Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix

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Quer queiramos, quer não, vamos sempre depender dos outros. Para viver em sociedade os outros são uma fonte de contemplação. A classificação de «solidão» só deixaria de existir se os outros não existissem. Se fosse apenas um ser de uma espécie, não seria solitário mas sim evolução.

Dependemos da existência dos outros para sermos solitários.

Inserida por sk8BrownKid

Poema: Sentir

Não podemos viver sem conhecer aquilo em que pensamos.
Sentir é uma coisa; Sentir é outra.
Não há nada tão igual em sentir,
como diferente de sentir.

Deixar a mente ir,
O corpo fluir,
Os olhos abrir
E com os sentidos sentir!

Amar com o pensamento
Pensar com o sentimento
Escrever ao relento
Apenas ouvir passar o vento

O primeiro sentir é sentir o agora,
Sentir o antes e depois é resultado do que chora.
Morrer sem viver é morrer à nora,
Viver sem morrer é viver sem demora.

O segundo sentir é sentir o sentido,
Como se fosse um livro sem poder ser lido.
Viver sem sofrer e sem uma vez ter sorrido?
Antes, enquanto vivo, ser comido.

Inserida por sk8BrownKid

Só há uma coisa em que acredito: Na verdade.
A verdade é simplesmente mais uma coisa subjetiva. Eu tenho a minha e tu a tua.

Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da mentira e nós como seres viventes criamos. Seja com o pensamento ou com o corpo. Está criado, criado está. Está criado existe, está no tempo, simplesmente. Sendo assim existe logo é verdadeiro.

Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada. Mas nada, porém, está verdadeiramente apresentado.

Se acreditamos que os nossos sentidos nos são falíveis teremos de colocar a hipótese de nada ser mentira/verdade.

Inserida por sk8BrownKid

Há dois tipos de verdade: A em que tu acreditas; A que tu desacreditas mas há quem acredite.

Isso, quer tu aceites ou não, nunca vais poder mudar.

Inserida por sk8BrownKid

A ausência do mundo na nossa presença nele. A ausência de nós na presença dele.

Qual dos dois é solidão?

Inserida por botaodeflor

Que vergonha eu sinto de ser humano. Humanos matam a própria espécie só para mostrar sua força, matam outras espécies para mostrarem que são mais evoluídos, matam crianças por motivações banais. Que vergonha eu sinto, dor que eu sinto, quando eu vejo noticias de que filhos matam seus pais e pais matam seus filho, que vagabundos matam pais de famílias. Vejo nuvens de sangue no céu, gotas de sangue caem do céu o tempo todo, dói saber que nos Humanos por mais que evoluídos ainda morremos por propósitos inúteis, propósitos falsos, propósitos nojentos que só me azem sentir mais vergonha de ser Humano.
Muitos Humanos sucumbem perante 3 coisinhas:
1° Dinheiro
2° Poder
3° Prazer.
Claro Humanos tem muitas qualidades também, não posso negar isso também, temos qualidades muito boas, porém elas não são muito praticadas. Temos que olhar mais o mundo com o olho esquerdo fechado e o olho direito aberto e pensar, depois olhar o mundo com o olho direito fechado e o esquerdo aberto e pensar, para tentarmos ter dois pontos de vista diferentes e depois fechar os dois olhos e pensar no que conseguimos perceber, para assim abrimos os dois olhos e percebermos melhor o que está ao nosso redor.

Inserida por JonathanCaciano

Versos...

Gasto palavras para palavrear um pouco do meu interior
E do meu ser para que os leitores me entendam melhor,
E com maior profundidade o meu contexto, argumento, ideal
E também que entendam o verdadeiro poder do desconhecido real.

Inserida por sk8BrownKid

vc já parou para pensar o quanto desprezível pode ser um ser humano.ele consegue ser um judas e nem perceber. arquitetar contra seu colega coisas horríveis e achar que e normal.
passar a ser seu amigo para poder te vigiar e te apunhalar pelas costas .descobrir seu ponto fraco e no momento certo te prejudicar sem pensar em nada como fosse tudo normal , as vezes temos que fazer uma faxina na nossa vida e apagar amigos do facebook ,amigos que se instalou ali para ser seu judas escariotes e na primeira oportunidade te detona te ridiculariza na frente de todos . vamos apagar os judas escariotes da nossa vida ,DEUS ABENÇOE A TODOS

Inserida por carlosmonteirocastro

FEB
Eles serão para sempre jovens, ao contrário de nós que permanecemos para envelhecer,
a idade não o alcançará nem o tempo os castigarão, assim como o por do sol e o alvorecer
a suas lembranças nos acompanharão e nunca os esqueceremos.

Inserida por Daktari

Uma vez encontrámo-nos os dois
Nesse mar da política; depois,
Como diversa bússola nos guia,
Cada qual foi seu rumo: todavia,
Em certas almas nunca se oblitera
A afeição de um companheiro antigo:
Sou para vós por certo o que então era;
E eu, como então na minha primavera,
Abraço o venerando e velho amigo!

Inserida por Marialins

Deixe-se ser guiado por onde os caminhos do teu coração te levarem. Leva contigo sempre a vontade de chegar e não esqueça o mais importante:

Nunca desista dos seus sonhos.

Inserida por AlmaDeRosas

Sou nordestino, domador de boi é meu destino, sou o rei do rodeio amanso boi desde menino, amansando boi bravo pelo caminho , seguindo meu destino , porquê nordestino nunca desiste , é um povo guerreiro e sonhador e corajoso e corajoso sou desde menino...
E a vida da muitas voltas e mundo segue a girar , vendi meu cavalo, meu arreio ,deixei a espora de lado e no mundo fui me largar , viajando pelas estradas descobri que existe um mundo a explorar , me tornei um estradeiro carreteiro dominador de cavalo , mas não de pelo e patas e sim de lada , e essa máquina que nos dias de hoje eu venho com muito orgulho a dominar , .
JeffersonCarreteiro.

Inserida por JeffersonCarreteiro

A viajem

Ela era tão linda. Seu rosto era atraente, sua voz era macia e eu por algum motivo era incrivelmente apaixonado até por seus pulsos. Tão finos, tão delicados, tão necessitados de mim os segurando firmemente. Poderia mapear cada canto do seu corpo, poderia reconhecer cada cheiro dele e, caso me perdesse, não haveria problema algum. Moraria nele como um náufrago perdido o resto de minha vida. Gostava do modo como sabia se encaixar em mim independente do meu humor. Às vezes era mansa, às vezes louca. Era incorrigivelmente perfeita. Mas naquele fatídico dia, o que eu mais temia aconteceu.
De manhã ao acordar, notei que ela havia me mandado uma mensagem SMS: “Amor, o que acha da gente fazer uma viajem juntos esse final de semana?” Entrei em choque. Admito que fui covarde, talvez fraco, mas ainda não estava preparado para encarar essa situação, para digerir isso com normalidade. Estaria eu fazendo tempestade em um copo d’água? Seria na verdade uma situação normal, banal entre qualquer casal? Poderia eu me acostumar com essa nova realidade? Confesso... Não consegui. Terminamos.
Eu estava cego. Suportaria surtos de ciúme, tpm’s assassinas e até mesmo, quem sabe, uma traição. Mas uma viajem, com “j”, foi mais do que meu coração apaixonado poderia suportar. Nunca mais nos vimos. Fiquei sabendo, por uns amigos em comum, que agora está na faculdade, acredite : Letras. Ainda sinto saudades dela... Quem sabe um dia.

Inserida por Licocarneiro

Todos falavam demais, gritavam demais, bebiam demais. Procuravam demonstrar seus estereótipos de um modo forçado, quase que empurrado goela abaixo. Enquanto nós, sentados um de frente pro outro, apenas nos sentíamos. Reparávamos no modo como o outro respirava, no piscar frenético dos olhos e até mesmo, no volume escondido pelas roupas. Você percebia que aquela taça que eu erguia a boca não era propriamente uma taça, e sim você. Pelo jeito como eu a tocava, como a degustava em minha boca ao mesmo tempo em que olhava no fundo dos seus olhos, ou quando balançava em frente à face para aspirar todo aquele perfume já decantado, como quem cheirasse até o canto mais obscuro do teu corpo. Na minha mão, naquele momento, era você e não uma taça. E você sabia bem.
Sabia porque, enquanto sentia o teu cheiro de forma indireta, tombava sutilmente o pescoço, o deixando à mostra, e fechava os olhos. Podia me sentir no seu corpo, enquanto a sua mão percorria a haste da sua taça subindo e descendo, com calma e confiança, com leveza e intensidade. A sua perna, mais precisamente a parte interna das suas coxas recostavam-se quase que instintivamente, como uma bateria movida a fricção, que fazia percorrer pelo seu corpo todo uma leve descarga de algo tão sufocante e revigorante, que ainda não tem nome. Mas te fazia querer estar exatamente ali, concentrada.
Talvez para outras pessoas, em meio àquela multidão, fosse difícil não deixar o foco se dispersar. Mas pra nós isso nunca foi problema. Pra quem passava, achava que a gente nem se notava, e nós adorávamos isso. Tínhamos o nosso próprio universo, onde falávamos sem dizer, sabíamos sem precisar demonstrar e nos amávamos através do sentir.

Inserida por Licocarneiro

FESTIM

Não tem salmão
atum azul
Gadus morhua
na santa ceia
deste poeta
esfomeado e patife
que chegue aos pés
do meu filé de sereia
que disfarçado em sardinha
trago contrabandeado
do doce mar do Recife.

Inserida por msdesouza

ANTIMUSA

Com seus olhos de incrédulo voyeur, minha poesia,
Ávida, viu, menina, ao que passavas, tanta graça
Sorrir-se-lhe, que desde então, dia e noite, me arrelia,
Sempre em segredo pondo-se a esperar-te. E, por pirraça,
Impregna-me a lira de saudade e, em lenta agonia,
Até morre – ah, poesia mais caprichosa! -, se não passas.

Inserida por msdesouza

Quebrando barreiras.

Estou entrando numa fase de mudanças.
Nem tudo o que fazemos pode estar certo ou errado, estou apenas me conhecendo melhor, me deixando ser quem eu sempre quis ser, LIVRE.
Me vejo no espelho…não sou a mesma de ontem e prefiro não ser a mesma do amanhã.
Vivo de momentos, sejam eles bons ou ruins. Estou aproveitando cada oportunidade. Estou me descobrindo e rindo por estar tão leve e feliz.

Inserida por lariariane

AUTO DA DANAÇÃO

Já sob a densa treva sepultado
em minha sombria jornada rumo ao Érebo
com esses olhos em frangalhos
que a hora inexorável urge em comer
por Zeus (ou por Hades), eu hei de ver
minh’alma tão patética
enfim se rebelar
reivindicar seu salvo-conduto
seu direito de ir e vir
e arrancando, de profundis
do corpo inerte que já não habita,
um resquício de vida
num suspiro derradeiro
pela oca boca cadavérica inda atrevida
às margens do Aqueronte
desafiar da Morte o austero barqueiro
vociferando, prenhe de indignação
minhas póstumas palavras de ordem:
Ei, Caronte! Seu velho escroto!
Não pago um óbolo p’ra viajar nesse esgoto.

(*) Inspirado pelo Movimento Passe Livre.

Inserida por msdesouza

Liberdade.

Abro a porta, me vejo sozinha. Posso ouvir os latidos do cão do vizinho. Entro devagar, estou cansada. Deixo minha bolsa no centro da mesa e penso em colocar apenas uma música, aquela música que me lembra de como eu era livre, leve….solta. Coloco no toca disco, relaxo, solto meus braços, não ligo pros vizinhos, pois estou sendo eu mesma. Empurro a mesa do centro, afasto o sofá, aumento o volume só mais um pouco, danço…como se não houvesse o amanhã, canto como se tudo fosse a última vez. Me deixo ir e aos poucos vejo que estou contagiada. Sorrio e pego me dizendo ”como é bom ser livre”.

Inserida por lariariane

MEA-CULPA

Quando eu enfim
desembarcar desta viagem -
pelo andar da carruagem,
bem sei, não tardo -
eis meu pesado fardo
de pesares
culpas
remorsos
arrependimentos:
não ter aprendido
a dirigir, nadar, dançar
tocar um instrumento
não deixar herdeiros
nem legado
(além de um punhado
de poemas inacabados
planos frustrados
sonhos interrompidos)
ter magoado fulana, que não merecia
ter ofendido beltrano, e não me desculpado
ter amado sicrana, sem ter sido amado…
Mas deveras
hei de partir de coração partido
só por te haver jurado
amor eterno, e não cumprido.

Inserida por msdesouza