Poesia sobre a Morte de Pais
- Morrer vivo, ou viver morto?
A morte negocia, propondo não te levar se você levar ela.
Mas não compensa, só mesmo uma pessoa determinada para não aceitar essa péssima oferta.
Infelizmente muitos aceitam, quantas pessoas apenas existem, permanecendo entre aspas vivas, mas não passam de cadáveres, mortos estão, pois o sobrenome dela é acomodação.
Dizer o obscuro
Assim como Orfeu, toco
a morte nas cordas da vida
e ante a beleza do mundo
e de teus olhos, que comandam o céu,
só sei dizer o obscuro.
Não esqueças que tu também, de repente,
naquela manhã, teu leito
ainda úmido de orvalho e o cravo
dormindo perto de teu coração,
viste o rio obscuro
passar por ti.
A corda do silêncio
estendida sobre a onda de sangue,
agarrei teu coração soante.
Tua mecha se transformara
em sombrio cabelo da noite,
os flocos negros da escuridão
cobriram teu rosto com neve.
Mas não pertenço a ti.
Agora lamentamos os dois.
Mas assim como Orfeu conheço
a vida ao lado da morte,
e me parecem azuis
teus olhos fechados para sempre.
E quando a morte enfim chegar, haverá meu casamento, minha noiva me arrancará a alma, apertará minha mão e me levará consigo para meu deleitar enfim...
E quando finalmente meus olhos fecharem para todo o sempre, consumarei a minha tristeza a qual nunca mais sentirei...
Alguns anos mais tarde a morte tornaria o objeto da minha contemplação constante, o pensamento a que eu dedicava todas as minhas forças do meu espírito que não eram absorvidas pelo Estado. E quem diz morte, diz também o mundo MISTERIOSO ao qual talvez tenhamos acesso através dela. Depois de tantas reflexões e experiências por vezes condenáveis, ignoro ainda o que se passa do outro lado dessa cortina NEGRA. Mas a noite Síria representa minha parte consciente de IMORTALIDADE.
(Trecho selecionado - "Memórias de Adriano" - copiado a punho)
Na vida temos 3 certezas:
-Momentos Felizes;
-Momentos Tristes ;
-A morte;
Tente aproveitar da melhor forma, mesmo que a vida diga que não!
tudo começou com a dor;
A dor de um parto;
A dor da morte;
A mais simples e comum separação;
A perda...(sempre perdemos algo, alguém)
tudo começa com um sim,
Um átomo diz sim a outro átomo,então nasce a vida;
Uma mulher diz sim a um homem;
Uma mãe da a luz a seu filho;
tudo começa e termina;
O amor nasce e morre;
Uma flor assim que arrancada, perde seu encanto;
Uma vida e finita;
Um sonho simplesmente morre;
A vida sempre chega ao seu mísero fim.
Eles vivem com medo da morte
Mas a verdade é que somos programados para morrer
A morte é a única certeza que todos nós temos
Por que ter medo da morte?
Se ela é a única que por final irá nos abraçar.
Me encontro em uma morte silenciosa
As palavras têm mais sentido quando você consegue decifrá-las
E os gestos mais humor quando sentidos na pele
Tenho caído em total desespero de viver
Não morrerei por amor, nem nada parecido
Padeço da solidão que se instalou no meu ser
Não por abandono de alguém
Meu corpo evita aproximação e em minha pouca vida só há sentimentos angustiantes
os quais não se oferece, não se brinda e não se recebe.
Morte
Devemos abraçar o desconhecido,
E embarcar em uma viagem até o final;
Pode parecer mórbido, mas ouça-me,
o caminho para a morte pode ser divertido, sem dúvida;
Pois a vida é apenas um momento fugaz e a morte, seu final inevitável;
Portanto, vamos viver plenamente, sem nenhum lamento,
abrace cada momento e cada detalhe;
Vamos fazer memória, rir e amar,
Buscar aventura, viajar e explorar;
A morte pode vir, mas não tenhamos medo,
Pois temos vivido uma vida pela qual vale a pena morrer;
Vamos recebê-la de braços abertos, pois na morte, encontraremos a paz,
Enquanto nossas almas voam e encontram libertação;
Portanto, vamos seguir viagem com alegria e graça,
E se divertir com a beleza deste espaço fugaz;
Pois a vida é fugaz, mas a morte é certa,
Portanto, vamos viver corajosamente e sem nenhum ônus;
E quando chegar a nossa hora, vamos com um sorriso,
Ao embarcarmos em nossa milha final;
A morte pode parecer assustadora, mas não é o que parece, pois é apenas uma parte da vida e de seus misteriosos sonhos.
A doce presença da morte
Não havia sinais que aquele seria o último dia dela, a manhã foi como todos as outras, levantou-se, lavou o rosto, preparou o café e foi trabalhar, nada indicava que aquele seria seu ultimo dia na terra dos vivos. Ela trabalhou como nunca, deu todos os telefonemas necessários, resolveu todas as pendências e foi pra casa no final do expediente e seguiu o mesmo caminho, mal sabia ela que naquela curva da avenida com uma rua qualquer, alguém fecharia os cruzamentos e bateria no seu carro, encerrando de vez o seu dia tranquilo e monótono. Se ela sofreu não se sabe, o que deu pra ver é que seu semblante era de um trabalhador cansado por um dia de trabalho exaustivo, 40 horas semanais, sem ir ao cinema, teatro, barzinho, sem tempo pra se divertir ou cuidar da família ou amigos, rosto de quem nunca teve tempo para viagens e bobagens deste tipo. Ninguém prevê os instantes, talvez se ela soubesse que seria seu último dia, ela sairia cedo do serviço e visitaria sua família ou faria algo que sempre quis fazer e nunca pode fazer por falta de tempo. Não dá pra mudar o momento, mas tudo seria diferente se ela soubesse antes que a vida pode ser mais leve, só dependia dela dividir os fardos. Descanse em paz, dizia a lápide dela.
Tão certo que a vida é uma corrida atrás do vento,
a morte é o apagão de todas as lembranças.
Porém, em Cristo a vida é bela
e a morte
é o fim do sofrimento.
Independência é morte ?
Como falar em democracia, em independência, vendo tantos passando fome e morrendo pela covardia dos que estão sendo poder ?
Como dizer que somos livres, se estamos presos numa sociedade preconceituosa, machista, racista, homofóbica, doente por crenças que limitam os outros?
Como falar em liberdade, se na verdade vivemos enjaulados por detentores de poderes que não nos deixam falar, que não sabem ouvir e dar voz ao povo?
Como comemorar um dia que só representa a soberania dos que continuam olhando de cima para os que eles não deixam subir?
Nildinha Freitas
ALÉM DOS PERCALÇOS
A morte como subproduto do tempo não pode absorver a nossa existência e nos fazer definhar, apesar da exuberância da vida.
Vivamos o melhor que o criador nos tem presenteado!
Trouxe flores para enfeitar o nosso fim.
Porque a morte de um amor bonito nem sempre precisa
parecer tão ruim.
amorte
amo-te
e te amando
não temo a morte
porque até a morte
sabe a sorte
que é um dia
poder te dar um cheiro
no cangote.
sinto uma falta não sentida
por uma morte já vivida
e que a cada despedida
meu eu desaparecia
é o que eu lembro
é o que sinto
um vazio ao recordar
daquele lindo mar
eu amava olhar para ele, sempre
até me afogar.
A CARA DA MORTE
Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!
Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!
Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!
O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!
Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!
Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!
"Andei pelo vale da sombra da morte e o Senhor estava comigo.
Senti a ausência do Deus, quando tu não estavas comigo.
É loucura, é devaneio, pecado é o que me acometeu, o tal cupido.
Quando te vejo, o coração palpita e a cada palavra, é um novo suspiro.
Tento imaginar o amanhã sem ti e não consigo.
Não sei o que faço, se és tu meu ar, em sua ausência, como respiro?
Eu não te olho mulher, eu te vislumbro, eu te admiro.
Um dia, imaginei-nos, em uma vida à dois, mas era miragem, era delírio.
Pesadelos de amor, foram os sonhos, que imaginei contigo.
Senti-me em total abandono pelo universo, quando jogou tudo que te ofereci no lixo.
Eu sou muitas coisas, mas não merecia isso.
E no famigerado vale, eu sou a sombra, eu sou a morte, refém de um coração, sob o julgo do Deus cupido.
Conversando com o Logos, ele confidenciou-me, ainda estar comigo..." - EDSON, Wikney
Para quê andar apressado se a morte é o destino.
De que vale comer tudo pra depois ficar faminto.
Para quê mentir saudade se saudade não estou sentindo.
Morri, de "morte matada".
Fui pra bem longe disso tudo. Bloqueando minha mente para não pensar muito. Melhor era fingir demência, como se nada tivesse acontecido.
"Estou bem, não foi nada."
Foi só uma brincadeira de mal gosto.
Pra mim não foi real.
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