Poesias Pequenas
Oportunidades na vida não surgem, simplesmente, feito mágica. Então para tê-las não é preciso ter sorte, é preciso criá-las!
Quero mais um uísque, outra carreira. Tudo aos poucos vira dia, e a vida - ah, a vida - pode ser medo e mel quando você se entrega e vê, mesmo de longe.
Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.
A vida não pode ser mais ou menos, porque as emoções não permitem o morno e muito menos o banho-maria. Aprendi a lição e hoje oscilo entre as QUEIMADURAS e a HIPOTERMIA!
Ouviu, menina? Nessa vida você tem sorte, tem muito amor ao seu redor. Você não consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas… Cultiva!
Se tem uma coisa que ainda não aprendi é o que realmente quero dessa vida. Mas aprendi definitivamente o que não quero.
O bom de tudo é que sempre tem outro dia. E com ele renasce a vida. E que a gente consiga renascer quantas vezes forem necessárias para ser feliz e para fazer o outro feliz.
“Oscar Niemeyer teve uma vida muito bonita. Foi um dos maiores artistas do seu tempo e um homem maior que a sua arte”.
Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações.
Ninguém entra ou sai da sua vida sem motivos. Alguma coisa você aprende e leva com você, pode acreditar.
Quero beber. Quero esquecer a vida. A vida é uma invenção hedionda não sei de quem. Parte-se o pescoço a viver. A vida é uma armação prestes a vir abaixo.
Ultimamente, tinha visto apenas a Vida, sentira apenas o grande palpitar apaixonado da existência, livre, direta, sem os preconceitos daqueles credos que futilmente tentavam deter o que a prudência estaria satisfeita de regular.
Tudo na vida volta, tudo na vida vai.. Tá tudo em cima, tá tudo lindo agora, a gente junto, o mundo que vá embora com suas juras falsas, com seus anúncios falsos. Tá tudo OK, tá tudo na boa agora. A gente chora, a gente ri, tem hora, hora pra tudo, hora pra ir embora...
Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de se fazer de desentendida, só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.
Eu quero depois, quando viver de novo, a ressurreição e a vida escamoteando o tempo dividido, eu quero o tempo inteiro.
O pouco que sei não dá para compreender a vida, então a explicação está no que desconheço e que tenho a esperança de poder vir a conhecer um pouco mais.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Talvez eu agora soubesse que eu mesma jamais estaria à altura da vida, mas que minha vida estava à altura da vida. Eu não alcançaria jamais a minha raiz, mas minha raiz existia.
Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente. Fiquei amarga? Não mesmo. Agora eu sou prática. Vacilou? A porta está aberta, meu bem. Sem dó nem piedade. Me desculpem, então, os que larguei á deriva. Salve-se quem puder!
