Poesias sobre Homens

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A maior prepotência dos homens
é acreditar que suas leis e sua moral são correspondentes
ao bem da vontade que vem de Deus;
e a segunda maior prepotência é afirmar que elas não são.
Sobre a mente e a vontade de Deus,
o homem nada pode afirmar,
além de que não tem certeza de absolutamente nada.
Para o cético, tudo são apenas suposições.
Para o crente, é uma questão de fé.
Fé ou suposições, certeza não é.

Meninos falam que querem namorar uma princesa;
Homens se esforçam para conquistá-la.
= Atitudes valem mais do que mil palavras!

É uma dor tão recorrente na vida de tantas mulheres e tantos homens, é assunto tão reprisado em revistas, é um sofrimento tão clássico e narrado em livros e filmes e canções, que mesmo que eu não lembrasse, lembrariam por mim. É uma dor que se externa. Uma dor que se chora, que se berra, que se reclama. Uma dor que tentamos compreender em voz alta, uma dor que levamos para os consultórios dos analistas, uma dor que carregamos para mesas de bar, e que vem junto também para a solidão da nossa cama, para o escuro do quarto, onde permitimos que ela transborde sem domínio e sem verbo. A dor massacrante do abandono, da falta de telefonemas, da falta de beijos, da falta de confidências. No entanto, perde-se o homem, perde-se a mulher, mas o amor ainda está ali, mesmo sendo o deflagrador do vazio. Por estranho que pareça, há uma sensação de pertencimento, algo ainda está conosco. A saudade é uma presença.
Então vem a etapa seguinte.
Essa não é tão divulgada, tem-se por ela mais respeito e menos informação, pois é vivida em silêncio. O que acontece é que tem uma hora em que ninguém mais aguenta ouvir a gente entoar nossa sina, lamentar nossa má sorte, procurar explicações sem fim. É quando a gente se dá conta de que já abusou da paciência dos amigos, dos familiares, e cala. Sofrimento cansa. Não só cansa aquele que sofre, mas cansa aqueles que o assistem.

Tentativa

Andei pelo mundo no meio dos homens.
uns compravam jóias, uns compravam pão.
Não houve mercado nem mercadoria
que seduzisse a minha vaga mão.

Calado, Calado, me dia, Calado.
por onde se encontra minha sedução.

Alguns sorririam, muitos soluçaram,
uns, porque tiveram, outros porque não.
Calado, Calado, eu, que não quis nada,
por que ando com pena do meu coração?


Se não vou ser Santa, Calado, Calado,
os sonhos de todos por que não me dão?

Calado, Calado, perderam meus dias?
ou gastei-os todos, só por distração?
Não sou dos que levam: sou coisa levada ...
E nem sei daqueles que me levarão...

Calado, me diga se devo ir-me embora,
para que outro mundo e em que embarcação!

- Polícia: Qual a ocorrência?
- Tem 2 homens brigando por mim.
- E qual o problema nisso, senhora?
- O feio tá ganhando!!

Muitos homens querem uma namorada bisexual
para realizar com elas as mais loucas fantasias...
O problema é quando suas namoradas têm este mesmo desejo:
que eles sejam bisexuais,
para viverem loucas fantasias com eles.

Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no com boio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.

Desconhecido

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Abraham Lincoln.

Monte Castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

Que todos os homens são iguais é uma proposição à qual, em tempos normais, nenhum ser humano sensato deu, alguma vez, o seu assentimento. Um homem que tem de se submeter a uma operação perigosa não age sob a presunção de que tão bom é um médico como outro qualquer. Os editores não imprimem todas as obras que lhes chegam às mãos. E quando são precisos funcionários públicos, até os governos mais democráticos fazem uma selecção cuidadosa entre os seus súbditos teoricamente iguais.
Em tempos normais, portanto, estamos perfeitamente certos de que os Homens não são iguais. Mas quando, num país democrático, pensamos ou agimos politicamente, não estamos menos certos de que os Homens são iguais. Ou, pelo menos - o que na prática vem ser a mesma coisa - procedemos como se estivéssemos certos da igualdade dos Homens.
Identicamente, o piedoso fidalgo medieval que, na igreja acreditava em perdoar aos inimigos e oferecer a outra face, estava pronto, logo que mergia novamente à luz do dia, a desembainhar a sua espada à mínima provocação. A mente humana tem uma capacidade quase infinita para ser inconsistente.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui,porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhe podem facultar acesso a esta.
Compadecei-vos dos que não guardaram o reino dos céus; ajudai-vos com as vossas preces por quanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.

O MUNDO DOS HOMENS ENVOLVE-ME

O mundo dos homens envolve-me,
porém não me abraça.

Eu não tenho nada com a onda,
mesmo que naufrague dentro dela.

Se tu não sentes esta coisa simples que eu sinto,
esta unidade que não se rompe,
mesmo quando compreende e participa...

(Então, ó deuses, de que somos, de quem somos, quem somos, e como provaremos sermos todos irmãos?)

Epigrama

Narciso,foste caluniado pelos homens,
por teres deixado cair, uma tarde, na água incolor,
a desfeita grinalda do teu sorriso.

Narciso, eu sei que não sorrias para o teu vulto, dentro da onda:
sorrias para a onda, apenas, que enlouquecera, e que sonhava
gerar no ritmo do seu corpo, ermo e indeciso,

a estátua de cristal que, sobre a tarde, a contemplava,
florindo-a para sempre, com o seu efêmero sorriso...

Aforismo 3 - Tao Te King - e comentário

Não exaltes os homens eminentes.
Para que não surja rivalidade entre o povo.
Não exibas os tesouros raros,
Para que o povo não os ambicione.
Não despertes as cobiças,
Para que as almas não sejam profanadas.
O governo do sábio não desperta paixões,
Mas procura manter o povo na sobriedade,
E dar-lhe as coisas necessárias.
Não oferece erudição,
Mas dá-lhe cultura do coração.
O sábio governa pelo não-agir.
E tudo permanece em ordem.

Todos os homens são sensíveis enquanto espectadores. Mas todos os homens se tornam insensíveis quando actuam.

Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.

É curioso ver que quase todos os homens de grande valor têm maneiras simples; e que quase sempre as maneiras simples são tomadas como indício de pouco valor.

A aspiração à glória é a última da qual se conseguem libertar até mesmo os homens mais sábios.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

Os homens que tentam fazer algo e falham são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer nada e conseguem.

Todos os homens têm o seu instinto; e o instinto do homem, fortalecido pela razão, leva-o à sociedade, como à comida e à bebida.