Poesia que falam de Olhar
Sinto me livre.
Fecho olhos para olhar para mim
estou livre de mim.
Quase posso voar
Estranho pensar, para ser livre é só desejar
Quem nunca sentiu a paixão se tornar amor não sabe a força linda da União de 2 corpos.
Um olhar dentro do outro, um sussurro ao pé do ouvido, uma excitação que arrepia, uma imensa alegria.
Um complexo entre medo e perigo, esperança e confiança, uma montanha de pensamentos sonhados. Um desejo de estar juntos, um amor tão forte que nem o tempo da espera enfraquece; nem a morte nem a vida elimina esse amor. " o mundo jamais verá amor igual ".
Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Canção
Não te cies do fado, nem do meu olhar
que o vento nos puxa pela alma sedenta
que as estrelas no céu se põem a poetar...
E nosso desejo se faz eternidade juventa.
Apressa-te, amor, que o tempo é de amar
que amanhã não importa, te quero agora!
Não demora tão longe, não me deixe estar
sozinho, num nácar de silêncio, janela a fora
o pensamento, se fores sonho, quero sonhar!
Seja já! Mesmo que a estória fale de outrora
o coração traça rotas que nunca pude tatear.
Apressa-te, amor, dispa está solidão, és abrigo
pegue na mão, me abrace, e assim vamos estar.
Se não te disse, com os meus versos te digo:
Como foi bom poder te encontrar!… e ficar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/04/2019
São Paulo
(um mês)
Vamos conversar?
O que você pensa ao olhar para ela? O que você vê?
Consegue imaginar o motivo do brilho que ela tem no olhar ou do sorriso dela?
Você consegue perceber seus medos e anseios?
Sim, ela tem os seus mistérios, tem algo no olhar que chama atenção de quem a vê.
Quase sempre está com um sorriso solto nos lábios, aquele sorriso que fala com outro, que diz: "Ei! Como você está? Vamos conversar?"
Há momentos, não muito comuns, em que ela se fecha em seus medos e anseios, como a maioria das pessoas faz.
Se esquece dos outros e vive sua vastidão de pensamentos e reflexões sobre si e sobre o outro. Mas isso não dura muito tempo.
Não dura muito tempo, pois ela gosta de compartilhar, de dividir e de somar sua vida a dos outros.
Tudo é melhor quando é compartilhado com quem se importa. E é por se importar que ela compartilha, se doa, soma e divide quando precisa.
Pode ser que nada disso faça sentido para você. Que sejam só palavras soltas que não se conectam a um contexto real.
Mas já se perguntou o motivo de pensar assim?
Você se compartilha com o outro ou se fecha em medos e anseios?
Vamos conversar?
Num instante
Os anos passam, e se vai o encanto
Tal a rapidez nos muros o cipreste
O olhar de cada velho nos diz tanto
Que a velhice de ilusões se veste...
Espanto!
Mas as almas permanecem com odores
Não envelhecem, são cheias de quimeras
Se nas poesias as desventuras e dores
Também tem as perfumadas primaveras...
e os amores!
Assim, neste fugaz passado e presente
Os sonhos são de todas as realidades
Orvalhada com seu sabor ardente
De saudade! Lembranças... e saudades!
Vorazmente!
Uivam os relógios, o tempo brada
Agitam-se as horas no horizonte
Da vida... torna-se uma escalada
Em um implacável desmonte...
rumo a eterna morada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17/07/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Olhos meus doces que a minha mãe gerou,olhar sobre este mundo através de um certo apaixonar,um certo gravar,um registar de ti...
Verdes como a esperança
Verdes para te sorrir
Verdes para te sentir
Verdes como o teu coração....
(Adonis silva)10-2019)®
Penso-te.....
Dentro do meu olhar fitando o teu,tal como um livro desfolhando ao sabor do vento, á sua mercê,ao sentir o que poderás sentir,ao som do silêncio escutando simplesmente esse teu doce foco,desses olhos milagrosos,desse sorriso único que só tu sabes transmitir de um carinho e tenro pestanejar que nasceu contigo.
Porque este vento não me leva até ti,e me não me deixa perder-me,nessa mulher que és tu.
Aqui saboreio esse teu olhar,palavras que o simples sentir de esta aragem as faz soltar,as faz soletrar,as faz movimentar e juntar deixando-te este texto único,que só esse teu olhar me decifra este meu pensar-te........(Adonis silva)10-2019)®
Olhar em silêncio
Olhar incrédulo em silêncio sobre o teu rosto, contorno as tuas linhas, sobre os teus olhos revejo-me, não preciso de espelho, sinto o teu palpitar do coração, borbulha sobre a tua pele uma capacidade de amar escondida, amargurada, simplesmente esquecida.
O meu olhar, segredos que desvendo fixamente te decifro o teu querer seres amada, a tua angústia de que algo correu mal na tua vida, de um sofrimento que sobre as tuas linhas da face se reconhece, um ardor incolor, sem cor, tal qual uma música sem batida, tal e qual coração esfomeado, morrendo, falecido, com vontade de um incentivo para algo o alimentar.
Olhar o meu sobre uma mulher sofrida, que por tudo quer mudar, quer voltar a ser a mulher que existia, aquela felicidade que se foi perdendo, a alegria que desapareceu... olhar... olhares... que se cruzam, que se fintam, que se perdem pelo simples fechar de olhos... olhamos e olharemos sempre na direção de uma vida melhor, de um amor melhor... amamos e sejamos amados nem que seja por um olhar.
MENINA DE TRANÇA
A bela Menina de trança,
Com toda meiguice no olhar,
Hoje já não és mais criança.
Dá-se pra ver e notar.
Teus cabelos longos e compridos,
Tu és todo um bem me quer,
Um rostinho meigo e languido,
Transformou-se numa bela mulher.
Teu olhar doce e inocente,
És uma linda menina flor,
Que encanta os olhos da gente,
Com todo o teu encanto de amor.
Bela rosa em teu cabelo,
Toda linda e enfeitada,
Presa com carinho e zelo,
Deixa-te ainda mais delicada.
Tu ficas ainda mais bela,
Enfeitada com essas cores,
E quando se olha pra elas,
São flores, enfeitando a flor.
Teu rosto inocente e lindo,
Com seu jeitinho de assustada,
Com toda meiguice sorrindo,
Bela, doce e apaixonada.
Aquele outrora anjo de infância,
Hoje, com todo o seu esplendor,
Quem me dera ter a esperança,
Ter só pra mim o teu amor.
Choro, como se não conseguisse parar.
Sorrio, com aquele mesmo olhar.
Luto, como se algo quisesse conquistar.
Morro, como se no final houvesse uma chance de descansar.
As palavras mal ditas,
como lanças certeiras,
podem ferir.
O olhar,
como fogo incandescente,
pode carbonizar.
E o gelo,
a indiferença,
pode trazer à tona o sentimento de insignificância,
não ao corpo que nos sustenta,
mas à alma que nos dá vida,
e pode nos matar.
formas
formas na emoção
olhar fixo no infinito
universo em conspiração
a dor além do manuscrito
são feitios do coração
são áreas de um rito
que moldam a paixão
e faz do amor erudito
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
janeiro de 2016 - Cerrado goiano
De amor
Eu não tinha nada, ao vir para este mundo
Busquei em cada olhar um abrigo, um amigo
E nesta leitura me fiz mais profundo
No meu eu. Me vi rico, me vi mendigo
Cada tempo, cada minuto, cada segundo
Caminhei junto ou separado, calei e pude falar
Assim o corpo se tornou fecundo
E aprendi como é bom amar
Que na alma só ele vai fundo
E ao partir, nada terei, só o amor pra levar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 – Cerrado goiano
_Tristeza no seu olhar,
tudo perde o sentido,
seu olhar sem vida,
o mundo sempre é triste,
mesmo te mando tanto,
suas verdades estão sobre a pele,
coisas tão profundas
com significados
que ninguém compreende...
o momento insustentável...
e as vozes se contra dizem
para o melhor que se da no ato perdido.
assim sinto os céus...
puro e eterno no destino,
palavras ao vento.
na redenção o abismo,
que se difere no ato impuro,
perfeito mar calmo
um mergulho na escuridão,
torna se tão pesado e esquecido
que tudo parece perdoado...
lagrimas não existem mais
até a vida cobre seu preço...
as lembranças tomam rumos diferentes
tudo faz parte do esquecimento...
no largo sentimento do vazio
a luz no final transcende o prologo do céus.
Por que olhar a lua? Ela parece tão só lá em cima, tão solitária.
Mas apesar de esquecida por muitos, ela dá o maior espetáculo.
Muitas vezes, vivemos carente de aplausos e de público na jornada da vida. E quando não temos decepcionamos, condicionamos nosso brilho, talento, força, coragem a aprovação de outros.
Estamos vivemos no tempo da carência a ponto de apagar a nossa luz interior, por causa de pessoas que pensamos ser importante para nós.
Aprenda uma coisa, viva a vida independente de aplauso e público. Dentro de você existe um brilho tão belo quanto o da lua. Por isso, não deve buscar aprovação dos outros.
Saiba que você é um ser humano incrível e que possuem um valor inestimável, então só brilhe.
Saiba o valor quê você tem e apenas brilhe, independentemente do seu dia ruim e da falta de público. Se ame antes de esperar que outros o ame, pois só você sabe a forma do amor necessária pra te deixar feliz.
Seja seu fã incondicional para se aplaudir pelas conquistas e até mesmo pelo aprendizado que a derrota nos trás.
Antes de esperar aplausos de outros lembra - se dentro de você existe uma luz que vai te acompanhar nas madrugadas fria. Você tem a força que precisa dentro de você pra continuar essa jornada.
Então, viva, ame, brilhe mesmo sem aplauso e público. Dentro de você já existe tudo que você precisa pra dá um belo espetáculo sem precisar da aprovação da plateia.
Apanhador do cerrado
Uso o meu olhar para apanhar o cerrado
As palavras tortas compõem o mato crivado
De cascas grossas, cascalhos e céu estrelado
O chão na temporada de sequia, é maltratado
Os jatobás fatigados tão firmes como as perobas
Rodeiam os pequizeiros, tão "bãos" como as guarirobas
Cheiro forte sabor da terra, como as doces gabirobas
Entendo bem o sotaque é o povo deste chão
Sou daqui, tenho respeito a toda esta tradição
Povo das sucupiras, flores rasteiras e abelhas arapuá
Tudo aqui tem força, tem suor, é aqui, é acolá
Assim como a magia do canto da seriema e do sabia
Deste cerrado místico, torto, certo e errado, sempre a brotar
Que o tal desencanto encanta o poeta no poetar
Este quintal que é o maior do mundo, que faz sonhar
Me faz ser apanhador do cerrado, no meu versar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/03/2016, 22'22" – Cerrado goiano
Outono no cerrado
Cerrado. Ao horizonte escancarado. Escancaro o olhar
Sob o céu acinzentado, admirado chão de cascalho calçado
O vento rodopiando, a poeira empoeirando a anuviar
O minguado frio sequioso outono dos planos do cerrado
As folhas bailam, rodam, caiem em seu leito ressequido
A chuva se esconde, onde o céu não pode chegar
Os sulcados arranham e ondulam o ar emurchecido
Do desconforto calado entre os cipós e galhos a uivar
Olho o céu purpúreo desenhar o frio chegando ao porto
Os arbustos rodeados de cascalhos num único flanco
Rangendo o outono no amarelado e árido cerrado torto
Num verdadeiro espetáculo de pluralidade saltimbanco
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/04/2016, 14'25" – cerrado goiano
Eu gostaria
Eu gostaria de
todos os dias acordar, olhar
para o lado e te dizer;
bom dia.
Eu gostaria de
ouvir dos teus lábios:
meu amor é teu,
você é o homem que eu mais quero.
Eu gosto de te ver, mesmo que seja
em fotografia, pois te olhar para mim
é a maior alegria.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. Aclac
Toda vez que cruzas comigo
Me negas um olhar teu
Com o tempo que se passou
Tenho certeza que me esqueceu
Mas de uma coisa tu lembrará por toda vida
Que tens um filho meu.
_ Estou sentindo uma sensação tão boa!
_ Qual?
_ A sensação de olhar para você,e sentir que agora você é alguém que apenas eu conheço.
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