Poesias Keidy Lee Jones

Cerca de 47 poesias Keidy Lee Jones

O Que Eu Quero? - Quarta Parte

Não quero muito
Apenas o complexo
Justificado numa chuva doce
Pra que não molhe meus contos.

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O Moço da Esquina

Eram seis e meia da manhã, ele estava se aprontando para o trabalho quando de repente escutou lá de fora algo que lhe chamou atenção. Ainda não dedilhou aquelas palavras como deveria e até como desejaria, mas algo em seu mundo parou e andou rapidamente, ele tentara acompanhar, mas de nada adiantava seu sentimento de perda e ganho. Trabalhou introspecto querendo ainda ter o pouco de nada ter. Queria ter o dom, a beleza que jurava estar na casa do vizinho. Ele queria mudar até o dia em que percebeu que não se entenderia de forma alguma. E continuou a viver com o peso silente de existir. Ainda não me contou o que aconteceu, ainda não sei o que havia escutado. Mas ele queria mudar o mundo e de tanto tentar acabou sendo modificado pelo mundo, mas não sobreviveu a tal e voltou a fazer do desentendimento seu fiel companheiro.

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Rígida Justiça

Passeando por entrelinhas
Hoje estão rígidas,
Quando as vi pareciam mais fracas.

Ontem quando te vi
Tentei consertar suas roupas rasgadas
Meus nervos e minhas mãos
Tremiam em plena harmonia,
Não é crime chorar
Estava me matando para agradar.

Escorreguei com a agulha
Até lhe furar
Não foi por querer
Por isso não foi crime.

Palavrinhas destroçadas
Assim como suas feridas
Expostas sem expectativas
De um dia curarem.

Rodeando toda a lua
Não há como se refrescar
A agonia da agulha
Até agora dilacera
Seus errinhos que acabei de perdoar.

Não, não foi por querer
E, também não foi crime
As paredes ameaçam desabar,
Por sobre nossas enevoadas barracas de papel
Não, não é crime.

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Retrato da Ousadia

A extrema ousadia
De brincar de amar
E, de tornar real
O que não é mentira.

Só, o tempo não passa
Como passou um dia não tão só
Brincar com o que não é crime
Discriminado por não está tão só
Incriminado pela voz da vida
Que nem sempre tem a razão.

São tolos se achando na incumbência
De não serem tão burros assim
Como se foi pensado pelo retrato da ousadia.

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Eterno Agora

A cada amor uma esperança
A cada pensamento uma lembrança
E o doce amor que um dia senti,
Não sei se foi amor
E o que será amor?

A cada futuro um passado
Ser da loucura pelo prazer
De uma rápida emoção
Onde se arrisca tudo
Pra ganhar o inexplicável

Mas e o amor do futuro
Onde todos querem para sempre
E em duas faces
Se apresentarão em uma
O amor eterno e o pensamento sem razão
E o eterno amor acontece agora.

Inserida por lee

Relicário de meus delírios

Súbito desejo
Corpo alvorecer
Em sã loucura
Relicário de meus delírios, lírios.

Tua vida vivo a viver, ver.
Em você, tua paz perdida
De desejo a merecer, tecer
Tuas mãos sobre mim
Acalentada estará,
Tua boca faz-me suar, suave.

Quando me vês, te vejo.
Quando observas o profundo de minh'alma
Com teus olhos bonitos, livros
Escrevo a você, pra ver
Só você, vai ler
Nas páginas de meu interior, amor.

Inserida por lee

O Segundo Motivo

Às vezes eu quero ser um peixe,
Às vezes eu quero ser um pássaro,
Um pergaminho, uma ilusão
Outra pessoa, fugir de mim.

Às vezes eu quero ser um gato,
Às vezes eu quero ser uma ovelha
Um guerreiro da Idade Média,
A promiscuidade lapidada.

Às vezes eu quero ser um motivo
O segundo motivo,
O próprio amor e a amizade,
A obediência, o entendimento.

Às vezes eu quero ser a explicação
Às vezes não,
Às vezes eu quero ser o futuro
A luz, a vida, o dia, a noite, o som,
Às vezes eu sou o que penso ser
Eu sou o que penso ser.

Inserida por lee

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