Poesias de Dor

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Nos momentos de dor, surgem as possibilidade de mudança,ganhamos sabedoria e experiência para caminharmos pelos caminhos certos.

Quando a dor chegar para você, serei a promessa de alívio e renovação. Se o cenário se converter em noite escura, serei a estrela-guia para o rumo certo. Quando a fadiga se apresentar, serei o abrigo seguro e específico. Quando os conflitos se fizerem presentes, serei a indicação para a calma e a fraternidade. Em todos os momentos, desejo ser sua companheira fiel. Sou amiga de todos, embora quase sempre encontre guarida entre os crentes e idealistas. Hoje, bato à sua porta. Não me recuse morada em seu coração. Onde chego, renovo os pensamentos e vivifico a certeza no futuro melhor. Sou irmã do otimismo e filha da confiança em Deus. Agora, sou também sua irmã. Dê-me sua mão. Venha comigo... Meu nome? Meu nome é... ESPERANÇA!

Queria ter aceitado as pessoas como elas são, cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração...

Por mais alto que eu grite, por mais insuportável que seja a minha dor, as pessoas só escutarão o silêncio...

A vida ensinou a dar volta por cima, ver que após a tempestade o sol brilha, que a dor não dura para sempre. É só acreditar.

Ontem aconteceu a pior dor de cabeça já ocorrida no mundo. Por quê? Ora, porque foi em mim. Por que mais seria?

Inveja é o ódio da felicidade alheia, ou dor que se sente no coração pelo sucesso dos outros. E eu? Eu tenho é pena.

"Acordou com o choro preso na garganta. E de repente ao passar-lhe a lâmina não sentiu a dor da veia que se rompeu, mas sim o alívio da lágrima em sua face..."

Nada melhor do que uma dor tão profunda a conceder um desabafo, retirando do ser o que você realmente é com os sentimentos que tem e sabe sentir. Às vezes é necessário sentir para que se tenha a certeza de que sua alma não é feita de letras e papel.

Tentei me convencer - como já tinha feito antes - de que o corpo desliga quando a dor fica insuportável demais, que a consciência é temporária e que tudo vai passar.

Hazel Grace
GREEN, J. A Culpa é das Estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012

Nota: Frase do personagem do livro "A Culpa é das Estrelas" de John Green

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"Então você pula, engole muita água, sente dor no corpo, cai em si, começa a mexer os braços e pensa: ou eu nado ou eu morro. E você decide viver. Mesmo que pra isso tenha que morrer nadando."

Viver é aprender, se toda dor na vida você abaixar a cabeça, irá cavar um buraco e nunca mais sairá.

Será? Quando será que essa dor vai passar? Eles dizem pra mim erguer a cabeça e seguir adiante, mas eu não consigo. Eu não sei se consigo, poxa!

Uma amizade perdida é uma cicatriz eterna, de mesmo tamanho e dor... por isso cuidar de um amigo é como cuidar de si mesmo.

A dor da decepção derruba lagrimas, sentimentos até pessoas, mas não derruba a esperança de poder acreditar que aquilo não passou de um pesadelo.

Estou renascendo de minhas dores ora pequeninas, ora gigantes. Dor que dói cada dia mais, mas sei que são vitais ao meu amadurecimento.

Piadas e bom humor aliviam a dor porque liberam endorfinas- cuja composição química, similar à morfina e à da heroína, tem efeito tranquilizante no corpo. O humor cura, pois o riso anestesia o corpo, ativa o sistema imunológico, protege contra doenças, auxilia a memória, melhora o aprendizado e prolonga a vida.

"A dor apenas dói, já esta doendo. Então continue com seu objetivo mesmo com dor, nunca desista por causa dela".

O sangue escorria, naquele líquido vermelho a dor se ia, era necessidade, diferente do desejo e insanidade, a dor parava, descansava. Os olhos fechavam, ali escurecia, sentia-se bem, era o lugar onde se encontrava, sentia o coração ficar calmo aos poucos, história escrita com sangue, se tornando melhor. Pedaços vazios. Mutilação. Restaram os pedaços que se tornaram cicatrizes, aquelas que mais tarde ao passar a mão, se orgulhou por ter aguentado fortemente sozinho, sem precisar da ajuda de quem o julgava e acabava com suas esperanças de viver a história que escrevia.

⁠⁠Que pecado cometeste para nascer, que crime para existir? Tua dor, como teu destino, não tem motivo.

Emil Cioran
Breviário de decomposição. Rio de Janeiro: Rocco, 2014.