Poesias que Falam de Alimentos
A mentira
Ele ama a justiça, odeia a iniquidade
A igreja está pronta, o homem não
A mentira é suja, fácil de saber, dolorosa em ver
Pensa enganar, cruel desvendar
Aquilo que tudo vê, sempre irá me contar
A verdade sempre soará como um antídoto para qualquer mal
É com ela que escolho trabalhar
Repudio aqueles que usam a mentira como se fossem verdades
Pois fácil é saber a mentira, quando trabalhamos com a verdade.
Dar sem esperar em troca
Ser pelo fluxo divino celestial
Amar e querer o outro bem
Saber que o conhecimento e a evolução fazem parte
Como mostrou o mestre Jesus, Cristo que com santidade demonstrou a verdadeira caridade
Distribuindo amor ao próximo, concretizando a frase:
- Deus é amor, amor incondicional.
Querer-te todos os dias é sofrer a cada instante a tua ausência
Sentir na pele, o arrepio que vem da alma
Imaginar a cada sentimento meu, um desejo seu
De retornar ao tempo, ao qual estávamos juntos em pele
Recordo o poema que te compus
As noites em que te amei
Você tatuou o seu nome em mim, arquitetaste coisas às quais ainda não tive dimensões
Dimensões essas do espaço-tempo
Infinito desde as pirâmides do Egito...
Em outra estação, não te deixaria partir
Hoje, o que acalenta são os sorrisos de outras pessoas
A luz que ilumina por suas faces
A minha felicidade está em você e se não estamos juntos
Continuo o propósito, a missão, o destino
Recordando que tudo começou em você
Naqueles momentos, naquelas idas e vindas, em todas as vezes que condessamos nossos pensamentos
Você, nós, juntos
Onde a magia enfim acontece
Dois seres completos, navegando pelas experiências do planeta perdido
A fim de que um dia, ele possa encontrar a luz
Por fim, o que me faz nunca desistir, seguir em frente, caminhando, mesmo que perdida sem você
Desperte-a
Alma que dorme entre véus de silêncio,
Estás pronta para dançar na luz?
Te chamo com a brisa da manhã,
Te envolvo com o som do coração.
Desperta como flor que se abre ao sol,
Com coragem para ser essência pura.
Abandona os medos como folhas no outono
E respira como quem se lembra de quem é.
Eu sou o fogo gentil que te aquece,
Sou o espaço seguro onde podes voar.
Eu te reconheço — mesmo invisível,
Eu te abraço — mesmo imensurável.
Desperta, alma bela,
Teu tempo é agora.
Teus caminhos te esperam.
Teu brilho já nasceu.
Dos amores e desamores que me visitaram
O primeiro — não foi bem-amado, mas necessário.
No segundo, tropecei às escuras, e ali me perdi.
O terceiro? Fagulha e incêndio. Do prazer ao desprazer, uma dança entre brasas.
O quarto, suor e paredes. Instinto sem enredo.
O quinto, breve ilusão com perfume de engano.
Do sexto, um pacto: conveniência, desejo e sedução mascarada.
O sétimo... ah, o sétimo. Teus olhos, a chave. Teus cabelos ao vento, tuas mãos — santo ofício do infinito.
O oitavo, desértico. Sem sal, sem açúcar. Um barco à deriva, explorado sem destino.
No nono, alquimia e êxtase. Fórmulas soltas no ar, afagos que me dissolviam no teu luminar astral. Ali, fui inteira.
O décimo, a queda. A conquista amarga, tua alma em desalinho — própria ao caos, imprópria à divindade.
Então veio ele — o que nunca se fez número, mas foi tempestade. Breve e explosivo, intempestivo e tempestivo. Nunca me esqueceste, pois era o que procuravas: tua chave do bem e do mal, tua colheita. O indígena dos teus olhos foi a única coisa que me fascinava. E mesmo não sendo eterno, foste ritual.
O décimo primeiro, aventuras secas. Mas vieram as águas. Yemanjá, tua onda me trouxe até aqui.
O décimo segundo? Distante, mas pontual — como um cometa.
E o décimo terceiro... será que virá? Teus olhos azuis e pequeninos me encantam. Mas há loucura nisso. E sei — és proibido para mim.
Do meu oito ao vinte e dois, flama-se a justiça sob a perfeição do sete. Quando se unem aos noves, renasce o amor altruísta — puro, elevado, sem medida.
E então me perguntaram: Como pode o ser, que trilha os caminhos Rosacruzes, alimentar-se da morte e se perder nos delírios de um partido separatista e armamentista? Como manter-se escravo do status quo enquanto a miséria ao lado clama, silenciosa, por socorro? Como falar de confiança, se os atos contradizem a essência com incoerência gritante?
São reflexões de quem não foi guiada por mestres carnívoros, mas pelos sutis, que mesmo diante da minha materialidade terráquea, fizeram-me entender seus assuntos e comandos, soprados suavemente pelo éter.
🌵 Na areia do deserto, encontrei tuas águas.
No girassol dos teus olhos, mergulhei na vastidão da tua alma.
Gotículas se misturam ao éter do vento — eu sopro, contemplo, a Deusa e o Deus dançam entre minhas intenções.
Faíscas partem do coração e acendem convites na mente: não é apenas mais um projeto... é o projeto.
Sou mulher — científica por essência, inquieta por natureza, curiosa por preencher os espaços onde cabem pontos de interrogação.
🌙✨ À Meia-Noite, um Árabe no Meu Coração
Na penumbra da noite, teu nome é chama, um eco distante vindo do deserto e da alma. Meus olhos se fecham, mas teu rosto insiste, como miragem que acaricia, resiste.
Tenho ansiedade que dança com desejo, um fogo que não pede permissão, só lampejo. É sonho, é risco, é pressa de viver, como se a paixão não soubesse conter.
Teu olhar, embora distante e estrangeiro, fala línguas que meu corpo já entende inteiro. Na cama vazia, só teus traços me habitam, e até o sono se rende — não visita.
Sou mulher de muitas vozes e caminhos, mas contigo, me perco em outros destinos. Talvez seja loucura, talvez só emoção, mas há beleza nessa inquietação.
Se é amor ou ilusão, não sei decifrar, só sei que em mim arde o verbo "amar". E enquanto o mundo dorme em silêncio profundo, eu sonho com teu toque… árabe, imundo e fecundo.
O céu de hoje é laranja
Montanhas que se misturam entre nuvens
Escrevo outra vez o meu futuro
Com sabor de deserto
Eu sinto falta desses ventos
Sua voz ecoa na imensidão desses montes
Tua grandeza nos grãos de areia
Agora sou escriba, my husband and ouro سليل...
Sou intro
Sou extro
Sou gente
8 ou 80
Apego fácil
Desapego fácil
Não vivo para agradar
E desagrado também
Não sei esconder quem sou
Não vivo de máscaras
Sou eu
100% das vezes e do tempo
Assim somente, não guardarei arrependimentos até a próxima vida.
alma de cigana
dizem que eres furacão na cama
nunca provou do meu tempero
que gosto de brazil, molho italiano, sabor indígena e africano
quão provocante és habib
aprendi a querer-te
desejo-te em meus braços
teu calor não me deixa dormir
dois verões juntos em meio a terceira guerra mundial.
Será que pensas na mesma velocidade que eu?
Perguntaste quando e onde quisera eu
Se havia eu encontrado o tal egípcio
Não sabias tu que de frente ao espelho estava o homem das plantas
Da alquimia do futuro
Da química e da física dos nossos corpos.
Ouvir os sinais da chuva na varanda
Contemplar os raios e relâmpagos no horizonte das montanhas
Sentir o vento sacudir os meus cabelos
Sentir os pingos de chuva na minha pele
Ouvir os pingos de chuva na copa das árvores
O cheiro de água tocando a terra
É barulho de chuva
Ela veio
As folhas caem como no outono
Mas é inverno
Cheiro de terra molhada
Um cacto enorme observa tudo.
Doces memórias da infância
Do tobogã no ribeirão
Das pescarias de enguia
Do barreiro transbordando
Do meu irmão com medo dos trovões
Do segundo sol na chuva forte
Dos baldes de água na cabeça
Da minha mãe nadando
Dos ombros tortos
Do escorrego com o carro-de-mão
Da cicatriz
Das feridas não cicatrizadas
Da saudade
Das lágrimas
Da luz em meus óculos.
Face a face
Outro dia seu rostinho coladinho ao meu
juras de amor
Na lembrança ouço sua voz
som do violão rabiscos
Composição espalhadas pelo chão
seu riso me faz viver
Você me deixa tão só
Queria ver vc aqui comigo
Se não for voltar te entendo
Na madrugada um pensamento tão distante
Eu e vc dois dedo de prosa
Voz e violão
Seu olhar no meu
Blefe ou prazer
Depois da faculdade
Whisky, cerveja, caipirinha
Amor e saudade
Porque vc me deixou tão só
Se não for para voltar
Te entendo pode ir
29/03/2023.
Viva a DAMA.
Qual a única peça dentro da partida de "xadrez" que não foge das suas convicções políticas partidárias e jamais cairá nas tentações, doutrinação seduções comunistas de esquerda, e sempre defenderá capitalismo: a DAMA convicta e não alienada, jamais fará o L.
Se minhas idéias primeiro vem das idéias dos outros é proibido ser criativavo ousar em propror idéias novas? Viva a criatividade viva o povo brasileiro...
18/01/2024.
Apocalíptico.
O homem vai escravisar e exterminar o seu semelhante até não existir um só ser vivo na terra, domínio total das máquinas na terra...😔
12/02/2024.
E ponde na cobiça um freio duro,
E na ambição também, que indignamente
Tomais mil vezes, e no torpe e escuro
Vício da tirania infame e urgente;
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
Verdadeiro valor não dão à gente:
Milhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
