Poesias de agradecimento
Sempre o progresso
Por razões misteriosas, o progresso não desiste.
Infiltrado para sempre no insosso cotidiano,
Recompensa os audazes, o passado não resiste,
Uma década, agora, se completa em um ano.
A miragem perigosa, sob o manto igualitário,
Equipara pouco a pouco num medíocre conjunto,
O pascácio e o sábio, o magnata e o proletário
Nivelados são por baixo, mais por falta de assunto.
E a fonte milagrosa da eterna juventude
Pode parecer piada ou remédio indolor.
Nem o cético lhe nega sua principal virtude,
Ser agente do futuro: micro e computador.
Submergidos pela onda, a terceira ou a quarta,
Alvin Tofler batizando é manchete garantida.
Abandona-se o escriba para redigir a carta,
O Excel e companhia alicerçam-nos a vida.
Houve caixas milagrosas no passado bem recente.
Quem se esqueceu do rádio, da TV, do gravador,
Para trás ficaram todas na mudança de ambiente,
Pois convergem, se agrupam rumo ao computador.
Um Spinoza, ou um Sartre, ou um Kant, ou quem quiser,
Órfãos de identidade rumam junto pro arquivo,
E de lá apenas saem ao comando de um qualquer
Que ao digitar o Google, dará prova de estar vivo.
Rio Doce
Doce Rio, amargo o que te fizeram.
Milhões de anos Rio. Beberam de
suas águas doce.
Quantas vidas ajudou a criar.
Quantas histórias escutou.
Desde Caboclos e Índios.
E de macacos que se perderam.
Que pensam que pode fazer de ti?
Da Natureza ficarão impune.
De tanta cobiça, te fizeram sofrer?
Não reclamas. E continua se curso
em silencio. Carregando a sujeira,
cobiçosa da ilusão cravada no coração,
do infame.
Nem todos são assim. Sofremos contigo,
a via-sacra.
Há de passar. Anos quem sabe.
Mas se servir de consolo para ti.
Quando estiverdes novamente recuperado.
Nem ossos daqueles o machucaram.
Estarão sobre essa terra.
Estarão enterrados. Juntos com suas insignificância.
E ninguém se quer se lembrarão de seus nomes.
Você Doce Rio. Continuará. Vertendo Vida,
Namorando a Natureza. E sem se lembrará,
de quem tanto te fez mal.
marcos fereS
Tenho amor para dar vender
E emprestar..
Aceito trocas,
Os pensamentos mais complexos
Qualquer coisa fútil
Forjando situações, tentando me enganar
Minhas ideias são loucas
E o dia seguinte..
Sou intensa as noites para mim são claras
Os dias são escuros
Troco a noite pelo dia..
Prefiro o escuro, e o silêncio..
Gosto das coisas doces
Das frutas verdes o gosto do azedo.
Do café prefiro sentir o gosto...
amargo.
Mais sal..mais água, mais mar.
Acho que atraio
os que envenenam minha mente
Mas meus sentimentos são fortes,
Amo se me ama
Não te odeio se me odeias
Tenho pena..
Não temo o seu rancor,
Tempos atrás até sofria..
Mas hoje?
Ouça, eu não me importar..
Não estou nem aí, com seu julgamento..
Meus sentimentos são os mais intensos...
Mais fortes, sem medo...
ou me amas ou me odeias..
Gosto de pessoas inteligentes,
Corpo e mente são..e sinto melhor com pessoas
De alma pura
Sou devoradora da ignorância
Piso forte na cabeça das pessoas más..
Não me atormente com seu sarcasmo
Te devoro lentamente provocando sua ira até te detonar
Mas se zombar me perguntando de onde vim
Eu respondo: me encanta voar
Posso pousar em qualquer lugar
Os pensamentos mais complexos
Qualquer coisa fútil
Forjando situações, tentando me enganar
Minhas ideias são loucas
E o dia seguinte..
Sou intensa as noites para mim são claras
Os dias são escuros
Troco a noite pelo dia..
Prefiro o escuro, e o silêncio..
..
Gosto das coisas doces
Das frutas verdes o gosto do azedo.
Do café prefiro sentir o gosto...
amargo.
Mais sal..mais água, mais mar.
Acho que atraio
os que envenenam minha mente
Mas meus sentimentos são fortes,
Amo se me ama
Não te odeio se me odeias
Tenho pena..
Não temo o seu rancor,
Tempos atrás até sofria..
Mas hoje?
Ouça, eu não me importar..
..
Não estou nem aí, com seu julgamento..
Meus sentimentos são os mais intensos...
Mais fortes, sem medo...
ou me amas ou me odeias..
Gosto de pessoas inteligentes,
Corpo e mente são..e sinto melhor com pessoas
De alma pura
Sou devoradora da ignorância
Piso forte na cabeça das pessoas más..
Não me atormente com seu sarcasmo
Te devoro lentamente provocando sua ira até te detonar
Mas se zombar me perguntando de onde vim
Eu respondo: me encanta voar
Posso pousar em qualquer lugar..!!
..
Nem o espelho e nem o passado me assusta,
o que me assombra são as pessoas...
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Tomadores de Lanches
Quando meninos.
Quantas brigas compradas.
Meninos que tomavam o lanche.
De meninos que não tinham nada.
Era de escola pobre.
Não tinha muito o que fazer.
Mas tirar pão de criança.
Somente para mostrar poder.
A covardia que se via.
Causava indignação.
E os pequenos se juntavam,
para fazer objeção.
Muitas vezes apanhavam,
mas justiça se fazia.
Os grande não se saciavam,
com a maldades que faziam.
Passou-se o tempo. E com ele o crescimento.
Os covardes que tomavam,
dos pequenos não aprenderam.
Com o suficiente não satisfaziam.
Só queria se apossar.
Do pão para dividir.
Seu prazer era juntar.
Tanta falta de zelo,
para tão pequena afirmação.
Crescerão e se educaram,
fazendo malversação.
E do contrário que queriam.
Todo tamanho não lhes servil.
Quando encontravam a parede.
No rumo se definiu.
E os pequenos que só viam.
Passavam a acreditar.
Que um dia crescidos.
Tão grande covardia.
Um dia acabaria.
marcos fereS
De repente você percebe que alguém está te olhando..
Mirando...secando...e disfarçadamente..
Então você percebe..
Se sente incomodada, mas gostou...
Então você olha e...
seus olhos se encontram..
Você tenta baixar o olhar...
quase que fecha os olhos..
levanta os olhos..e....agora
o que fazer, dizer,
Então...você sorri...!!
Sacou?
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Gastando o Pão da Vida
Ó pequena centelha.
Não enxergas que seu cálice,
é cheio todos os dias.
E transborda, renovando a aliança eterna.
O espirito, insuflado em carne humana.
Animando a vida?
Teu ciume não permite compreender?
Que jamais compreenderá,
completamente esse amor?
Preferes esconder seus talentos.
E gasta-los, construindo torres de babel?
Que algum dia, seguramente. Será destruída?
O enxergas o maná , se derramando nesse deserto?
Alimentando sua consciência. Para alimentar esse amor?
Não enxergas. Que que criastes?
É o que te fazes sofrer?
Decifra-me, ou te devoro.
Te prostras a mim, e te darei o mundo.
A que diabo, tu serves?
A quem enganas, pensas enganar?
O tempo é chegado.
E a arvore que não produz o seu fruto.
será arrancada,
e, servirá de lenha para a fogueira.
Se o coração, não estiver pacificado na paz.
De nada adiantará todo o tesouro acumulado.
Quem anda na luz. Não tropeça da pedra.
E não adianta procurar a moeda perdida.
Próximo ao candieiro.
Se a perdeste no escuro.
Da tua alma.
Antes lava-se no tanque de Siloé.
Saia da sua cama e comece a andar.
marcos fereS
Esse sou eu e ninguém copia
sou poeta e escrevo poesia
crio rimas, falo, canto
digo verdades, desperto encanto
vivo da rima
respiro emoção
cada palavra
bombeia meu coração
meus olhos enxergam
poesia e beleza
no cotidiano em pessoas
na linda natureza
tudo que escrevo
eu vivo todo dia
pois poesia e vida
e minha vida é poesia
Caderninho
A vida é como as letras escritas,
em um caderninho.
As palavras e frases uma após a outra,
sobre as linhas a se gastar.
As vezes escrevemos rápido,
e não a vemos passar.
As vezes as palavras saem tremulas,
Ilegível.Caprichosa, alegres. caçadas.
Mas continuamos a escrever, sem rascunho.
Uma palavra , após a outra.
Floreando verbos. Escondendo substantivos.
Foçando o imperativo.
E pacificando no objetivo.
Logo vem a escrita. Repetida.
Sismada. Inter locutiva.
Mas sempre palavras.
Representando uma imagem,
Que se agrega e se desfaz.
Nesse fazer da Vida.
marcos fereS
Pergunta ao poeta.
Porque o poeta não me contou
Que a cada frase montada
Um coração sente dor
Seja pela saudade
Ou proximidade falsa de um amor
Porque o poeta não me contou
Que não adianta tentar desvendar
Numa rima desconexa
A causa de amargo sabor
Mas, que é fruto da lembrança dos carinhos
Do aconchego do ninho
Que não cansa de esperar
Porque o poeta não me contou
Que até em um sopro de passarinho
Se possa sentir o clamor
De um corpo cuja sina
É buscar o teu calor.
Os pensionistas
Uns chegam de dia.
Outros chegam a noite.
O tempo da estadia.
Ninguém sabe o tempo.
Varia, conforme os dias.
Varia. Com o movimento.
Alguns ficam poucas horas.
Alguns por muitas semanas.
Alguns nem saem do quarto.
E preferem assim permanecer.
Outros passeiam em tudo,
E saem por todas as partes,
procurando tudo conhecer.
Alguns para não tem hora.
Deixam a chave na porta.
E só volta depois da aurora.
Tem aqueles desarrumados.
Que deixam todas bagagens abertas.
Que só se organizam. Antes de sair.
Outros vivem arrumados.
Como nem estivessem ali.
Alguns provocam discussão.
Não foi como quiseram.
E dizem naquele lugar.
Nunca mais voltar.
Outros, ficam felizes,
já sentindo saudade do lugar.
Todos os pensionistas,
possuem algo em comum.
Antes de pegar o elevador.
Suas credenciais devem deixar.
Para pegar as chaves.
No roll, devem passar.
E ao sair . Pagam suas estadias,
Fruto de seus próprios talentos.
Desejando , ou não desejando.
Os pensionistas um dia terão de partir.
Precisarão partir.
Ou por causa de compromisso.
Ou por não ter mais aonde ir.
Tudo visitou. Tudo conheceu.
O estalajadeiro. Abre novas reservas.
Para novos viajantes vir atender.
Aqueles que um dia parte.
Sabem que, foram bem recebidos.
E nas suas malas, levam suas roupas
e algumas lembranças.
Se aproveitaram a estadia.
Terão histórias para contar.
Se apenas se ensimesmaram.
Poucas coisas irão lembrar.
O tempo nessa hospedagem nada conta.
Apenas os momentos realizados.
Em um mundo de faz de contas.
marcos fereS
poema.
o que é um poema
algo que acalma
rima à que se trema
ao suor que se exala
cada frase um sentido
algo exprimido
no clamor d'alma
traduzido em sua essência
por aquela à quem dirigido.
Dúbio.
Nao posso jamais te perder
tu que aguentas meu peso sem reclamar
embora as vezes um gemido se perceber
ao de ti me levantar.
Ao me receber em teus bracos
não te incomodas se a amasso
já se acostumou com a rotina
essa tua eterna sina.
Mas tenha toda certeza
seras sempre a mais querida
minha preferida
e estarei sempre a te disputar
em todas as minhas tardes
minha querida poltrona/sofá.
Para mim viver hoje
é enfrentar os problemas com coragem , fé.
Aprendi comigo
e sem pressa, sem hora de chegar.
Olhar as coisas com amor,
Sentir e,
Ouvir e ter compaixão das pessoas,
ouvir seus problemas...ajudar.
Sou sincera, tenho um coração grande de mãe,
de avó, de tia, de sogra, de amiga, compartilho
o pão, o vinho, a cerveja, com os vivos, como faziam os meus antepassados.
Lembro-me o que me dizia meus avós, com muito orgulho e como lição
Não temer as ameaças, porque todos nós temos inimigos, vivos e mortos.
Nunca permitir que nos humilhem, nem nos enganem,
e não contestar, se dizer sim, que seja o sim, se dizer não,
que seja o não.
Viver é saber ficar sozinha, para aprender estar em companhia.
É saber envelhecer, sim,
sem rótulos.
Viver é se, se explicar..
e não se questionar, não se culpar.
é sorrir, é cantar, é chorar..é deixar rolar..!
é também dançar na chuva, caminhar descalço,
de saldo, é tropeçar, cair e se levantar.
Viver é saber ficar, e se for preciso voltar...!!
+sonia solange da silveira Ssolsevilha
Hoje meus olhos fixaram o horizonte
Me veio aquela casinha
Bem ao lado do monte
Muito simplesinha
Mas aconchegante.
Ali quase em noite congelante
Buscava a namoradinha
Com seu perfume enebriante
Colonia "agua de cheiro"
Mas nada entediante
Que saudade da inocência
Hoje tão distante
De minha insipiência
Meus momentos de infancia
Da casinha, quase sapê
Da cuia de beber
Hoje no horizonte.
Se desejas prender?
Prepare-se para sofrer.
Se desejas apenas usar?
Ninguém segura o vento.
Passarinhos presos,
Não cantam de felicidade.
Cantam de saudade.
Saudade em que eram livres,
Para voarem por onde desejavam.
E voltavam para os seus.
Porque os amavam de todo o coração.
Quando caçados e colocados em jaulas.
Se entristeceram, e vendo o tempo passar.
Sem nenhuma esperança.
Apenas um olhar breve do caçador.
Fechou-se em seu mundo.
E nada mais espontâneo de suas almas.
Senão apenas o gorjear da mesma canção.
O coração aprisionado. Nada mais faz.
A não ser, breve repetição.
Não deseja chama a atenção do caçador.
Não deseja novas brincadeiras.
Seu espirito está preso.
E só expõe a carcaça , para seu algoz.
Também não deseja liberdade,
Se não for de seu espírito.
Livre aceito e respeitado.
Porque sabe. Que aquele que prende.
Também está preso. E não sabe.
Vive a ilusão de possuir o vento.
Mas o vento. Que também é vida,
Não se segura. E sopra aonde quer.
Marcos fereS
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