Poesias de Luis de Camoes Liberdade
Madrugada
Passou pela meia noite,
duas meias noites
que semeias,
meias luas
luas e meias.
Pensamentos
fazem zunir as orelhas em
noites de contar ovelhas.
Enquanto o sereno
repousa sua leveza nas telhas.
Partida
Preciso ir. Já escureceu.
Papai deve estar preocupado e
Mamãe angustiada.
Agora que tudo se inverteu
Tem noites que acordado
Sinto que a vida e danada
Sem eles, quem não dorme sou eu.
Falta-me a loucura
Não forço a fechadura
Tenho medo...
Falta-me a loucura
Falta-me o hábito.
Gosto da última olhada,
Do barulho da chuva
Na pré-partida.
Continuo pregado
Movimentos não me motivam.
Prevejo uma laguna enferrujando...
Sem merecer,
Sem glórias pra viver.
Nem um passo
Nem covardia.
Insano...
Medito já sem voz,
Onde encontrarei,
Neste mundo algoz,
Um poema pra morar?
Superlativo
Ainda farei um verso nobre,
Que seja leve como a folha outonal,
E saboroso como as frutas do quintal.
Que atropele do caminho a escuridão.
Que seja rápido como raio que se fez.
Que não tema a morte,
E que se acomode nos braços da vida e da paz.
Que seja superlativo como sonhos infantis,
E real como a geleia é.
Que seja a estrada da busca
E o melhor ancoradouro de destinos.
Que não tenha serventia se não puder ter,
Que não seja jardim nem rosas se não der pra ser,
Mas que contemple em cada um
O fascínio encantado de um novo amanhecer.
SÓ QUERO NAMORAR
estou aqui de passagem
só quero namorar.
só quero namorar
sem pensar em me casar.
poeta Antonio Luis
Somos o tempo. Somos a famosa
parábola de Heráclito, o obscuro.
Somos a água, não o diamante duro,
a que se perde, não a que repousa.
Somos o rio e somos aquele grego
que se olha no rio. Seu semblante
incerto se espelha na água mutante,
no cristal que espelha o fogo tropego.
Somos o vão rio predestinado,
rumo ao mar. Pelas sombras cercado.
Tudo nos diz adeus, tudo nos deixa.
A memória nos imprime sua moeda.
E no entanto há algo que se queda
e no entanto há algo que se queixa.
Fabiola e Fernanda
Uma parece à noite
A outra parece o dia
São duas meninas
Na minha vida uma alegria.
As duas tem personalidade
Estuda com amor
Eu fico com saudade
Dessas duas flores
Não sei quais as dores
Que elas sentem
Mais o que desejo
É somente o bem o bem.
A Fabíola tem sangue moreno
Sangue quente do nordeste
A Fernanda não tem sonhos pequenos
O caráter das duas enobrece
A família agradece
Siga os sonhos seus
Tenha fé em Deus.
Poeta Antônio Luís
A deriva...
O dia foi-se em chamas
Gordurosas...
Extintas a gás carbônico.
Entre sem relutar ó noite branca
Embalada pelos ponteiros lacônicos...
Implacáveis...
Devastadores.
A espuma no copo e nos lábios é
Mar recomeçando em mim.
A deriva...
Não valho nada.
Sou pobre,
Descrente, imperfeito, imundo.
Não vivo... Vago...
Vagabundo.
E tenho o agravante oceânico,
Incorrigível...
De crer em versos
Dominando o mundo.
Se o poema fosse barco
A caneta seria o remo
A folha seria o mar
E a poesia...
Seria com é
Pois o poeta
Cria o cenário
Metafórico,
Imaginário
Como quiser.
Nem me (a)trevo,
Neste entrevero
De trevo a trevo,
Decisões,
Esquinas
Descidas
Atrevidas
E ao fim
Há (a) vida.
Imaginação
Estrela sem constelação
Brilho dando norte
Luz marcante de neon
Pendurada sem suporte.
Muito além do humano alcance
Mitológica inspiração divina
Feito páginas de romance
Ou frescor jovial de menina.
Luz que não é lua
Com nada se parece
No céu da alma flutua
Com a força de uma prece.
Destemida enfrenta tudo
Deixa rastros de decorações
Trás gritos de voz dos mudos
Fértil ao extremo é nossa imaginação
A perfeição pode estar no sorriso,
na mudança que sofremos
na mesmice de não mudar.
Pode estar no risco vazio de giz na calçada,
no grito ecoando no nada,
no vazio da alma não lavada.
levada pela estrada vazia,
da ânsia ou da agonia.
Perfeição nunca será encontrada
Pois é sinônimo de utopia.
Caneta
Deixas no papel estampas do meu pensamento,
Acaba-se dignamente em matemática e versos.
Tens alma viva em sentenças proferidas e registradas.
Na força extrema ainda dá fé,
E ao morrer num poema,
A tinta trêmula busca a reticência...
Esforço final pra dizer que
O show sempre vai ter sequência.
Por onde entram os sonhos depois que fechamos a porta?
Eles são vivos? As intempéries não os atacam?
Onde vai parar o sereno quando não encontra as pétalas?
Os pensamentos esquecidos onde encontram abrigo?
Onde é o deserto dos amores perdidos?
E de nós mesmos, onde ficamos escondidos?
VOCÊ É MINHA INSPIRAÇÃO
Morena com olhar fatal
Não me olhe assim
que eu passo mal
Cabelo molhado
Eita sonho bom
ter você do meu lado
Preto e Branco estás na foto
Qualquer cor
Que você vinhe eu gosto.
Ei vou até aí
Só pra te fazer sorrir
Mexendo contigo
Minha vida não faz sentido
Sem te
Te quero comigo aqui..
Olhando tua foto eu sonho
Pessoalmente te proponho
Prazer intenção
Minhas intenções
É te fazer feliz
Em minha canção
Você é a inspiração.
Poeta Antônio Luís
AS PESSOAS E SUAS LOUCURAS
Cada louco com sua loucura.
erramos e pagamos pelos nossos erros.
no momento de loucura
Você esquece que é pessoa
ser humano ser atoa
Eu sou louco
você Também é
Em algum momento da sua vida
seus quinze segundos de loucura vem átona
Poeta Antônio Luis
EDILMA
Meu ciúme bobo
Me afastou de você
Não quero outra mulher
Sei que não vou te esquecer
Estou agora pensando em nois
Como foi lindo o dia em que te beijei
Vou ser diferente
Quando estivermos a sóis
Edilma, Volta,pode voltar
Esses dias longe de você
Eu aprendi
Que eu só sei te amar
Edilma, Volta.pode voltar
Estou aqui te esperando
Pra Pode te beijar.Edilmar
Poeta Antônio Luis
Noites Frias
Meus dias estão tristes sem você aqui Bate-me um desespero não dar pra sorrir
Fico imaginado onde tu estar
Eu errei por muito tempo vou chorar A sua ausência aflige minha alma
A saudade na porta bate palmas
O tempo vai abrir uma janela
Quero outra mulher Mais não sei viver sem ela
Noites frias Lembro cada momento
As alegrias Ficou no pensamento
E ao relento estar meu coração
Que hoje chora por não ter o seu perdão
No fracasso me acostumo A ânsia sai do prumo Já passei o pente fino
Sem ela vou seguindo meu destino
Noites frias Lembro cada momento
As alegrias Ficou no pensamento
E ao relento estar meu coração Que hoje chora por não ter o seu perdão
Poeta Antonio Luis
A RAIZ DO AMOR
Nosso amor tem raiz
Você soube regar
Sabe o que eu fiz
Foi somente te amar
A vida inteira vou te amar.
Então ta combinado assim
Agente se ama toda noite
O mundo estremece quando você chega
Fazendo barulhos na minha cabeça
E eu não registo o libido se espalha
Quero te amar
E que todo mundo saiba
Nosso amor tem raiz
Você soube regar
Sabe o que eu fiz
Foi somente te amar
A vida inteira vou te amar.
Na alegria fui o seu amigo
Na tristeza fiquei do seu lado
Te fazendo companhia
Depois do pecado
Nosso amor tem raiz
Você soube regar
Sabe o que eu fiz
Foi somente te amar
A vida inteira vou te amar.
Poeta Antônio Luis
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp