Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
Parem, PAREM! o que esta acontecendo?
Sofrer por medo de se arriscar chega a ser ingênuo!
Dor maior será quando se tocar do tempo que esta perdendo.
Mascarar felicidade nunca foi um bom remédio contra o sofrimento.
Do que adianta sorrir pra alguém enquanto se deságua em lagrimas por dentro.
Problemas todos temos, e vamos continuar a ter
Faça da sua fraqueza uma motivação para renascer um novo ser.
Só consegue ser feliz, quem consegue entender, que a tristeza também é uma boa companhia, basta aprender a conviver.
Casa vazia
Antes cuidada, plantas no jardim.
Cuidadomente regadas.
Se via o carinho que não havia fim.
Passava o tempo cuidando.
Com a sabedoria do tempo.
Vagaroso. De cabelos brancos.
Fazia a diferença, naquele momento.
Anos de histórias. Não precisava nem falar.
Era apenas observar os movimentos.
Os capricho, com a casa. Um olhar.
Um cumprimento.
Sabedoria guardada. No jeito de ser.
Aprender já não precisava nada.
Pelo seu jeito de viver.
Ponderação. Leveza e paz.
Era ele e o jardim.
Não precisava, de coisas a mais.
Procurar outros trabalhos,
seu andar não precisava.
Um pouco de tudo havia visto.
E não precisava de nada.
Apenas sua casa e seu jardim.
Descanso dos eleitos.
Que conseguiram envelhecer.
Passaram na vida.
E aprenderam. O que devia aprender.
A pressa, significava nada.
Apenas as plantas regadas.
Devidamente com o seu amor.
E agora a casa fechada.
Vazia e abandonada.
Com tantas placas. Se expondo,
a pressa de vender.
As plantas não foram mais regadas.
As paredes abandonadas.
E a vida que enchia tudo.
Se foi, não sei para onde.
Para cuidar. Quem sabe.
De outro mundo.
marcos fereS
Buscando realidades...
...é que seria diferente se não houvesse distâncias entre o que se fala, se pensa
e o que se faz.
Olhos de sereia
Se fizeste flor do agreste. Dourada.
Feito cabelo de milho em plena florada.
Com o brilho desse olhar.
Se fizeste sereia. E; em noite de lua cheia,
mirando o moço a passar.
Tiraste um pouco de tempo,
para torná-lo fecundo.
para encantar uma vida.
para alegrar esse mundo.
Em pensamentos largados.
Se estonteia um coração.
Não se esqueças;sois tão bela?
És torre, rainha,
Guardada em um coração.
Não se canses. De fazer-se assim.
Da beleza que só você tem.
É essa beleza que encanta.
É sua beleza que me faz bem.
Projeta sua figura na vida,
conforme manda a sua visão.
Daquilo que as pessoas procuram.
Daquilo que comanda meu coração.
Carregando a paixão, tão segura.
Que motivo , no incerto eu teria.
Se. Depois de atravessar,
todos os perigos do mar?
Se lá adiante não estaria?
Com seus olhos de sereia?
Com sorriso, de musa a esperar?
marcos fereS
Quanto aos sonhos
Quantos desejos o homem possui?
Quantos desejos uma mulher?
Se desejos são que giram rodas?
Prefiro rodas. Do bem me quer.
Quantas vontades há de cumprir?
Tantos sonhos a acasalar?
E toca o tempo. Toca a sorte?
Antes da morte, vir chegar.
E a vida continua. Não muda.
Mudam as pessoas.
Não os sonhos. Em tela de pano.
Quando os olhos, um dia aberto?
Restou in memória os desenganos.
Olhe para frente. Toque o andor.
O santo é de barro. E no ombro a dor.
Se cedo conheces. O mais longe se vai.
Realiza o teu sonho.
Porque a corrente, puxa pra frente.
Querendo ou não querendo mais.
marcos fereS
A insegurança de um touro.
O que me ilude é toda a incerteza,
é toda a possibilidade inscrita no riso,
o que foi visto valera
tudo que não foi dito.
O que matou a capacidade de raciocinar,
o que plantou o não saber,
tudo aquilo que faz esperar
faz a alma e o corpo tremer.
A insegurança de um touro,
a vontade que o cadáver exala,
se o segredo é vindouro
não fui eu quem contara.
A literatura é a fuga da alma,
o inferno é o recanto do espírito,
se no templo é onde queimará
o incerto corrobora o mito.
Poemas à morte - 6
Estranhos perante a luz
se refugiam no breu da noite,
onde é que se produz
força assim, cavalgando à foice.
Se a neblina densa lhe cobrir
não se assuste, há sempre alguém
a quem irá seguir.
Hoje não há ninguém.
Ontem o que lhe cativa,
hoje lhe repele.
Ontem o que lhe ilumina,
hoje lhe escurece.
O hoje é quem lhe matará,
se estará pronto não é questão,
a morte lhe sugará,
a morte é inquisição.
A morte é a sua alma,
a morte é luz em ascendência,
a morte está na vida mascarada,
a morte é um, sem insistência.
A espera
Ela sentada a espera dele
No portão da sua casa a espera dele.
Tentando entender a cabeça dele
As horas passando e nada dele.
Ele bebia a pensar nela
Sentado num bar a pensar nela
Pensava em ir, se encontrar com ela
Mas não se levantava, e chorava por ela.
Conflitos de amor, na cabeça dele
O medo ocupava a cabeça dela
Síndrome de amor corria por ele
A lágrima de amor corria por ela
O silêncio retornou ao coração dela
A insanidade tomou o corpo dele
O gelo retornou ao coração dela
Amargo foi o fim dele
Pra ela o amor quente esfriou
E em seu edredom sozinha se esquentou.
Pra ele o amor que pensava ser gelo
Quanto o esquentou, como uma cerveja fria, desavisado apenas tomou.
Vermelho.
Cada dia que passo sem sua presença,
é um tiro no peito do ecossistema,
é vazio paralelo com a cheia,
de estar cansado de contar as teias
dessa armadilha presa em minha cabeça.
És o que não admito nem a mim,
ouço as paredes reclamar
do que eu não lembro.
Eu ouço o som do lamento,
lágrimas sendo levadas pelo vento,
eu tento, incremento, isento você da culpa.
Renuncio-lhe de mim!
Volte quando o nunca mais existir,
quando o nunca for usado corretamente,
quando o vocábulo estiver de acordo
com os sentimentos do remetente.
E os poetas choram, falam em versos.
ludibriam pobre alma,
nunca será estrofe inteira,
fora partida de maneira
que desces a ladeira,
caco em caco, aos pedaços.
Parecendo vosso amor.
Ficou incompleto.
Faltou você.
ELE NÃO É COMPETENTE COMO VOCÊ,
NÃO TEM AS HABILIDADES QUE VOCÊ TEM,
MAS VIVE TENTANDO ROUBAR O QUE VOCÊ CONQUISTOU..
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Jardins de Narcisos
Ó plantas nascidas.
Desses jardins.
Que em alta voz anunciam.
As verdades de arlequins.
Não duvidam nem um pouco.
De um coração quase oco.
Do vazio. Dessa imensidão.
Não sabem que ainda é pouco.
Depois que tantos pés quase loucos.
Um dia. Já pisaram o mesmo chão.
E na tela, a verdade dizem saber.
Não sabem. Que não sabem.
De; que:
Para cada geração o que resta.
É o que cada um. Se dispõe a aprender.
O demais. É vir o tempo a passar.
Ensinar, o que deve ensinar.
Mesmo sem certeza.
Porque assim quisera a natureza.
O tudo. Não revelar.
Quem antes garantia. Que , de tudo sabia.
Como fogo de palha sumiu.
Porque a verdade que sentia.
Era tristeza e não sabia.
E para fé transferiu.
Agora tinha esperança.
De algum dia encontrar.
Num outro lugar haveria.
A possibilidade. de Finalmente.
Sua verdade provar.
marcos fereS
Mirassol
Perfeita companheira,
Linda , explendorosa.
De exuberância, amorosa.
Musa adorável de meu jardim.
Educada, meiga , charmosa
Espetacular pessoa querida.
Inteligencia, estonteante, vivida.
Jóia rara, de nobreza generosa.
Educada, meiga , carinhosa.
Estonteante sereia,sincera, sol de minha vida.
Se ainda dúvidas? Perdoou-a.
São tantos indefinitivos a escolher?
Mas carrego nos adjetivos.
E , deixo as dúvidas com você.
E com o passar. O tempo há provar.
Os sentimentos são meus.
E esses: O tempo. Não vai apagar.
marcos fereS
É sempre inverno para a criança iraquiana
Mesmo quando o vento do deserto abrasa a terra
o frio do coração grita alto do outro lado do portão.
O céu está carregado, bombardeiros ou nuvens?
No telhado de uma escola um morteiro aguarda calado,
enquanto a professora tenta ensinar sem ser interrompida por explosões.
Comida quente, dignidade e uma bandeira branca é o que almeja essa geração.
Torpedo no celular?
Essas crianças nunca ouviram falar,
mas quase todas elas sabem
o que fazer quando o torpedo despenca do céu.
Todas tem medo de demônios,
demônios humanos vestidos de preto
que aparecem na madrugada
para ceifar cada vestígio de felicidade.
O Eufrates é mais sangue que rio,
é mais morte que vida.
A maior arma da briga por terra ainda é o terror.
Eu clamo em voz alta:
Qual terror é maior do que mutilar crianças indefesas?
Qual terror é maior que jogar gasolina no direito à vida
e acender a chama da violência?
De bomba em bomba a humanidade regride ao pó.
Do outro lado do mundo, a justiça cega adormece
em leito quente e acompanha tudo pelo noticiário local.
RODRIGUES, Roney
em meus passos surdos
invado uma sala lotada
em meus fones uma utopia
em meu peito uma poça
essa umidade acumulada
se agrava quando o inverno vem
uma poesia escrita
com tanto desdém
no verso
de uma nota fiscal,
um rascunho de mim
exposto no aperto
de um bloco de notas
uma mancha de café
difama o branco
da minha gravata
uma ansiedade escarlate
mancha a neve
do meu sorriso.
Roney Rodrigues em "Ansiedade Escarlate"
Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.
O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.
Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"
1º MIRAGEM
Sou sem por cento
Saudade,
Sou cem por cento
Miragem,
Sou cem por cento
Tristeza...
Duzentos por cento
Confuso,
Duzentos por cento
Intruso,
Duzentos por cento
Incerteza.
Trezentos por cento
Vazio,
Trezentos por cento
Sombrio,
Trezentos por cento
Aumento...
Sou cem por cento
Poeta,
E a vida pra ser
Completa
Precisa ser cem
Por cento.
ADEUS
Ainda quando
De longe
O aceno da saudade
Pairava sob o ar,
Os teus olhos
Não deixavam
De dizer-me:
Eu sou tua!
O velho símbolo
De adeus, (o lenço branco),
Não havia
naquela cena,
Pois o lenço branco
Eram teus lábios,
Que, molhados pelo pranto,
Pronunciavam,
Ainda que quase sem voz,
A palavra
Adeus...
Este foi
O que viveu da poesia
E a poesia viveu nele,
Sendo transformado
Em palavras que brilharam
Como brilham as estrelas
No céu.
Este foi
O que viveu da música
E a música viveu nele,
Sendo tocado e tocando
As pessoas ao redor
Deste ser
Que foi
Arte.
A semente de ervilha
Enquanto a semente crescia,
sonhara em potencia.
Conhecer todo o uni e verso de Deus.
Já colhida e levada com outras sementes,
por uma estrada,
entre dois pontos equidistante.
Em um solavanco causada por uma pedra;
desceu ladeira abaixo.
Enquanto outras sementes ficaram
secando no asfalto. Abaixo do sol.
Caída em terra firme. Fincou raiz
a ali mesmo, agradecendo toda a água.
E nutrientes que a mantinham com vida.
Fez-se crescer seus ramos e multiplicar-se
em seus atributos, de ervilha.
Já madura aprendera em potencia.
Que o uni e o verso não lhe cabia.
Em potencia. Mas para sua proteção.
Mas também aprendeu que, somente ela
e sua descendência, poderia ser ervilha.
Outras que foram levadas pela estrada afora.
E, em cada parada se transformavam.
Umas em alimentos, para o mundo
em rodizio de beira da estrada.
Acompanhada de uma folha de alface.
Outras se tornaram transgênicas,
e não puderam mais reproduzir-se.
Algumas esqueceram da própria
natureza ao potencializar ideal,
de algo que não cabia sua natureza.
E quando tomaram conhecimento dessa verdade,
Já havia terminado a estrada.
E outras finalmente, foram plantadas em
em solos adubados criando raízes,
para melhorar nova safra.
Assim. Nova geração estava garantida.
Agora a ervilha no caminho, já não reclama o seu
destino. Não precisava mais compreender o
uni e o verso. Para saber que. Só precisava
desenvolver. Toda sua potencia de ervilha.
E sabia que, as fantasias de uni-potencia.
uni-presença. Uni existencia. Uni-poder.
Bem; era só fantasias.
E podia brincar fantasiando com
seus ramos. Ser uma imensa floresta.
marcos fereS
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