Poesias sobre Música
Lá vem ele
Achando que é o cara
Dominando
Insiste e não para
Ele acha
Que vai conseguir o que quer
Mas tá errado
Ninguém segura essa mulher!
Olha ele
Achou que podia
Impôr regras
Cortar regalias
Enganado
Achando muito natural
Ser controlado
Perder seu lado individual
Mas não precisa ser assim
Podia ser diferente
Você podia gostar de mim
Mas confiando na gente
Se a solução for o fim
Ao menos por você, tente enxergar
Que ela é assim e nunca vai mudar
Azar o dele, que não soube ver
Que tinha tudo, e pôs o tudo a perder
Mas ele sabe, no fundo, ele sabe
Que o destino dela, à ele não cabe
Se ele acha besteira o que eu faço
Só porque eu peço meu tempo e espaço
Eu só lamento, e até sinto um pouco de dó
Num relacionamento, os dois não podem ser um só
E num sorriso eu levo a vida
Sem direção, mas decidida
Felicidade é de momento
Perco até a noção do tempo
Já avisei pro coração
Ser bem disciplinado e aprender a lição
Mas acho que ele esquece quando chega o verão
Que custa obedecer
Melhor não se envolver
E sendo assim
Que há de se fazer
Confio tanto em mim
E nada em você
Não posso te encontrar
Senão vou me perder
E a conclusão no fim
Viver pra aprender
Na primavera, outono, verão
É sempre o mesmo discurso furado
Inverno reina no seu coração
Parece um músculo enferrujado
Te botei no meu brechó
Te vestia noite e dia
Apertado e não cabia
Esse laço já não dava nó
Nessa vida de brechó
Roupa linda e preferida
Estilosa e colorida
Tá cafona, demodê, uó
Me despi, quero estar só
Vi você fechar a porta
Me trancar num porquê
Me escrever um depois
Pois veja bem que história morta
É que a gente gosta
Finge que não vê
Que estamos à beira de amar
Já não choro ao picar cebola
Nem me importa se a novela é boa
Eu não faço nada pro jantar
Não tenho dó do cão perdido
Eu não dou dinheiro pra mendigo
Espero as oito pra deitar
Foi você quem fez de mim essa pessoa assim
Preso dentro dessa página sem fim
Não sei tocar a mais pedida
Eu não uso roupa colorida
Saio depois do carnaval
Chego em casa e olho a geldeira
Nem me importa se e sexta-feira
Sento pra ver qualquer jornal
Quebro concreto, não sou objeto
Tenho palavras pra romper demais o meu dialeto
Guerreira, Brasileira, minha arma o microfone
Munição papel, caneta e o meu fone
Quem quiser parar fique ai
Eu vou me adiantar!
Sempre tive força de vontade pra continua
Vida sofrida
Mas nunca fui iludida
Com coragens e com os pés no chão
Não me abalo com qualquer ferida
Filha de Dandara sobrevivi
Por ser guerreira estou aqui
Batalhando no dia a dia
Mostrando que lugar de mulher não é só na cozinha
Filha de Dandara sobrevivi
Por ser guerreira estou aqui
Batalhando no dia a dia
Mostrando que lugar de mulher é fazendo rima
Os livros na estante já não tem mais tanta importância
Do muito que li, do pouco que sei, nada me resta
A não ser, a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado
Só pra ler no seu rosto uma mensagem de amor
A noite eu me deito, então escuto a mensagem no ar
Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar
A não ser, a vontade de te encontrar
Ela era tão bonita que insandecia a tropa
Evocava o meu olhar que orbitava à sua volta
Mas quando apertava a tecla nunca trocava a nota
O encanto bateu botas e eu vazei daquela festa
Agora o meu coração toca no vazio
Agora o meu coração não queima nem pavio
Não existe data certa, conta ou alguma reza
O cupido quando acerta o acaso lhe reserva
Ao te conhecer, desacreditei
Como pode uma mulher assim?
Toda solar, me derreteu
Virei água do mar, evaporei
Agora eu sou partículas de amor
Vento que sopra na crista
Bolha de espuma replica
Onde você estiver, eu estarei
Maresia no ar há te acompanhar
Então, para com essa
De mensagem toda hora, sim
Eu curti nosso beijo, mas
Calma, que não é bem assim
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