Poesias Carne
Rosto
Rosto marcado
com traços bem definidos
de dores cravadas na carne
pele aspera e descamada
golpeada pela vida
defronte do espelho
vejo este retrado
e flash de memórias
invade meu âmago
existência desnuda
exposta de frente
defrontar abismos
fantasmas tatuados
de sobrevivências
humanas
de uma alma
que chora
@zeni.poeta
Subjetivas Meias Verdades.
Posso sentir sua dor.
A dor da carne pode ser cruel e terrível mas, a dor da alma, a do espírito, tais lhe acompanharão após o sofrimento carnal te levar.
Assim me foi dito e com isso meditei.
Vi que meias verdades ali habitavam, pois, a morte é continuação.
O renascimento, este sim, é esquecimento e renovação.
- PauloHSSantana -
Nasci para a dor, para os olhares maus e todas os tipos de abusos, minha carne apodrece neste quarto escuro e eu tropeço nas minhas próprias pernas pelo peso do meu trágico corpo.
Sou como cacos de algo quebrado, e eu sei que ninguém me amaria
você se deita com o mesmo monstro que se escondia atrás do sofá para me devorar
Não sou uma pessoa, sou um saco de carne e ossos que vocês usaram como queriam, que vocês jogaram no chão como lixo depois de usar de todas as formas que queriam...
eu queria matar cada um de vocês.
O Amor é uma espada penetrante,
que rasga a carne que dele estava distante,
capaz de aperfeiçoar nosso joelho vacilante,
que seja ele abundante,
para todo praticante.
Pobre é a carne que quer satisfazer seus próprios prazeres,
rico é o espírito que tem prazer de servir o próximo.
Viver na carne foi a condenação para toda criatura,
porém misericórdiamente nos foi dado a chance da reconciliação.
Além da carne e do osso
as pessoas também são feitas
de nervos e energia
de emoções e sentimentos
à flor da pele
Vísceras gentis
tripas sentimentais
rins renegados
coração confuso
cristais que se quebraram
na enfermidade
Para tratar
e evitar o corte afiado
do foice da morte
entra em ação o protocolo
da cura
e a arte de salvar vidas
é quando se dá o corpo
para salvar a alma
ou onde se dá alma
para salvar o corpo
S A L V E A D O R
o sal em iodo
temper'a carne negra-fosca
pele crioula exala sabor
arde - não mais 1 grito de dor
em dendê, faz cor e coral pro fogo
que flamba o domingo febril
suor descendo em queda pela testa
tempestade em corpos de água c/ Anil
Bahia,
quem foi, volta
em ti: tudo orna
na Baía de Todxs xs Santxs
sob a Pemba tudo se transforma
y nesta cidade (todo mundo é dEla)
sombra de vento é guiança
pupilas de mães/pais
filhxs órfãos são minhas estrelas - ou herança
sotaque é hino nacional
bandeira só de Oxalá
o farol acende o teu riso
salvaguarde minha esperança
O Ilê há de tocar mais uma
vez
Quando você está sem Espírito Santo
vive 100% da carne,
toma decisões erradas
e comportamentos descontrolados
Quantas cascas e quantas caras.
Olhares que me observam... Olhos da carne.
A cada dia uma nova batalha.
E quanto blá blá blá....
Me sufoco com as bocas que falam.
Pessoas com suas dores e desamores.
Todos querem interferir e invadir.
Blindada não sou...porém tenho armas.
O banco da vida
A moeda frenética.
A vida sintética.
A carne cara.
Comer ninguém para.
Uai, banco central.
Notas quentes.
Notas frias.
Quem tem, paga.
Quem não tem passa mal.
Pensando aqui comigo.
O banco cobrou caro do inocente.
O Serasa chicote, o spc cruz.
Então quem deve, tem que pagar pela luz.
Quem poderá dizer, crédito eu tenho.
Audácia, altivez é dívida também.
Ora, pago, paguei.
Sabe do meu coração senhor da moeda.
Faço o que não quero.
O que quero não faço.
Paulo, eu, por que a carne grita o pecado.
Sei, falei, do trâmite entre a vida e a morte.
Desfiados somos a entender, discernir e vencer.
Olha já que a pureza foi difamada pela sujeira do mundo.
Quem suja, paga já, paga amanhã e paga depois.
Salve, aquele que realmente reconhece e propõe a não fazer dívidas com o banco da vida.
Enfim, todos tem que verificar o cpf da honra, a identidade dos atos.
Paga eu, paga tu.
Todos os dias um relatório do clima, muita tempestade, ora, ora, se não limpar o nome, essa vida moderna, os bits é uma fonte de energia vigorosa, ondas e partículas viajando nas veias da justiça, chame o anjo, pois é nos céus, no Espírito Santo que a misericórdia reage, outrossim, a espada corta, cortará, como cortou 43 anos em mim.
Giovane Silva Santos
"Não busque aprovação social,
A disputa da vida é contra sua própria carne. Seus limites tem a ver somente com você. Seja hoje sua melhor versão!"
Agora é bom
Um movimento de cada vez.
Toma o teu tempo,
Agarra a carne.
Fio de cima abaixo.
E escorre-o a ver onde vai parar.
Lá dentro, como num túmulo, jazem flores vivas
Pétalas vibrantes
Cores desassossegadas
Nutridas por lágrima secas...
Olhos mudos
Garganta fechada.
Só o ar me dá a mão para não deixar fugir esta solidão.
Pai, eles não sabem o que fazem
Querem muito dinheiro e paixão a carne.
Valores desconexos para sua evolução
Nessa vida a gente sabe...
não se leva nada não.
Peço Luz para todos,
esperança e compaixão.
Tenho fé em você que dias melhores virão.
Que algum dia meu eu encontre seu eu e juntos nos tornemos um só carne e um só corpo, para juntos então sendo um envelhecer e morrer na companhia um do outro!
Porque isto sim é a Felicidade plena.
UMA PÉROLA PRECIOSA
Que dádiva foi dada a nós, o de esculpir na própria carne o nosso templo espiritual.
A vida é o lugar onde buscamos os instrumentos necessários para construção dessa obra de arte.
Os vários eu, em minhas idas e vindas pela vida para que um dia eu posso mim tornar um com aquele que único em todos nós.
Amor Obscuro
Somos osso e carne,
Espinha e cartilagem,
Cobertos por desespero
Somos eu e você
Contra o mundo inteiro!
Fomos feito sem motivo próprio,
E separados por um imenso céu azul;
Eu fiz de tudo pra vencer a morte
Para está ao seu lado,
Até o fim de tudo.
Vinhemos do Sul, mas também do Norte,
Pertencemos as trevas, mas também a luz,
Somos anjos caídos sem muita sorte,
Vagando por essa terrível humanidade
Que nosso amor nos conduz!!
Corrosivo
Sua natureza clama carne morte
Distorcida natureza que clama infâmia
Gesticulando versos incompreensíveis, ao teu matadouro a assunção
Ser fugidio, tende a escapar
Pertencente a insana acidez possessiva
Da sua carcaça seu aposento asqueroso ele fará
Enojado filho, residindo na repugnância irreparável
Cheiro de morte impregnado nas veias
Acovardado abaixo da luz
Maleável loucura, ele desfigura à sua imagem.
Com medo do inevitável
Suas paranoias o perseguem
Confidente doentia é sua fiel amiga.
Renunciou a si mesmo
De sua carne não mais vive
Em prol ao prazer carnal
Renegando a criação, se tornou o oposto da noção.
Errônea culpa, seu deleite mortal
O levaria a sua própria cova
Marcado com milhares de vidas
Ceifadas e mantidas, vários nomes ele possui
Indecente existência, ele arrancará sua carne
Beberá da sua vida
Vestirá sua morte
Queimando em morte e vida
Seus valores se inverteram
Glorificando o negro luar e julgando a leve brisa
Cuspiu nos portões de pérola
E adorou o portão pálido e mortiço de seu novo sofrimento.
Nós homens carregamos o fardo por desejar a carne.
Nós mulheres carregamos o fardo de ser a carne.
Qual seu peso na balança?
Tudo depende da capa de uma revista, ou do incentivo de um pai.