Poesias de Robert Louis Stevenson
Deixar o passado para trás não é esquecer — é escolher não viver mais lá.
É entender que o que passou já ensinou o que precisava, e agora é hora de seguir leve.
Porque a vida acontece aqui, no agora. E o futuro só chega quando damos espaço pra ele.
Nem tudo que machucou precisa ir junto.
Nem todo peso precisa ser carregado para sempre.
Algumas histórias ficam melhor guardadas como páginas viradas, e não como feridas abertas.
Daqui pra frente, eu escolho caminhar com o que me fortalece.
Pensar no que me move, no que me espera, no que posso construir.
Porque quando a gente solta o que prende,
abre espaço para o que liberta.
— Edna de Andrade
Um minuto de reflexão
A vida, com suas curvas inesperadas e desafios diários, nos convida constantemente à superação. Em meio a erros, tropeços e decisões impensadas, é fácil sentir-se desanimado ou perdido. No entanto, é justamente nesse ponto que a resiliência revela sua força: não apenas na capacidade de suportar as quedas, mas principalmente na coragem de reconhecê-las.
Aceitar os próprios erros não é sinal de fraqueza — é um ato de grandeza. É nesse reconhecimento sincero que nasce a oportunidade de mudança, de aprendizado, de evolução. Corrigir o que se fez de forma equivocada é dar a si mesmo uma nova chance de ser melhor, de seguir com mais consciência e sabedoria.
A verdadeira resiliência não nega a falha, mas a transforma em degrau. Ela nos levanta, não como quem ignora o passado, mas como quem o entende e o usa como impulso. Hoje, permita-se refletir: o que posso fazer diferente? O que posso consertar? Como posso me erguer melhor do que antes?
Porque todo cidadão, ao reconhecer e corrigir suas falhas, se torna mais digno, mais forte — e mais humano.
H.A.A
DEUS no comando sempre!
a caneta escreve por si mesma
eu só lhe dou expediente
estou sempre a escrever o poema
que um dia se fará presente
Riz de Ferelas
desde que as coisas mudaram
tenho estado em um eclipse
todos estão perto de mim
mas é como se ninguém me visse
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
Se eu fosse uma deusa eu arrumava a felicidade
Colocava dentro de uma bomba atômica
Acionava a reação de fissão
E proliferava no espaço.
O FRACASSO DO PAÍS*
Corrupção no Brasil
É fracasso de um povo
E um político ruim
É fracasso de novo
O fracasso do país
- Politicagem povo!
Sextilha – estilo rítmico X A X A X A
PROSELITISMO
Todas as formas de pensar são tipo prosa
Devem ser analisadas em respeito a si e ao outro.
O CHAMADO
Se olhares para a floresta
E ouvires o farfalhar das folhas
Repleta de trejeitos
Se olhares para o mar
E vires a onda a dançar
Cheia de emoção
Se olhares para o céu
E vires a beleza do luar
Seduzindo-te sem falar
E o teu coração palpitar
E o teu coração tremular
Não se deixe enganar...
Com ou sem norma
Nesta senda
Ingressos à venda.
Difícil escolha!
Porque muitas apostas
E múltiplas propostas...
Aprecie, suspire, respire...
A flor do bonsai
Porque a voz do amor sobressai.
Se o teu coração palpitar
E o teu coração tremular
Não se deixe enganar...
Com os tons do mundo
Acredite que há um amanhã
Florido e cheio de artimanha
Com ações, gestos e atitudes
Repleto de gotículas de otimismo
E caldo cultural de iluminismo
Neste emaranhado de dica
Ainda é o amor que indica
Que o caminho é Jesus.
RETORNAR… POR QUÊ?
As pernas andam no passo que pode
Enquanto a angústia foge do compasso
Coração acelera sem trégua
Neste panorama sono corre légua.
Mas os sonhos não adormecem
Porque o meu pensar sobressai nas palavras.
E neste emaranhado de verbetes
Como não questionar a sabedoria da natureza?
O cacto rústico cheio de espinho
Não agride a sensível suculenta
Não há conflito com a suave rosa
Nem disputa de aroma com o jasmim.
Sua raiz pregada no chão
Extrai o melhor da aridez do sertão
Não se contamina com a impureza
E tudo converge para a perfeição da natureza.
Não sou de grupo codinome
Nem sou conhecida por cognome
Somos José, Maria, João, Genuzi... Sem sobrenome
Sou ativista. E, me apresento com nome?
Lembrem-se: - Os direitos trabalhistas
Foram conquistas
Não de um militante exangue
Mas a preço exorbitante de sangue.
Retorno a década de sessenta
E a memória retrata Pietá
Que ampara uma pessoa querida
Sem o sopro de vida.
E quando a estátua se materializa
Protagoniza a própria Pietá
Nas famílias sem brasão nem divisa
Que na sua dor não aprecia o voo da borboleta.
Sobressaiu a minha mesquinhez
E retornou a minha lucidez
Pensei nas angústias de Severino, Joana, José, Maria...
Que não é estátua com avaria.
Não somos oriundos do regime teocrático
Estamos em um regime democrático
Por que ressuscitar a ditadura
Era de sofrimento e tortura?
Veja a junção de rosa e cacto
Que jamais fizeram pacto
Então, analise e converse sobre a história
Porque foi delineada outra trajetória.
Despedem-se do verde quando chega o momento
Porque cada um tem o seu espaço
Cumprem suas funções de florir em seu tempo
Simples assim companheiro: - Dê-me um abraço.
PROLIFERAS A PAZ
O silêncio da madrugada inspira-me.
Faço versos e prosas com ou sem rima.
A imaginação flui toma forma e retrata a paz.
Um fragmento, um pensamento.
A mão desenha rabiscos,
E os rabiscos formam letras,
E as letras formam sílabas,
E as sílabas formam palavras,
E as palavras formam frases,
E a frase versa paz.
Paz é sossego.
Paz é liberdade.
Paz é direito de ir.
Paz é direito de vir.
Paz é social.
Paz é legal.
Paz é moral.
Paz é constitucional.
Paz é celestial.
Adentre no mundo da pesquisa
Lá está a paz que espera ser descodificada.
Paz serena, sublime, sossegada
A espera de ti para se proliferar no espaço.
Não a deixe cair no limbo.
Não permitas que passe ao largo.
Segure-a, guarde-a dentro do coração.
Observas a paz:
No ermo.
No silêncio da noite.
Na beleza do natureza.
No acervo humano.
Linda, suave, disponível
Para adentrar na essência.
Espalhar-se no mundo.
Inundar o teu, o meu, o nosso coração.
Contemplas o universo.
Vejas a perfeição.
Absorves a paz.
Proliferas este sentimento desmedido,
Sem máscaras, sem subterfúgio onde passares.
A paz tem mil facetas
E um único propósito: o amor.
PANDEGOMANIA*
Um voo noturno sem direção, porém, inquietante, é sempre sombrio e sofro o grave frio do pânico, coronavírus. Diante das considerações, colocações eu sinto que estou em um país acéfalo.
Não sei decodificar o que é informado e arriscar a imaginação como uma águia que aos quarenta anos, sem qualquer compromisso coerente com a razão se confina.
Diante do panorama mundial até esta manhã é cinza em nosso horizonte, em Palmeira dos Índios, Alagoas, 25 de março, como nosso destino.
Deixo a águia na sua renovação e me vem, como um insight, o alerta do especialista Jean-Claude Manuguerra, em 2012 que há seriíssimos riscos de pandemia.
Portanto, quem fala diferente da linguagem literária da ciência e dos fatos de outros países contradiz o que está na literatura, na ética, no compromisso e responsabilidade do profissional.
A nossa vida e saúde estão em risco.
- Socorro!
Diante dos especialistas, qual é o pândego que diverge da veracidade da ciência?
* Pandegomania – neologismo
Lembre-se:
O demônio nunca está em férias
O demônio jamais está isolado nem em quarentena
O demônio sempre em ação
E nós, constantemente em alerta e oração.
SUPERLUA ROSA
Manto negro
Alguns pontos luminosos
Não fala, nem se manifesta
Oito de abril de dois mil e vinte
Lua está cheia e em seu perigeu
Se falasse e se manifestasse
Apreciaria cerejeira em flor
E acalmaria qualquer coração
Que está em aflição ou cheio de amor
A flor espreita o pirilampo
E a superlua aprecia flores novas no campo
Eu no meu quarto sinto mais, ou menos angústia
Nesta fase de quarentena mundial
(Em respeito aqueles que trabalham por mim, para mim e para o outro
Estou em casa em trabalho remoto
Lavo as mãos com água e sabão
Álcool gel 70% para nenhum vestígio de impureza)
Porque tudo está escrito...
Eu aceito, eu respeito
Conversa a distância ou da janela
A superlua rosa mais bela
CONFIANTE
Tenho pavor de todo país
De A a Z, o que escapar é por um triz
Tenho pavor do mundo
E também de todo mundo
Ouço muito fato fementido
Tenho pavor, pavor do desconhecido
Tenho pavor de abrir a janela
Ou de quem passa perto dela
Na rua até se escuta um oi
Entrei na sala e dela sai
Pensamento inquietante, coração acelerado.
Nenhum vizinho para dividir um segredo
Um monstro sem tamanho
Alvoroço estranho
Garatujo poema, conto, haicai...
O pavor até que se esvai
O vírus fez um tufão de revolução
Mas, a solidariedade invadiu nosso coração
Como uma grande explosão
Anjos labutam por mim, por nós. Momento de reflexão!
Aperto o botão: vírus da molesta
Eu tenho pavor de abrir a fresta
Que dá para o agreste da minha inquietação
Enxergo a placa certa indicando a contramão
Constato em Isaías: "Não temas, pois eu sou contigo;
Não te assombres, pois Eu sou o teu Deus.
Eu te fortalecerei, e te ajudarei,
Eu te sustentarei com a destra da minha justiça".
Um vírus incompreensível ao homem
Até compreensível ao cientista homem
As normas adotadas são essenciais
Vamos ficar em casa porque o nosso Deus é mais
Se Deus existe ou não existe, não importa. O que importa é acreditar nele.
Marcelo de Oliveira Pimenta
se o amor fosse feito de carvalho
haveria nele uma marca de todas as vezes que eu não desisti
Riz de Ferelas