Poesias curtas de Amor

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Orar não é o mais importante. Importante é praticar a caridade e o amor, mesmo para uma pessoa que não seja religiosa.

O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza... é propriamente dar, e não receber.

Ah, meu amor, não tenhas medo da carência: ela é o nosso destino maior. O amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e nós somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está, está sempre.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não quero alguém que morra de amor por mim. Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Adriana Britto

Nota: Trecho de um poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Mario Quintana.

“O amor não existe, e, se existe, não dura pra sempre. E, se não dura pra sempre, não é amor. E nada dura pra sempre.”

A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. Aquele quarto que estava deserto e por isso primariamente vivo. Eu chegara ao nada, e o nada era vivo e úmido.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Poucos sabem, mas a palavra ‘amor’ é derivada da palavra ‘morte’. Quando você diz a uma pessoa ‘eu te amo’, é como dizer ‘eu morreria por você’.

Vi um casal de velhinhos surdos brigando de pertinho. O amor é um casal de velhinhos surdos. Pode brigar, mas não vai embora. Fica perto.

Antes de se casar, uma garota tem que fazer amor com um homem para segurá-lo. Depois de se casar, ela tem que segurá-lo para fazer amor com ele.

Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas.

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância diante da eternidade do amor de quem se ama!

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Por Onde Andei"

Deixe de colocar sua felicidade na mão dos outros. Comece um caso de amor consigo mesma e pare de se boicotar.

O Amor é sentimento tenaz.Floresce com grande rapidez se regado com Paixão. É espaçoso, gosta de carinho e de atenção. É dedicado e, apesar de não gostar de ser podado, pode, sim, transformar-se em uma bela Amizade, do tipo que se carrega para toda a vida...

Sendo motivado pela compaixão e amor, respeitando os direitos dos outros – essa é a verdadeira prática da religião.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

O amor verdadeiro não é outra coisa do que o desejo inevitável de ajudar o outro a que seja quem ele é.

O amor, quando acaba, parece que ele nunca existiu. Você olha para a pessoa, assim, na sua frente. E aí você fala “Pô, eu quase me matei por uma porcaria dessa aí?"

Todos esses meses de autocontrole, de recusa do amor, resultaram exatamente no oposto: deixar-me levar pela primeira pessoa que me deu uma atenção diferente.