Poesias para um Futuro Papai
Foi em um final de tarde de verão que descobri, que nos seus olhos claros como o céu consigo sentir, o sol no Interior dos meus olhos, que brilha quando olhas para mim.
Ela deu um bom lugar para os poemas que um dia já rimaram, mas que hoje já não rimam mais.
Novas rimas para novas páginas.
O meu coração é um palácio.
Nele guardo pessoas preciosas e especiais que tiveram comigo nos meus mais baixos momentos, e ainda assim, continuarão ao meu lado, amando-me.
É mágico como tudo muda o tempo todo.
Num estante chuva, e no outro, um céu azul, com o sol sorrindo.
— Apenas ciclos.
Não precisei experimentar a queda de um edifício para me sentir destruída.
Foram as tuas palavras reativas que me desestabilizaram.
De vez em quando, seja um ombro ouvinte, aquele que ouve com atenção e sem julgamentos o desabafo de alguém.
Mesmo que você também tenha um milhão de coisas para desabafar.
Ela é a própria essência da natureza, uma flor silvestre que dança ao vento, sua beleza é um mistério, seu encanto é uma promessa.
Em sua aura de mistério, ela esconde segredos não contados, exalando a curiosidade dos que se aproximam.
Ela é flor silvestre que, ao sentir a carícia dos ventos, desabrocha em toda a sua esplendorosa vulnerabilidade, revelando uma beleza que transcende o efêmero.
A medida que transcendo e me desprendo, vou me abrindo e avançando em direção ao eco de um coração que me chama.
O som reverbera no tempo, guiando-me com a promessa do encontro. Meu destino é entrelaçar-me com o seu, transcender os limites do espaço e encontrar o ponto onde nossos caminhos se cruzam.
Nessa viagem, somos mais que meros viajantes; somos a celebração da união e, o sorriso daquele que espera, é a luz que guia meus passos.
Assim, avanço com a certeza de que, em algum lugar, alguém me espera.
Em um cosmos vasto e misterioso, o universo conspira delicadamente, entrelaçando nossos destinos.
Em cada alma semelhante, descobrimos um reflexo, lembrando-nos de que a solidão é apenas uma ilusão nessa jornada.
Em seu caminho não há nada certo.
Há uma hesitação, um ritmo mais lento, mas não teme o sopro do vento.
Ela sonha com um futuro sereno, um caminho seguro, sem desatino e muros.
Em seu íntimo, um mar de emoção; por fora, a calmaria mais azul.
Em seu peito, um desejo a pulsar, o desejo de não deixar a paz escapar.
Ela, mulher de espírito tranquilo e maduro, carrega em si um amor puro e, no coração, uma doce demora, como um beijo que o tempo devora.
Sou um livro aberto, repleto de mistérios; cada página, uma descoberta.
Muitos se aproximam atraídos pelo mesmo, mas poucos são aqueles que podem me ler, e ainda mais raros são aqueles que de fato me decifram.
Tinha um passarinho que passava sempre em frente a janela.
Ele cantava e cantarolava, esperando sempre um sorriso dela.
Descanse, e que a noite não seja apenas o fim de um dia, mas a promessa silenciosa de um amanhecer renovado e repleto de possibilidades.
🌜
2024: um livro escrito com erros e acertos, onde cada página guarda um aprendizado maior.
2025: alguns capítulos continuarão sendo escritos, mas com uma sede ainda maior por viver aquelas que ainda não foram narradas.
A ilusão, por mais bela que pareça, com sua fragilidade,
tem um jeito bem sutil de nós mostrar o que realmente é verdadeiro.
Alguém chega e te faz esquecer todas as tuas aflições com um toque, dissolvendo todos os teus desassossegos.
E a única inquietação floresce, nos instantes em que seu toque não se faz presente.
Às vezes, tudo o que faz falta
é um pouco de carinho um cuidado quieto, um gesto simples,
mas cheio de presença ao invés de fantasmas.
Poderia ser carinho em vez de cobranças, um abraço no lugar do distanciamento, um "eu te amo" ao invés de desconfianças que ferem.
Talvez as coisas pudessem voltar a ser como antes, quando havia apenas leveza e não o peso de paranoias inventadas.
Ainda daria tempo se, ao invés de medo, escolhessem sentir.
— Aquele gatinho arisco e selvagem voltou?
— Voltou, mas mudado.
— Mudado como?
— Agora é um gato doce, engraçado, cheio de manhas e muito faminto.
— Se alimenta de que?
— De de amor.
Antes se alimentava de orgulho.
— E agora?
— Agora do meu amor em excesso.
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