Poesia sobre a Morte de Pais

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Soneto de autopostumação

Sensações póstumas devem ser reconfortantes,
pelo alívio do sofrimento de uma vida inteira,
tornando todo o peso do dia a dia uma besteira,
uma vez do outro lado nada mais será como antes...

Preocupações de outrora em vida serão irrelevantes,
parte de uma extinta realidade passageira,
meu espírito, móvel velho em que se tirou poeira;
renovado, fará de angústias e mágoas coisas distantes...

Não há medo, confio no que mereço, por tudo que fiz;
a morte é um processo natural, calmo e bem-vindo,
finalmente terei a chance de ser bem mais feliz...

Ao partir sei que a caminho do maior estarei indo,
será bom, jamais vi uma caveira com semblante infeliz,
todas espontaneamente estão sempre sorrindo.

O incerto sempre é certo
Não temos domínio do depois
A cada segundo vivemos um milagre
A insegurança bate forte
A pressão imposta
A necessidade do imediato
Tudo satura, desgasta
Só nos resta viver
Ou sobreviver
Um dia de cada vez
Pois é o que temos
Não há momento ideal
O amor não é um mar de rosas
Amizades podem ser passageiras
E nós, passageiros dessa vida
Onde um caminho certo não há
E nada, depende só de nós
Como dizem

O caos sempre aparece
Demorou mas veio
Apareceu me desestabilizando
Não sabia o que fazer
Até que vejo a luz no fim do tunel
Saio em direção a ela
Mas nunca é facil
Meu corpo dói
Meus pés calejados
Já não aguento mais andar
Até que vi você
Algo em mim surgiu
As forças se renovaram
E tive esperanças de ser resgatado
Ao me aproximar do fim
Os olhos doem com a luz
Perdi o costume
Mas se adaptam rapidamente
E percebo que as coisas mudaram
Voce era só uma alucinação
Mas obrigado!

Depois que o sol se põe eu tropeço
É tão estranho
Eu continuo seguindo em frente
Sozinho
Agora sou eu mesmo
Vivendo um monólogo
Ou qualquer outra coisa
Vai ficar tudo bem
Alguns dias são tão bons, outros, nem tanto
Então hoje, eu abro mão
Andando nas nuvens todo dia
Com os pés sangrando
Isso vai e volta, por que eu continuo voltando?

Então você olha pra cima
E vê o céu
Mas não ha estrelas
Nem lua
Nem sol

Você está caindo
Caindo no fim
Esta prestes a morrer
Mas está morto.

Não se lembra
Mas sabe que morreu,
Morreu você naquele instante
Em que cometeu...

E continuou, continuou executando
A tua própria morte...
A tua própria morte ali.

Não estava só
Estava acompanhado de anjos,
Anjos enviados do inferno
Para te provoca
Anjos enviados do inferno
Para te leva pra lá.

Estas palavras são de alguém que diz adeus
Alguém que não suportou a pressão do mundo real
Alguém que de tanto chorar, secou-se
Este alguém, desta vez, terá coragem e ousadia
Ao menos desta vez
Este será livre

Sorria, faça brincadeiras, dance, cante, dê abraços, beijos, diga eu te amo, estou com saudades, eu preciso de você...
Seja feliz, agradeça a Deus pela vida, pois ela é um sopro.

"Nos dias de hoje, na tal da era da informação a qual vivemos, não ter conta do Facebook, e principalmente do Google é sinônimo de sua inexistência. Diria... Algo que equivale-se à morte."
Mas ainda assim, quem resiste a eles?
São como os pecados: Prazerosos!

No palco da vida,
quando as cortinas se fecharem de um lado,
todas as coisas nos serão reveladas do outro.
Descobriremos então o que valeu a pena,
mas muito mais, o que não valeu a pena viver,
pois estávamos presos às ilusões do mundo material.
Por isso,
aqueles que mais se entregarem às experiências espirituais,
serão os que menos sofrerão do sentimento
de terem desperdiçado a vida.

Quando uma pessoa querida parte,
não é só ela quem vai;
de nós, leva junto uma parte
e um castelo de ferro cai.
E então, morremos também a sua morte,
que instalou-se sorrateira como a noite,
súbita como o vento forte,
e doída como o estalar de um açoite.

Quando você pensa que está entendendo os mistérios da vida, percebe que está chegando a hora da morte.

Marinho Guzman

Enquanto viver
Faça acontecer
Para não se arrepender
Quando estiver
Perto de morrer

(Mayke Franz)

Um mau dia

Tem dias que não estou muito bem
Hoje, por exemplo, trago um nó aqui por dentro
Saudades dela, a quem não vejo há algum tempo
Hoje veio com tudo, trazida com a força do vento

É, realmente tem dias que não estou muito bem
Mas ainda assim escrevo, vai que ela lê e algum dia vem
Escrevo sempre pensando nela, cada letra e cada ponto também
É um jeito sofrido de lembrar, lembranças do além

Sim, ela já se foi e levou com ela o meu coração
Que hoje de nada me adianta, batendo neste meu corpo são
A não ser claro, para selar a nossa separação

Mas um dia ele há de parar
E junto dela novamente eu estarei
Mas hoje... é, hoje eu não estou muito bem

Lembro dos nossos sonhos,brincadeiras
Intimidades, lembro do seu sorriso,
Quase morro de saudades.

EU QUERIA SER UM ÁTOMO

Sempre nos questionam com aquela antiga pergunta tão complexa:
"O que você quer ser quando crescer?"
Eu, eu queria ser um átomo,
estar sempre ali,
mas só ser visto por aqueles que realmente querem ver,
que tem o instrumento necessário para me enxergar.
Os que não me veem,
não fazem diferença,
nem para mim, nem para ninguém.
Além de tudo,
de acordo com Dálton.
Um átomo é indestrutível,
impossível de ser destruído.
Mas infelizmente,
sou formado de átomos,
mas nunca serei um,
pois sou um ser humano,
como todos os outro,
de carne e osso.
E um dia irei morrer,
e minha alma será que nem um átomo.
Indestrutível,
e ela vagara, sem nunca encontrar a morte...

Já tentou fugir da dor? não dá né?!
Você pode dar risada, se "divertir",mas sempre chega o momento em que a realidade vem a tona, e doí, doí, doí....Daí quando você está quietinha na cama as lágrimas não se controlam e rolam pelo seu rosto, de alguma forma chorar te alivia, você dorme, os dias passam rápido até o dia em que você vai perceber que a dor virou saudade...
...E quando a saudade não cabe no coração, transborda pelos olhos, daí você dorme!

A Apedrejada

Meu nome é Asho
Tenho treze anos e vou morrer
Por apedrejamento.
Ao relento
Dos corações endurecidos.
Fui condenada por prevaricação.
Num tribunal paralelo.
Meu crime?
Fui violentada,
Estuprada.
Rasgada na minha inocência
Eu só tenho treze anos
Acudam-me. Quem pode salvar-me?
A primeira pedra feriu a minha cabeça.
Pulei dentro do buraco,
Cheio de pedras
Tentando fugir.
Eles vieram atrás
50 homens,
Fortes e raivosos.
Acossaram-me.
Socorram-me.
Agora me apedrejam sem parar.
A dor é aguda e atroz
Vomitei.
Gritei.
Urinei.
Defequei.
Inúmeras vezes de dor.
Agonizei.
Cadê a Anistia Internacional?
Onde está a voz dos Direitos Humanos?
Estou agonizante
Só tenho treze anos.
Não quero morrer.
Muito menos agora,
Por lapidação.
Abriram vários buracos na minha cabeça.
Esfacelaram-me.
Estou sofrendo dores
Do tamanho da maldade deles.
Enfim, vou morrer
Após duas horas dolorosas.
Com a vergonhosa aquiescência do mundo

Eleni Mariana de Menezes

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

Que essa Páscoa seja um momento de reflexão profunda sobre a vida e a ausência de vida, processo este vivido por Jesus na sua morte e ressurreição.
Assim como ele, nós da educação experimentamos diariamente este processo de morte; morte das expectativas, das vontades, da esperança, mas também, porém nos reerguemos plenos de fé,
crentes de que podemos mudar o mundo por meio da educação.
Utopia? Só poderemos saber quando todas(os) enxergarem a educação como nós, como o caminho para a transformação, para a vida.

Um segundo, e todo seu mundo despenca em queda livre em um abismo revestido por estiletes!
Cortes se multiplicam e o sangue se mistura as lagrimas...
Fantasmas dançam ao som dos meus medos
Nesse dia todos os planos se esvaíram!
Toda a segurança e confiança se reverteram em pó!
Só restou a angústia que sufoca e a dor que me consome sem dó!

Espero o impacto final da queda, mas esse abismo não tem fim!
Sinto estar caindo por meses!
As lâminas estão ficando maiores e mais afiadas e já quase não resta carne para se dilacerar
Das primeiras feridas já sai pus! E a escuridão e a solidão escutam inertes meus gritos de desespero!
Sinto a vida passar e escorrer entre meus dedos!
Tais olhos que um dia trouxeram o conforto jamais conhecido
Hoje refletem o pior pesadelo! Destruindo-me, não vejo saída e nada tem graça!
Depois que do amor somente veio minha maior desgraça!

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