Poesias Evangélicas
Os cobradores de impostos eram desprezados e marginalizados porque colaboravam com a dominação romana, cobrando imposto e, em geral, aproveitando para roubar. Jesus rompe os esquemas sociais que dividem os homens em bons e maus, puros e impuros. Chamando um cobrador de impostos para ser seu discípulo, e comendo com os pecadores, Jesus mostra que sua missão é reunir e salvar aqueles que a sociedade hipócrita rejeita como maus.
(nota de rodapé - para Mc 2,13-17)
A esmola é um gesto de partilha, e deve ser o sinal da compaixão que busca a justiça, relativizando o egoísmo da posse. Dar esmola para ser elogiado é servir a si mesmo e, portanto, falsificá-la.
(nota de rodapé)
Na oração, o homem se volta para Deus, reconhecendo-o como único absoluto, e reconhecendo a si mesmo como criatura, relativizando a autossuficiência. Por isso, orar para ser elogiado é colocar-se como centro, falsificando a oração.
(nota de rodapé)
Todo homem, consciente ou inconscientemente, tem na vida um valor fundamental, um absoluto que determina toda a sua forma de ser e viver. Qual é o absoluto: Deus ou as riquezas? Deus leva o homem à liberdade e à vida, através da justiça que gera a partilha e a fraternidade. As riquezas são resultado da opressão e da exploração, levando o homem à escravidão e à morte. É preciso escolher a qual dos dois queremos servir.
(nota de rodapé)
No tempo de Jesus, «Lei e Profetas» indicava todo o Antigo Testamento. Esta «regra de ouro» convida-nos a ter para com os outros a mesma preocupação que temos espontaneamente para com nós mesmos. Não se trata de visão calculista - dar para receber -, mas de uma compreensão do que seja o amor do Pai.
(nota de rodapé)
Tanto a opção fundamental pelo Reino e sua justiça (entrar pela porta), como continuar nessa busca fundamental (caminho), não são fáceis. A escolha verdadeira nunca será feita pelos indecisos e acomodados. Estes ficam relutando, ou escolhem a estrada mais larga proposta pelos ídolos.
(nota de rodapé)
«Nada se parece tanto com um verdadeiro profeta, como um falso profeta.» As ideologias que nos afastam da opção fundamental pelo Reino e sua justiça são cheias de fascínio, e sempre trazem a aparência de humanidade e até mesmo de fé. Só poderemos perceber a sua falsidade através daquilo que elas produzem na sociedade: a cobiça e a sede de poder, que levam à exploração e opressão.
(nota de rodapé)
Os inúmeros males que afligem a pessoa e a sociedade desafiam qualquer explicação. Podem até fazer com que as pessoas cheguem a afirmar que, em última análise, «foi Deus quem fez as coisas assim». No entanto, ele criou a humanidade livre, e isso comprova a grandeza, tanto de Deus como do ser humano. De fato, ser livre significa tomar decisões pessoais e coletivas para encaminhar a sociedade e a história. Os erros e acertos, em primeiro lugar, são mérito e responsabilidade do próprio homem, sempre convidado a rever seus projetos à luz do projeto de Deus, que só quer liberdade e vida para todos.
(nota de rodapé)
A revisão de alguns episódios da história do povo leva à conclusão de que Deus é quem julga os homens. Esse julgamento, porém, não cai do céu, mas se realiza através das conseqüências que surgem dos atos de cada um. Não bastam as boas intenções: o que salva ou condena uma pessoa é a sua vida prática.
(nota de rodapé)
É impossível se esconder de Deus, porque ele está no coração da vida e da história. Afastar-se dele significa aniquilar-se.
(nota de rodapé)
Numa espécie de hino, o autor celebra o Criador, que forma o universo como preparação para a vinda do homem. Ao mesmo tempo, celebra a grandeza do homem, chamado a governar toda a criação e dotado de inteligência para reconhecer a soberania de Deus. A ordem suprema, colocada no íntimo da consciência, proíbe cometer injustiça e manda relacionar-se fraternamente com o próximo.
(eclesiástico 16,24-17,12)
Nem mesmo o ato de fé mais profundo da comunidade, que é o reconhecimento de Jesus como o Senhor, faz que alguém entre no Reino. Se o ato de fé pela palavra não for acompanhado de ações, é vazio e sem sentido. A expressão «naquele dia» indica o Juízo final e nos remete a Mt 25,31-46, onde são mostradas as ações que qualificam o autêntico reconhecimento de Jesus como Senhor.
(nota de rodapé)
Construir a casa sobre a rocha é viver e agir de acordo com a justiça do Reino apresentada no Sermão da Montanha. Construir a casa sobre a areia é ficar na teoria, sem passar para a prática.
(nota de rodapé)
Mt 13,1-9 : Se o Reino já está aqui, por que existem fracassos e conflitos? Jesus trouxe as sementes do Reino, e elas se espalharam pelo mundo. Mas, assim como Jesus encontrou resistência no meio do seu próprio povo, do mesmo modo pessoas e estruturas continuam impedindo a justiça do Reino de se estabelecer entre os homens. Sem dúvida, haverá uma colheita, mas à custa de muitas perdas, isto é, muitos procurarão sufocar as sementes do Reino, antes que chegue a vitória final. Querer negar e fugir dessas dificuldades para a implantação do Reino é não compreender o seu mistério.
(nota de rodapé)
O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
Romanos 12:9,10
Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão.
Provérbios 1:28
Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira.
João 8:44
“E a tua gente reconstruirá as ruínas que pareciam eternas, farás subir os alicerces que atravessaram gerações, serás chamado reparador de brechas, restaurador de caminhos, para que lá se possa morar.”
Is 58,12
Ó Senhor Deus nosso, já outros senhores têm tido domínio sobre nós; porém, por ti só, nos lembramos de teu nome.
Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagaste toda a sua memória.
Isaías 26:13,14
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar.
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