Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
DE CORPO E ALMA
letra: Marilda dos Santos
Noite de lua
Noite sozinha
Nas paredes do meu quarto
Fico a imaginar:
Sei que estás longe
Que em breve vais voltar
De corpo e alma pra me amar
De amores intrigantes
De passados distantes
Vênus e Marte sempre serão grandes amantes
Não me condene
Pelo meu mundo sem ação
O que importa
Se estou presa a este mundo?
Se é nesse mundo
Que eu sei te amar loucamente!
Quando te critico
Por fazer o que vem na cabeça
Não é por mau
E sim um modo de te proteger
E também medo de te perder
(28 Dez 1993)
Marilda dos Santos
VAGANTE
Renato Nova
Me sinto vagando sem rumo
Olhos ausentes não vêem o caminho
Sigo perdido sem destino
Não encontro meu horizonte
Sem abrigo nesta tempestade
O frio da noite no coração
Andando às cegas sem direção
Na garganta um grito sufocante
Não há estrelas no céu
Em tudo ao redor reina o vazio
Neste caminho soturno e sombrio
Sua imagem cada vez mais distante.
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– 30 de junho de 2006 -
Renato Nova
PÓS-ATO
Qual a conseqüência do beijo?
Algo imensurável,
Plausível,
Desejável?
Toque de dois sentimentos,
Sutil,
Entrelaçado,
Que se algemam em paixão
mutua,
Constante,
irreparável.
Singultos ritmados,
Arrepios frementes.
Afagos,
Desabafos.
Nada disso,
Apenas bocas entorpecidas
Num cândido frenesi...
JRicardo de Matos Pereira
LUZ DO SOL
(Eduardo Pinter)
Você quer que eu entenda
Mas você não me entende
Quer que eu sorria mais
E não me faz sorrir
Quer que eu suba
Mas não me faz crescer
Finge que sente
Mas não me faz sentir
Você me escuta
Mas não quer me ouvir
Você fala quando me quer calar
Você olha enquanto eu tento ver
Você sorri quando me ver chorar?
E os campos inundam o que é florir
E as correntes caladas irão gritar
E os vagos sonhos terão um fim
E a luz do sol irá escurecer
19 Jan 2013
Eduardo Pinter
(Rê) Sentir
Versificar...
Verborizar...
Simplificar...
Regozijar...
Viver!!!
Tantos outros verbos que se sonorizam/poetizam e rimam com o verbo amar.
Por isso digo:
Versificando,
Te conduzo a essência de meu sentimento;
Verborizando,
Te envolvo nas palavras de meu desejo;.
Simplificando,
Resumo meus sonhos quando estou em teus braços,
Lábios e seios;
Regozijando,
ratifico a comoção de tê-la ao meu lado, e, ao
viver...
Apenas sorvo da essência da vida estampada em teu olhar e teu belo sorriso...
José Ricardo de Matos Pereira - Terça . 07.05.2013 as 01:41 hs.
Obs.: A minha inspiração maior: Rê.
JRicardo de Matos Pereira
NAS MANHÃS DAS TARDES NOTURNAS
de: Eduardo Pinter
Este silêncio que devora todas as manhãs
Parecem gritos ecoando por todos os cantos
Este sentimento vazio que algo está faltando
Parece agonizar sempre quando acordo
E todas as manhãs... parecem todas iguais
Depois do meio dia, sonolência bate, preciso descansar
O corpo parece que já sabe, a tarde é longa, é preciso se preparar
Entre o perdão e o pecado existe um intervalo de consciência
O sangue das mãos é um ato de pura sobrevivência
E todas as tardes... parecem todas iguais
E a noite chega e parece que não sou o mesmo
As promessas das manhãs não tem mais sentido
Não tenho mais tempo p'ra ter pena de mim mesmo
Estou pronto p'ra lutar, pronto pro sacrifício
E todas as noites... são todas iguais
21 maio 2013
Eduardo Pinter
CLARO AMIGO JOSÉ
de: Eduardo Pinter
Oh, caro amigo José.
Teus pensamentos andam confusos
Porque você os confundem
Com tantos sonhos profundos.
Teu orgulho não tem a liberdade,
Nem pingo de razão
Para obrigar teus amigos
A entender teu próprio coração.
Mas, meu caro amigo José,
Se nos mares onde navegas
A chuva não bate forte,
dúvidas terás do valor da chuva
À que te negas.
Caro amigo José,
A vida é bela outrora nobre
Mas, se ela não brilha como você quer
É porque tua luz tornou-a pobre.
Assim, outrossim se vai, José.
Quando ofuscas o reluzir
Tornando-se ofensivo
Na juntura de seus amigos.
Meu caro amigo José,
Se perderes as esperanças
Tua fragrância escassa
Perderá o alicerce da vida.
16 Jan 1998
Eduardo Pinter
SUAVIZANDO A PAISAGEM
de: Eduardo Pinter
Os ventos de ontem com os rumores dos amanhãs…
Endiabrados conceitos que ninguém se faz entender
Costuram as sombras dos males infernais
Com a dor saudando saudades de invernos passageiros
E contaminando verdadeiras mentiras em prol de um câncer maior:
Nossa certeza não tem certeza de nada
E a Imprensa só imprensa o que não pensa
E o esgoto deste riacho que nos contenta
Só nos interessa pois de fato é da ignorância
Do que realmente nos alimenta.
25 Jun 2013
Eduardo Pinter
Raro
Nada fala,
apenas
para e repara;
que o tempo é curto,
e a voz atrapalha.
Olha,
sinta o agora,
o amanhã
já é outra cor,
e vai embora...
Entenda,
seja a folha
jogada ao vento.
Que o muito é pouco,
quando o amor é o momento.
Então me beija,
com toda a alma infinda.
Apenas beija,
que a vida assim é rara,
e o amor, mais raro ainda...
(Dinho Kamers)
VIOLÃO DE TAÇAS
de: Eduardo Pinter
O ventos sombrios da mente calada
Acorda com vontade de se esconder
Inspira a morte numa angústia abafada
Mais puro que o frio não há como morrer
Mais impuro e divino também não há como viver
As questões se vão como se vão as questões
Pr’algum lugar onde desvendas a incompreensão
Pode-se fugir do inverno mas, não das estações
Pode-se ignorar a alma mas, não o coração
Não me é estranha esta sensação
Acordar num silêncio vazio entre esta multidão
Me faz pensar no que penso noturnamente
Afogar-se num violão com taças e uma canção
E se trancar na noite em meu próprio refúgio
Talvez convidar amigos e descobrir que não sou o único
23 Ago 2013
Eduardo Pinter
"Estou te abandonando. Meu coração sufocou com as palavras não ditas, os silêncios ensurdecedores, o amor sentido e depois negado, as promessas e as esperas, a paixão e a recusa, a vontade de se dar e o medo de dartudo errado...Esgotei minhas lágrimas enquanto você calava meus risos. Não há mais nada a dizer. Estou indo."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesias)
Muitos caminhos turvos racionalizam a inquietude distante
Da solidão persistente em tempos de baixa estima.
Remotamente haviam disfarces em máscaras de sorrisos
Porém, a sobriedade da embriaguês aglutina perdidos olhos
Que se escurecem sem aviso prévio desabando qualquer fortaleza
Na imensidão de um vazio que corroe e se faz entristecer.
Não queria que fosse assim!
Mas a persistência da doença cultivada em velhas existências
Se faz melhor se a distância for feita sem contaminação
Àqueles que almejamos na torre do respeito.
Não é algo que se faz entender com presença.
Talvez, nem mesmo com palavras.
Mas ao fundo do poço é sabido que só há um caminho:
Adiante - há possibilidades;
Estacionado - as mesmas probabilidades.
Em estações assim é difícil definir qual caminho seguir.
Eduardo Pinter
16 nov. 13
Clamor
Renatonova- 15 outubro 2012
No silêncio das trevas ofuscantes
Palpita, dilacerante um coração
Afligido por amores decepcionantes
Despedaçado por amarguras e ingratidão
Nas trevas da dor agonizante
Ressecado estão os lábios já sem cor
As palavras não surgem neste instante
Vazia está a mente deste sofredor
Neste reino de terror sufocante
Olhos vermelhos não encontram a saída
A alma tão pequena e sofrida
Clama pela morte com a um salvador.
Renato Nova
"RARO"
Renato Nova & Eduardo Pinter - dezembro/2002
Em meu sorriso a te cegar
por ser raro um eu feliz
é como esperar a tempestade chegar
inesperada, breve, porém tardia...
e eu no meu canto, só
é só um canto só
quem diria !?!?
Eu chorar ?!???!!!
Lágrimas se ocultam
a chuva vai passar
porém suas marcas permanecerão
Feliz espero um amanhã
onde será raro acordar
onde será raro chorar
onde será raro amanhecer
onde será raro sofrer
e feliz espero um novo anoitecer
onde é fácil sorrir
onde é fácil sonhar
onde é fácil respirar
onde é fácil morrer
E com a noite ______ A tempestade
saudade, vida e morte
um tempo que hei de existir..........
Renato Nova e Eduardo Pinter
uma das antigas : DESABAFO (1994) renatonova
A cada dia e a toda hora
Sentimentos vazios me dominam
Trazendo dor, angústia, medo, solidão
Momentos esquecidos de um passado tão presente
Que relutam em ficar ausentes
Causando uma profunda depressão
Um sorriso no meu rosto não reflete o que sinto
Minha vida inteira eu minto
Nunca revelo quem sou
Porém você surgiu e me mostrou a vida que eu queria
Só que agora é muito tarde Já não posso mais voltar
nem consertar no meu passado todos os erros que fazia
sem você não há alegria; e eu não posso ficar sem você.
Renato Nova
PARA REFLETIR:
A Vida é um livro.
E cada página virada é mais um dia que se foi!!!!!....
Viver,
É saber aproveitar a mensagem contida
Em cada página,
Em cada palavra,
Em cada letra dessas páginas.
(autor desconhecido)
- amo esse pensamento...tanto que li à muitos anos atrás e nunca mais esqueci-
Edna Mendes de Souza
Ilusões partidas
de: José Ricardo de Matos Pereira
Cessar ilusões,
Reter significados,
Depurar sentimentos...!
Sou eu,
Rascunho de meu querer,
Alfarrabo da virtude emblemada no verbo que cintila,
Que impactua no desejo que deseja a tua pele,
o teu lindo sonho...,
Restringir rancores,
Perpetuar emoções,
Colecionar felicidade...
Sou eu,
Vestígios do querer que urge,
Retrato do sentir que aflora...,
Orvalho que banha o norte de meu desejo e,
que ao sul,
transborda de emoção o sentir,
O querer,
O frasear do amor...
SE VOCÊ QUISER
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Vou virar mais uma noite em claro
Vou tentar juntar os meus pedaços
Vou ficar te relembrando a toa
Esquecendo que o tempo voa
Vou tentar rasgar o teu retrato,
Teu perfume ainda esta no quarto
Vou negar teu nome quantas vezes
Minha solidão e magoa permitir
Vou tentar pintar um novo quadro
Sem as cores que você levou
Sobre o nada rabiscar teu nome
Com o pranto desbotar a dor
Viajar perdido em outro corpo
Procurando algum resquício teu
Vou achar teus beijos em quantas bocas
Tua indecisão e arrogância permitir
Mas se você quiser, podemos se encontrar
Mas se você quiser, estou te esperando lá
Mas se você quiser...
DISTANTE
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Hoje distante de tudo
O sol procura meu rosto
Tentando achar um sorriso
Há muito tempo esquecido
Meu pensamento então voa
Ele é um pássaro triste
Cansado já sem força
Tentando encontrar um abrigo
Chora quando canta,
Voa para esquecer
Do passado sempre presente
Que insiste em atormentar
Voa, se perde no espaço
Tentando se encontrar
Soldado esquecido e sem guerra
Sem forças pra lutar
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Tudo fica
Nada vai dissipar o sonho
Meu querer e teu desejo reunido
Nada vai saciar o vento
Folhas,
Galhos e empecilhos...
Nada vai estancar a dor
Tua ausência é frasco sem perfume...
Nada vai derrubar a flor,
Que envolta em espinho te versificam e
Me resume...
Nada vai apagar meu desejo
Fruto do querer que me arrebata
Nada vai decifrar o que sinto...
Poeira, sol
Mar e poesia,
Amor e solidão,
O luar que me extasia
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