Poesias de Amor Proibido
"beijos de bom dia
com poesias pela manhã
sussurradas no ouvido.
É minha forma mais simples
de dizer que te amo"
Embora uma boa parte das frases
e poesias que escrevo fale sobre
minha relação com o álcool
Eu Não bebo, Mas eu vejo a dor
das pessoas que bebem
E eu consigo sentir,
Ninguém bebe só para se divertir.
Afinidade
É o encontro de duas poesias que se conjugam,
num doce cordel de danças e sons
que a natureza aplaude com entusiasmo.
A afinidade não pede explicações,
razões
nem se preocupa com o movimento do vento,
sabe perfeitamente que o próprio vento
festeja e abraça a delicadeza do gesto
Poesia e afinidade tem perfume de amor
que envolve e embriaga a alma
que se liberta e plana sobre rios e vales,
espalhando encanto em todo canto;
O sol que se anuncia ao amanhecer revela o encanto,
deixado ao acaso;
A lua por sua vez recolhe o encanto
e o sopra na noite escura,
que se espalha em brilhantes estrelinha
para brindar seu entusiasmo e espanto do olhar;
No dia,
a poesia te acompanha e a afinidade te abraça em cada pequeno gesto que pratica,
tirando um pedacinho do que te faz falta,
mas que o outro se farta e e se completa.
Poesia meu anjo é você! ... e afinidade somos nós!!!
Esperto e o homem...
que nao demonstra sentimentos com palavras..
mas escreve poesias nos contornos de sua dama..
apenas com seu toque..
Luto poético
Escorre um sentimento de luto
Túmulos de poemas e poesias
Enterradas em esquecimentos
Papeis amarrotados e sem cor
Frases sem sentimento...
Uma eterna falta de amor
Sepulcro onde se enterram letras
Se chora por palavras em vão
Besteira que saiam do pensamento
Mas que no fundo...
Era o sentir do coração
Descanso da entrega poética
Um vazio, uma falta, uma solidão
jaz pensamentos de poetas mortos
Pensamentos que mesmo com tempo
Os que conheceram, jamais esquecerão.
MEU CORAÇÃO
Bordou POESIAS no TEU.
E fez versos APAIXONADOS
Por onde ANDOU...
Levando sempre nas ASAS do AMOR
Os POEMAS que um dia
Nos ENCANTOU...
Descrição dos sentimentos.
Escrevo,
e chego a recitar poesias,
mas pra quem ouvir?
Discursos de amor sem demagogias,
é pra fazer-me rir.
É pura fantasia,
é o êxtase do momento,
nesse mudo silêncio que me cerca de incertezas,
que arranca de mim a pureza e me derruba ao chão.
Revela-me o caos, me mostra o mais sujo e imperfeito abismo.
Ah, quanta solidão!
Essa é a descrição dos meus sentimentos,
que no momento é de tormentos,
que me leva ao lamento,
ou a loucura escura,
e profunda do meu coração.
Autora: Darlene Glória Sousa santos(Soustandark)
PEDAÇO DE MAL CAMINHO
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carolina Teixeira)
De me o endereço de seu sorriso
E a distância entre nós dois será mínima
Vem ver o meu olhar sem juízo
Querendo examinar o seu que me fascina
Meu número de telefone pede numa prece
Para sentir o carinho de seus dedos
Talvez seja onde nosso romance comece
E onde desvandamos nossos segredos
Não deixe que o dia seguinte
Te faça esquecer meu rosto
E te faça jogar meu número fora
Sou um excelente ouvinte
Tenho um bom humor e gosto
E estou pensando em você agora
De-me sua mão sem hesitação
Não deixe que a timidez lhe proíba
Deixe que nos embale a canção
O momento de alegria nos convida
Diga me seu nome bem baixinho
E sei que soara como uma poesia
Eu não quero ficar sozinho
E com a minha mão vazia
E festa, e sol, e vida e e Brasil
Seu charme enfeitando o meu lado
E gloria e nota mil
Por favor, deixe-me ser seu namorado?
Pra estar ao seu cuidado
Sempre
Meu pedaço de mal caminho
Que faz meu coração sorrir
Contente
(c)2007 Globrazil/Islo Nantes Music(ASCAP)
Seu beijo foi a perdição,
Seus olhos tentação,
Caminho por caminho, destino desconhecido.
Escuro, apenas nuances do seu corpo despido por prazer,
Veneno encontro em seus lábios,
Sua presença traz a adrenalina de um salto do penhasco, um fio que separa viver ou por desejo morrer.
Então vivo e procuro esquecer.
Um lado agradece o outro entristece, essa distância causa saudade e alívio. E só é capaz de sentir quem tem um amor proibido.
POEMA
A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita
Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará
Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento
A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto
Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento
E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.
O segredo da minha paz interior consiste em nunca discordar da voz de Deus em minha consciência e nunca esquecer das lições obtidas ao longo da vida!
No fim daquele longo sonho, eu enfim fiz uma escolha. Que mesmo se eu voltasse no tempo, de centenas de formas diferentes, eu escolheria encontrar você de novo. Gostaria de conhecer você e de me apaixonar. Eu faria essa escolha triste e perigosa todas as vezes.
- Uma definição
amor é uma luz à
noite atravessando o nevoeiro
amor é uma tampinha de cerveja
pisada no caminho
do banheiro
amor é a chave perdida da sua porta
quando você está bêbado
amor é o que acontece
uma vez a cada dez anos
amor é um gato esmagado
amor é o velho jornaleiro na
esquina que
desistiu
amor é o que você acha que a outra
pessoa destruiu
amor é o que desapareceu junto
com a era dos navios encouraçados
amor é o telefone tocando,
a mesma voz ou uma outra
voz mas nunca a voz
correta
amor é traição
amor é o incêndio dos
sem-teto num beco
amor é aço
amor é a barata
amor é uma caixa de correio
amor é a chuva sobre o telhado
de um velho hotel
em Los Angeles
amor é o seu pai num caixão
(aquele que te odiava)
amor é um cavalo com a perna
quebrada
tentando se levantar
enquanto 45.000 pessoas
observam
amor é o jeito que nós fervemos
como a lagosta
amor é tudo que nós dissemos
que não era
amor é a pulga que você não consegue
encontrar
e o amor é um mosquito
amor são 50 lançadores de granada
amor é um pinico
vazio
amor é uma rebelião em San Quentin
amor é um hospício
amor é um burro parado numa
rua de moscas
amor é um banco de bar vazio
amor é um filme do Hindenburg
se retorcendo
um momento que ainda grita
amor é Dostoiévski na
roleta
amor é o que se arrasta pelo
chão
amor é a sua mulher dançando
colada com um estranho
amor é uma senhora
roubando um pedaço de
pão
e o amor é uma palavra usada
muitas vezes e
muitas vezes
cedo demais.
Mas como você vai embora em breve, por favor, faça-me esse favor. Cuide-se. Não se machuque. Viva uma vida boa. Não se esqueça de nós.
