Poesia sobre Cidade

Cerca de 2727 poesia sobre Cidade

⁠Quase...
Eu quase morri de saudade...
Eu quase bebi a cidade inteira...
Eu quase perdi a cabeça...

Anderson_rosa

Inserida por anderson_rosa

Acróstico da cidade de Touros


Tão minha e tão bela

Orgulho do Mato Grande

Uma princesa litorânea

Rosa do Bom Jesus dos Navegantes

Olhai os teus filhos, Pai

Sou tourense com amor

Inserida por IvaneideHenrique

Memórias da vida passada.

Fortaleza, Ceará, cidade do pôr do sol
Me recordo brincando nas ruas, uma flor de girassol
Me afoguei na tempestade que o teu amor criou
Não lembro de mais nada, só do tempo que esfriou
De repente estava nublado, sem festança ou alegria
De repente estava sozinha, triste sem harmonia
O cheiro de perfume barato invadiu o que eu sentia
Aqueles olhos encantados, era tudo que queria
Abriu-se uma cratera, que foi até o fundo do mar
Me vi no meio das estrelas, o universo a me observar
Uma paz descomunal me disse que tudo acaba
Nasci em outra vida, com os teu olhos de jabuticaba

Inserida por MairaGabriella

⁠Na cidade de pedra
No braços da mãe natureza
No colo de Deus
Eu agradeço

O riso solto
O brilho nos olhos
A esperanca de um novo dia
Eu agradeco

O pôr do sol que fecha um ciclo
As estrelas que abençoam meu descanso
E o raiar de um novo dia
Que anuncia o recomeço
E permite o renascimento
Eu agradeço

Eu abençoo o que veio antes e o que virá
Eu sigo
Eu agradeço

Inserida por priaugustta

⁠Não eram só cores,
talvez amores,
talvez dor.
Mas muito amor.
Enfim, era uma cidade.
Uma cidade linda. Às vezes cinza...
Mas linda.
Essa é, ou era, ou é Curitiba.
E...
dura como um solo, assim era o seu solo. Cinza.
Mas dele ainda brotavam flores...

Largo da Ordem - Curitiba - PR
20.01.2024
Laura Fernanda.

Inserida por lauraf79

⁠Uma Cidade violenta demais
Cinco governadores foram presos
E o prefeito se chama Paes

Bandidos a vontade na rua
Ninguém fica mais surpreso
O policial que tinha que prender
Na verdade está preso

Tem lugar faltando água
Outros luz não têm
O ônibus sem ar condicionado
Sete contos custa o trem

Buraco pra todo lado
Cracudos a moda Bangu
Lá na caixa dos correios
Já chegou meu IPTU
Eles tomam nosso dinheiro
E nós tomamos um rum

Inserida por mariano_ribeiro

⁠Na viagem, saudade aperta o coração,
Lembranças do lar, doce recordação.
Em cada cidade, um mundo a explorar,
Mas é no meu canto que quero voltar.

Caminhos distintos, paisagens a desbravar,
Culturas e sabores a se experimentar.
Mas é nos amigos, nos risos e calor,
Que encontro abrigo, onde está meu amor.

Entre estradas e aventuras, sigo a sonhar,
Mas é na memória que volto a repousar.
Viajar é aprender, crescer e sentir,
Mas sempre é bom para casa, enfim, regressar.

Inserida por Mary_rick

⁠Saudade

Hoje é 21 de março
E a cidade entoava, em tom maior,
Os acordes de um futuro promissor.

Recorda os dias de luz? Ah, que saudade!
As ruas ressoavam igualdade,
Era como se a vida soubesse esperar.

Nossas promessas eram bem firmadas,
Nem notávamos o tempo em caladas,
Palavras que se perdiam pelo chão.

A mesma saudade era tão serena,
E além, despontava, na pequena
Janela, um horizonte de inspiração,
Um coração sem medo.

Meu amigo, ainda há uma esperança,
É preciso resgatar a confiança
E cantar para nunca se esquecer.

Inserida por WalyssonLima

⁠FELIPHE DESIGNER BR

Felipe Designer mora em São Luís do Maranhão, Brasil. É uma cidade rica em cultura e história, conhecida por suas belezas naturais e patrimônio cultural. É um local que pode inspirar criatividade e talento!

Inserida por Lippiadamoficial

⁠Quem mora no interior
não quer saber da cidade
em terra de plantador
não se fala em vaidade
aqui se diz sim senhor
e quem oferta o amor
jamais entrega a metade.

Inserida por guibson

⁠Brasília, a cidade elitista, tem formato de avião; se fosse uma cidade pobrinha, teria formato de trem.
Benê Morais

Inserida por BeneditoMorais

⁠Enquanto Houver Migalhas
Enquanto estava repousada em um banco no coração da cidade, observava atentamente um pombo que, em seus movimentos ansiosos, ciscava pelo chão à minha volta, buscando algo para se alimentar.

Sem pensar nas consequências, lancei-lhe um pedaço generoso de pão — sem hesitar, ele se aproximou, aceitando o que eu oferecia com uma gratidão imensa. Mas aquilo não foi o suficiente, pois sua fome era insaciável, ele desejava mais.

Continuei alimentando-o, até que a exaustão me tomou, e os pedaços que antes eram grandes, começaram a se reduzir, tornando-se migalhas insignificantes.

Apesar de já não ter mais o que oferecer, o pombo retornava todos os dias, em busca do que não poderia mais dar, esperando algo maior, porém apenas me calei.

Eu cansei, não quero mais sustentar uma esperança vazia, não posso continuar alimentando essa busca incessante por migalhas — por algo que deveria ser completo, mas que se contenta com tão pouco.

Inserida por OceanLy

⁠Enquanto a cidade dorme
Eu acordado.
A madrugada é minha companheira
A mente repleta de pensamentos
Que fervilham
Como um vulcão,
Não durmo desde terça-feira
O corpo cansado
Tudo é tão difícil
Se pelo menos você
Tivesse aqui comigo.
O que me resta é só a poesia
E nela te escrevo
Como uma última lembrança.

Inserida por warleiantunes

⁠Jardim Fechado

Te procurei na madrugada,
Cidade vazia, alma apertada
Sonhei com tua voz no vento
E acordei com o peito em tormento

Teu cheiro ficou na camisa
Teu gosto ficou no meu copo
O tempo parou na lembrança
Do beijo que virou sufoco

Você é jardim fechado
Mas quando abriu, foi tempestade
Deixou perfume no meu corpo
E sumiu com a minha vontade

Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio

Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim você virou o silêncio da noite...

Teu corpo era poesia viva
E eu me perdi em cada rima
Tua pele, a estrada do sonho
Teu olhar, promessa que eu componho

Chamei o vento sul, pedi o norte
Pra soprar teu cheiro de volta
Mas só ficou essa saudade torta
E um coração pedindo resposta

Você era jardim fechado
Mas eu fui chuva que te abriu
Agora sou só a terra seca
Que implora pela flor que sumiu

Cê é toda formosa, minha flor sem defeito
Entrou no meu peito, fez morada e partiu
Me deixou num pedaço, me levou por inteiro
Teu amor foi brasa viva, mas depois virou frio

Agora eu bebo lembrando do toque
Do vinho, do abraço, do cheiro na noite
Foi céu, foi pecado, foi bênção, foi sorte
Mas no fim cê virou...
o silêncio da noite.

Inserida por canterlev

⁠No silêncio frio da madrugada, Ana caminhava pela cidade vazia com os fones nos ouvidos e a cabeça cheia de perguntas que não sabia responder. O céu, encoberto por nuvens pesadas, parecia sentir o mesmo peso que ela carregava no peito. Era como se até as estrelas tivessem desistido de brilhar para ela naquela noite.
Trinta e dois anos. Era isso que diziam os documentos, os espelhos, os olhares que ela cruzava pelas ruas — e ainda assim, parecia que sua alma tinha séculos. Uma existência em preto e branco, onde os tons de cor vinham apenas quando cantava. A música era a única coisa que ainda a fazia respirar fundo, mesmo que cada nota saísse carregada de dor.
Veio uma lembrança de tempos em que sentir dor parecia romântico. Agora, doía mesmo — e não havia poesia nisso.
Porque talvez, pensou Ana, o sentido da vida não fosse encontrar um propósito. Talvez fosse apenas seguir em frente mesmo, cantando para as sombras, até que alguma luz decidisse voltar.

Inserida por AnaSmacks

⁠Cratera Marginal

Das profundezas da grande e exausta cidade, retalhada pelo descaso, pelos maus tratos e pelos desvios de caminhos, a vergonha re-rompe-se a cada instante. Essa vergonha co-rompe e figura como os baldios terrenos, ruas, avenidas e estradas viscinais ou arteriais de uma pulsante e safenada metrópole.

Enquanto isso, paradas, desvios e rodopios são executados diariamente para escapar das rasteiras e dos tropicões que todos estão sujeitos, seja no início, meio, do trajeto ou no seu final. Um final que nunca cessa a paranóia de estar prestes a cair em uma nova ou qualquer outra velha cratera marginal.

Inserida por alemedeiros

⁠...e naquela noite vi as chamas consumirem aquela cidade inteira e tambem a minha alma...naquele dia eu nao sabia, que meu mundo tbm seria destruído..
...me tornei alguem mal desde cedo,o q eles chamam de vilão sera q sempre será assim?Já q sou um vilão deve estar se perguntando, pq doeu tanto quimar...
...queimar uma cidade qualquer?eis a questão, ela estava lá,a única pessoa q coloriu meu mundo q antes era sem cor, ela trouxe alegria a minha vida...
...ela foi meu unico amor a pessoa de quem jamais irei me esquecer. sem saber q ela estava ali. ela me tratou bem, foi legal cmg, gentil,e calorosa...
...porém no final eu a afastei, fiz ela ela desaparecer deste mundo. EU A MATEI E COM ELA MORRI TAMBÉM...

⁠"Você bem que podia vir comigo
Para além do final dessa rua
Do outro lado da cidade
Ou algo parecido"

Inserida por Pensador_Enfurecido1

Lisboa Oculta -

⁠Caminhei p'la noite no silêncio
da Cidade oculta adormecida!

Lisboa sonhava com o Tejo,
e na Mouraria, um fadista,
cantava ainda à dor da despedida.

Ouviu-se então
o rumor dos passos d'um Poeta
que também chorava a desventura
do Amor ...

Ninguém passava!A noite velava!
Ninguém estava! Só eu restava!

E depois de muito ter andado, reparei então,
que a Cidade adormecia oculta sob o Tejo
abraçados num só Leito ...

Óh Lisboa, o Tejo, será sempre teu Amado!

Inserida por Eliot

⁠De Mim -

Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...

Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...

E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...

Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...

Inserida por Eliot