Poesias de Paixão
Sonho de Consumo.
O dia poderia até estar péssimo,
mas quando aquele rosto surgia,
o dia sorria.
Um suspirar esperançoso me vinha sem aviso.
Era algo inexplicável,
maravilhoso demais para tentar evitar.
O valor de meus pensamentos desejosos,
picantes, pecantes,
eram muito mais prazerosos e raros,
tornavam o meu lamentar frustrante em não tê-la,
uma bobagem.
Eu gostava do sonho,
vivia o sonho,
nem ligava pra realidade.
Como eu gostaria se me tornar apática diante de ti. O que consigo? O que consigo é só desabar quando te vejo ou simplesmente ouço tua voz.
Você? Você sim é apático diante de mim, é o que transparece.
Quando estou longe de ti, me sinto curada desse amor, mas basta te ver, para que eu adoeça, me desfaleça de paixão.
Fico procurando motivos para te odiar, o que eu acho? Mais motivos para te amar. Quero ficar bem perto de você para descobrir seus defeitos e quem sabe assim te amar menos, que ilusão! Até seus defeitos amarei.
Teu sorriso provoca em mim encantamento, ao mesmo tempo tristeza, tristeza por esse sorriso não ser para mim, por mim.
Por de trás dos seus óculos, estão os olhos que quero ver bem de perto cada traço de cor.
Teu rosto gostaria de acariciar, do teu perfume me embriagar.
Meus lábios anseiam pelos teus. Dentro do teu abraço é onde quero estar.
O que fazer com esse amor? O amor que tu nem sabes que tenho por ti. Será que desconfias? Afinal está estampado em mim.
Queria me tornar apática diante de ti, você poderia ser menos apaixonante, talvez assim te amaria menos.
Antes
Na janela de um quarto qualquer de hotel, aprecio a solidão...
Só preciso de mais um gole, talvez mais dois passos...
Estou no sexto andar!
A melodia ao fundo exala melancolia.
Estão acabando com o mundo,
Meu mundo... Nosso mundo! Agora tanto quanto antes.
Hoje eu não serei feliz!
Seria triste não saber sorrir
ou não ter motivos
Eis as belas marcas de expressão
que este vício deixa gravado na minha pele
antes de felicidade
do que de tristeza
COLEÇÃO
Minh’alma nada mais é do que uma colecionadora de sentimentos
Mas só coleciono os bons!
Vez ou outra quando lá fora está nublado
Quando nada dá certo
Deito e deixo que as pálpebras pesem
Não de sono,
Ou de tristeza
É só vontade de sentir a felicidade
É vontade de reviver o que foi bom
O que está intacto num cantinho secreto
Onde somente a mim é possível chegar
Acredite, possuo tesouros de valores inestimáveis
Sou repleta de pedaços
Ainda bem que Deus me deu a poesia
Esse jeito visceral de sentir
De tocar
De ser
De doar
De olhar para o nada e tudo ver...
Mais difícil que escrever, é escrever pra quem se ama.
As palavras somem, como um passarinho quando pega o seu voo, os sentimentos se afloram de tal forma que os expressar se torna impossível.
Um nome pode completamente te tirar do sério, te pôr um sorriso na cara, fazer o seu coração disparar e nesse momento cair a tona o turbilhão de lembranças.
Aquele olhar apaixonado, aquele beijo proibido, aquela sensação de querer estar perto e o desejo grandioso de fazer o outro feliz... Ver um riso nunca foi tão gratificante.. Sonhar nunca foi tão bonito... Acreditar em amor nunca foi tão romântico...
Amar é muito mais que um anel no dedo ou um papel no cartório, é o nome cravado no coração, é o sentimento tomar a direção, é na boca surgir um sorriso feliz, é o tempo pedir bis.
“”EITA AMOR””
É impossível amar sem desejar
Sim, o desejo é parte da emoção e o coração
Todo amor e nada sem a paixão
Parece até amizade, que a gente invade
Qualquer alma num sei de que
Certa vez amei alguém um tanto
Mas tanto, que teve até pranto, antes ainda do canto, do sorrir
Senti calor e frio
Arrepio
Hoje, depois de tanto tempo
Só sei que me lembro
O que mora no pensamento
Num contento que nem ouso esquecer
Tal desejo
Que era só de beijo
Tinha nuances de tensão
Ora se tinha, mas na minha intenção
Não era se aproveitar da sorte
Minha vontade
Era te elevar ao porte
Da minha devoção
E se não foi assim
Ficou em mim
Lembranças que não pude esquecer
Saudades de você
Coisas sem sim
O certo é que agora
Bem nesse ínterim
Eu sonho acordado com o que você foi pra mim
Em lembrança capaz
De fazer qualquer rapaz
Chorar ao lembrar
De um amor que não teve fim
Coração empunhado
Não há lágrimas que aniquilem
as magoas do desamor.
Porém acariciam a face
Serenando seu furor.
A paixão não da trégua
Grita, se esmera por mim.
É como um vício latente
mas que do fundo, quer emergir.
Com coração empunhado
sinto seu úmido calor.
Do pulsar agudo e fecundo
vaza-se mensagens de amor.
Abatida e desbotada
veste a dor, a sua cor.
Ainda geme em segredo
confortando “eu” o sofredor.
Enide Santos 29/06/14
Se For Real Não é só um Sonho!
Ser Só uma Faísca dos Seus Pensamentos não é Irônico!
Aprender que posso Ser uma fogueira e te Incendiar a Noite Inteira, todo dia, Todo Luar.
Noite misteriosa e estrelada
Lua cheia de prata iluminando o caís.
Um vento frio me trouxe um arrepio
noite doce igual aquela jamais vivi.
Noite que lhe conheci.
Muita emoção, disparo no coração
Deliciosa sensação de estar viva,
de sentir fibra por fibra a força da paixão.
Amor in finito.
Lembra aquele Amor,
de ontem,
Infinito?
Foi só ver um outro hoje,
que o de ontem,
finito foi-se!
Um aviso:
A vaga foi preenchida
Não que eu procurasse por alguém
Mas tinha um anúncio
Naquela página bem escondida.
Vida.
"" Abri a porta e lá estava o futuro
Meio sem rumo, mas preparado para seguir viagem.
Dei um passo adiante e senti a névoa do inesperado
À margem da estrada na qual eu estava de passagem
Pude perceber um sol que começava a nascer
E crianças inocentes e brincar e crescer
Vi também os adolescentes com suas manias
E ajudei os velhos atravessarem seus dias
Dei uma parada para entender
O fogo que havia na chegada
Era muito particular meu querer
assim continuei a caminhada
Outros vinham logo atrás e alegres chegavam
Todos com seus desejos e suas vontades
Essa viagem era rio onde navegavam
De um lado nossos sonhos e de outro nossas verdades.""
Nas não ditas
Desculpa se te assustei
Me perdoa se pequei
Esse é meu jeito
Um romantismo meio bobo
Acho bonito, comer pão com ovo
Sorrir pr'o povo
Rir de uma piada
Depois rir, de novo
Correr pela calçada
Descalço, feito um tolo
Sou intenso
Como dizes
Mas intensidade
Pode nos fazer felizes
Tu tens, também tenho
Muitas cicatrizes
Juntos talvez curaremos
Todas as imperfeições que podemos
Riremos do que fazemos
Nos repararemos e ampararemos
Todos os sorrisos e os choros
Compartilhados, em muitos namoros
Mas esse romantismo meio bobo
Pode ser resgatado lá do poço
Como um sedento busca água
Encontrando, vigoroso
Lembra de viver novamente
Loucamente, esplendoroso
Pensarei em te beijar
E te beijarei de novo
Bobo
Sempre bobo
Contigo sou um velho
E também sou o mais novo
Trarei em mim o teu olhar
Pra me alegrar
Tudo de novo
Manhã por manhã
Amanhecer no divã
Pra confessar o que sou todo
Todo teu como hoje e amanhã
Até o fim desse jogo
Jogo da vida
Te trago em toda despedida
Em cada esquina da minha vida
Em cada viela perdida
Em cada vida sucumbida
Em cada noite adormecida
Em minhas palavras proferidas
Mas principalmente nas não ditas
Nas sentidas.
'SOLIDÃO'
Nos momentos de solidão, sentimo-nos desertos, deveras um atleta que não consegue chegar ao objetivo essencial. Lembramo-nos do pouco que vivemos. Os pensamentos sempre voltam-se para os aprendizados passados. A experiência é o cerne. O medo de errarmos novamente, tira-nos o sono. Perguntas intrigantes fazem parte do cotidiano como uma criança interrogando ao progenitor o 'porque' de tudo.
A análise do que nos transformamos vem à tona feito um tiro de canhão que acerta o alvo por centenas de vezes. Chegamos a conclusão que somos a metamorfose do improvável. Somos o irreal que transformou-se no genuíno. Porque não excêntricos? Sentimo-nos mais prudentes. Estamos no ápice dos estágios de mutação. Uma borboleta com seus traços já definidos.
Percebemos e compreendemos que fazer parte desse 'aglomerado insólito' deixa-nos insanos. Vira-nos ao avesso todas às vezes quando a flecha da solidão acerta seu alvo. A cada piscar de olhos, os pensamentos ficam mais intensos. Sentimos o poder da mudança. Só não sabemos por onde começar. Traçamos o caminho a percorrer, só não conseguimos dar os primeiros passos.
Um dos piores fracassos é quando temos um caminho à frente, mas, por razões sucintas, não conseguimos trilhá-lo. Um dos atalhos é olharmos para o céu azul. Se não gostarmos do azul, podemos imaginá-lo amarelo, verde, marrom. Nossas escolhas dependem da intensidade com que vemos o mundo, como sentimo-lo e como saímos dele para o nosso exclusivamente particular e íntimo.
A solidão nos propicia essa 'saída', esse reencontro do 'eu' com a 'reflexão'. Solidão também é sinônimo de mudanças. Mistura de isolamento com aprendizado. Solidão é tão óbvio para os seres humanos que a maioria tentam burlá-lo. Tentam escondê-lo sem eficiência. Sendo inevitável para o amadurecimento que precisamos, a solidão é o amigo para as horas incertas e horas profundas de transformação.
Homens e mulheres são completamente diferentes.
A não aceitação dessas diferenças leva as pessoas a comparações ridículas e a uma guerra inútil tentando provar quem é melhor.
Viver intensamente não é passar a vida com uma miríade de prazeres curtos para encher a si próprio, mas sim temperá-la com uma pitada de amor duradouro para completar ao outro com um pouquinho de ti.
Quem sabe um dia você não possa destacar na imensidão do Universo uma estrela solitária, que brilha menos se não na mesma intensidade que as bilhares de outras estrelas existentes. E então, descobrir o que realmente é a perfeição.
A perfeição não é o pôr-do-sol visto da praia. A perfeição... É a areia fina que beija o mar, um sussurro ao pé do ouvido, uma gota de água cristalina no deserto. É lágrima sorridente que toca os lábios, é toda a sua imperfeição ao contrário, refletida em um precipício caloroso de olhos verdes, azuis, castanhos. Qual a sua definição de perfeição?
Você pode não enxerga-la, mas ela não fica triste, ela é uma estrela que sempre vai brilhar nos olhos daquele que contempla sua luz no meio de tantas outras, daquele que a destaca no infinito do infinito do Universo.
Um dia... embora tardio... sentirás a falta do meu olhar...
Sentirás a falta do meu sorriso...
Sentirás a falta do beijo que jamais te tocou como meus lábios te tocaram...
Mas embora tardio... estarei nas tuas memórias...
Estarei nas tuas lembranças...
Estarei na tua alma...
Quando olhares para o Sol verás o meu sorriso... Sorriso de menina...
Aquele sorriso cheio de vida... que um dia te fez sonhar...
Que destino cruel...
Que me trazes você...
Que nos olhos eu vi...
O amor florescer...
Mas em instantes perdi...
Nos raios do amanhecer...
Tão cruel és tu destino...
Que me trouxe você...
Que acreditei que puderas ser tu...
O homem que tanto sonhei...
O que me dizes tu destino...
Quão lágrimas... quão sorrisos...
Queres ver...
Deixa-me viver...
Deixa-me sonhar...
Estes não podes me tirar...
Ó tempo... que tempo... que hera...
Encontrarme-ei tão perdida...
Onde sentimentos trocados são... por apenas...
Tão penas folhas verdes... que com o tempo queimarão...
Regarte-ei com palavras e sonhos...
Com o Sol e com a Lua...
Com o mar e as Estrelas...
Com o ar que respiras...
Sinta minhas mãos te tocarem...
O toque de quem jamais te amou como Eu...
E agora desperto tão distante...
Em que tempo... em que hera estarei...
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