, do que você fala, do que você vê e faça uma avaliação do seu viver.
Cuide dos seus valores, você é uma joia rara! Cuide dos seus bons sentimentos, e avalie a sua vida e a real importância que você tem neste mundo. Reajuste-se e cuide de si.
Inclua o mais importante, delete o menos usado. Não abra a mão de ser você mesma .E ser feliz é a sua escolha.
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