Poesias Romanticas para a Pessoa Amada
A,b,c... São letras diferentes mas juntas formam uma palavra
1,2,3.. São números diferentes mas juntos formam um único
Não entendo como a vida funciona discriminação ,racismo,indiferença
Fico cansada de tentar achar resposta então falo:
Eu,você e eles são energias diferentes mas a direção é a mesma
Obrigado a todos os que, para se sentirem melhor, precisavam pisar em cima de mim.
Pois me ensinaram a nunca querer ser os "tais". Obrigado a todas aquelas garotas que pegaram na minha mão e me ensinaram a me divertir, a olhar para o lado bom das coisas, a sorrir. Obrigado aquelas pessoas que me aceitam como eu sou, que fizeram uma bagunça na minha vida, que ensinaram o que o amor. Hoje eu sou grato por tudo, pois tudo o que aconteceu comigo me tornou a pessoa que sou hoje. Nada é em vão, tudo tem um motivo, tudo tem uma linha de conexão.
Loucura de sonho naquele silêncio alheio!...
A nossa vida era toda a vida... O nosso amor era o perfume
do amor. . . Vivíamos horas impossíveis, cheias de sermos
nós. . . E isto porque sabíamos, com toda a carne da nossa
carne, que não éramos uma realidade. . .
Éramos impessoais, ocos de nós, outra coisa qualquer. . . Éramos
aquela paisagem esfumada em consciência de si própria. . .
E assim como ela era duas — de realidade que era, e ilusão
— assim éramos nós obscuramente dois, nenhum de nós sabendo
bem se o outro não era ele-próprio, se o incerto outro vivera.
. .
Quando emergimos de repente ante o estagnar dos lagos sentíamo-
nos a querer soluçar. . . Ali aquela paisagem tinha os
olhos rasos de água, olhos parados cheios de tédio inúmero de
ser. . . Cheios, sim, do tédio de ser qualquer coisa, realidade ou
ilusão — e esse tédio tinha a sua pátria e a sua voz na mudez e
no exílio dos lagos... E nós, caminhando sempre e sem o
saber ou querer, parecia ainda assim que nos demorávamos à
beira daqueles lagos, tanto de nós com eles ficava e morava, simbolizado
e absorto. . .
ANÁLISE
Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911
Vaga, no azul amplo solta,
Vai uma nuvem errando.
O meu passado não volta.
Não é o que estou chorando.
O que choro é diferente.
Entra mais na alma da alma.
Mas como, no céu sem gente,
A nuvem flutua calma.
E isto lembra uma tristeza
E a lembrança é que entristece,
Dou à saudade a riqueza
De emoção que a hora tece.
Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade.
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.
Fernando Pessoa, 29-3-1931
todos os dias que passam
sem passares por aqui
são dias que me desgraçam
por me privarem de ti
tem um livrinho onde escrevo
qdo me esqueço de ti
é um livro de capa preta
onde inda nada escrevi
o canário ja nao canta
não canta o canario já
aquilo que em ti me encanta
talvez nao me encantará
E de repente alguém consegue te arrancar um sorriso.Não um sorriso qualquer,aquele sorriso único e verdadeiro,sabe?
Mas aí você começa a desconfiar de tudo.E já nem quer mais acreditar nesse clichê.Será Que depois de tantas tempestades,vem mesmo irradiavelmente o sol? ou vai ficar
chuviscando?
E apesar de todos os prejuízos sentimentais,eu tenho que admitir
que estou sim,contente,radiante,feliz,enfim.Sorrindo à toa.Mas uma vez.
Lembro que Foi por sorrisos sinceros e tímidos,troca de olhares,conversas ali lado a lado,tão mágico,suave,
falávamos praticamente das mesmas coisas.Que enfim eu me apaixonei.
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta...
Estas coisas fazem sofrer, mas o
sofrimento passa. Se a vida,
que é tudo, passa por fim,
como não hão de passar o amor e a dor,
e todas as mais coisas, que não são
mais que partes da vida?
[...]
Por isso na orla morena da praia calada e só,
Tenho a alma feita pequena, livre de mágoa e de dó;
Sonho sem quase já ser, perco sem nunca ter tido,
E comecei a morrer muito antes de ter vivido.
Não fiz nada, bem sei, nem o farei,
Mas de não fazer nada isto tirei,
Que fazer tudo e nada é tudo o mesmo,
Quem sou é o espectro do que não serei.
Vivemos aos encontros do abandono
Sem verdade, sem dúvida nem dono.
Boa é a vida, mas melhor é o vinho.
O amor é bom, mas é melhor o sono.
Tudo quanto o homem expõe ou exprime é uma nota à margem de um texto apagado de todo.
Mais ou menos, pelo sentido da nota, tiramos o sentido que havia de ser o do texto; mas fica sempre uma dúvida, e os sentidos possíveis são muitos.
[Bernardo Soares]
"É talvez o último dia de minha vida. Saudei o sol levantando a mão direita, mas não o saudei dizendo-lhe adeus. Fiz sinal de gostar de o ver".
(Poemas inconjuntos - Alberto Caeiro)
"Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?".
(Poema em linha reta)
“Tenho da vida uma náusea vaga, e o movimento acentua-ma”.
“A vida, para mim, é uma sonolência que não chega ao cérebro. Esse conservo eu livre para que nele possa ser triste”.
(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)
Agora que sinto amor
Tenho interesse nos perfumes.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In O Pastor Amoroso)
Ah! Ser indiferente!
É do alto do poder da sua indiferença
Que os chefes dos chefes dominam o mundo.
(Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 12.1.1935), In Poesia)
A palidez do dia é levemente dourada.
O sol de Inverno faz luzir como orvalho as curvas
Dos troncos de ramos secos.
O frio leve treme.
“Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é”.
( Alberto Caeiro [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poemas Inconjuntos - In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001.)
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