Poesia Poema Natureza
No caderno de um poeta, se encontram linhas e páginas, com versos e orações.
As guais expressam sentimentos e emoções.
Dias de alegrias, vontades e fantasias.
Tristezas, ou talvez profundas nostalgias.
foi tempo perdido com você
uma história
que se tornou rascunho
papel embolado
não escrevemos a beleza das flores
e sim, dores que marcaram a alma.
Os limites, às vezes, nascem do sal das feridas,
como cercas invisíveis no terreno da alma,
moldados por dores que não pedem licença
e plantam espinhos no chão da calma.
São costuras frágeis no tecido da coragem,
um eco das noites em que o silêncio gritou,
como rios que se recusam a transbordar,
assombrados pelas margens que o tempo deixou.
Mas quem disse que a dor só constrói prisões?
Ela é pedra, sim, mas pedra de afiar.
É na carne cortada que a luz se infiltra,
é do sangue que nasce a cor do mar.
Os limites não são muros, mas pontos de tensão,
cordas que vibram entre o ser e o ceder.
Eles cantam a música da reconstrução,
e convidam a dançar quem ousa entender.
Pois talvez as dores sejam mapas em relevo,
ensinando as mãos a sentir sem ver.
E os limites, por fim, não sejam barreiras,
mas portais que aprendemos a transcender.
O Dia Começa com a Tua Luz
Sabes, mãe,
penso em ti
e,
ao pensar,
tudo me leva ao amor,
num rio calmo, sereno,
feito de lágrimas,
que corre desenhando a minha
alma ao encontro da tua.
Eternos São os Gestos
Carrego em mim os gestos raros
qual marfim, doados para a vida inteira.
O olhar reconhecido na multidão;
as mãos dadas somadas em solidão;
as lágrimas recolhidas em silêncio;
o abraço de corpo inteiro colhido em afeto;
o sorriso compartilhado em ato de vida;
a palavra seguida do gesto que a consagra.
Eternamente os teus gestos ficarão em mim,
como um sopro de vida...
Deus é o meu guia
nesta caminhada
e irei até o fim com fé
sempre acreditando em dias melhores
e na hora certa
a alegria vai chegar.
A Noite
A noite em que vago
Lento, leve, pesado
Trago peso nulo nas costas
Peso, mais pesado que o mundo
O peso está na mochila
Mochila que não existe
A mochila é suja, surrada
O peso é morto, é triste
Às vezes, escapa o peso
Pela minha face desaba a mágoa
Às vezes, exponho a mochila na rua, em casa
Um grito de lamento e agonia
Ando eu em ruas, bairros escuros
Meu peito cansa, pede ajuda, em apuros
As mãos não obedecem sempre,
No meu rosto se jogam e voltam
Machucam, recupero
Desaparece, mas sempre arde
A lua se vai, o sol levanta
A noite permanece e nunca acaba
Chove, alaga, lama
Afundados meus pés permanecem
Memórias e o Tempo
Memórias que colecionamos ao longo do tempo,
Adormecidas, surgem com o cheiro, o gesto, o rosto,
Trazendo lembranças de outros tempos,
Congeladas nas imagens, fotos antigas, filmes de eventos.
Festas, reuniões para comemorar algo,
Memórias afetivas da infância,
Saudosistas, de paixões e amores,
Da escola, dos amigos, das risadas.
O tempo em que o jovem só tinha que viver,
Sem preocupações, apenas estudar,
Memórias dos carinhos e cuidados da mãe, da avó,
Dos ensinamentos dos pais, perdidas no tempo.
Surgem como um filme quando a idade chega,
A velhice bate à porta,
Viver e recordar,
Viver e ter memórias para relembrar,
O tempo que não volta mais.
Coexistir
Somos pedaços que se juntam,
cores que se harmonizam de
dentro para fora.
Somos reflexos do que fomos,
raios solares do que somos e
luz cinérea (da lua) do que seremos.
Somos simplesmente a complexidade,
fórmula Universal e Divina
misturada num gigantesco tubo de ensaio
chamado útero materno – vida.
Somos o explicável e o inexplicável,
o fácil e o difícil,
o desequilíbrio da balança,
mas o centro do Universo.
Alessandro Bous'T
Coexistir II
Somos muito mais que corpos,
somos muito mais que rostos...
Somos olhares,
somos pulsares,
somos luz e cores
que brilham através
do nosso prisma de carne.
Somos alma, espírito,
somos tudo o que podemos ser,
somos tudo o que viemos para ser;
somos universais...!
Alessandro Bous'T
Desprezo
O Desprezo.
Esquecer é a melhor arma
Para quem não teve a
Competência de sua importância
Pois você deveria
Ser a mais doce
A mais importante
A indivisível
AMOR INVENTIVO
Em tempos de amor líquido acreditei no mito de buscar algo sólido, invertendo a ideia do óbvio finito.
Errei em querer demorar na era da velocidade, onde não há tempo para o amor crescer e haja o que houver, será pura vaidade.
Por medo da solidão aceitei várias vezes menos do que eu mereço, sofrendo com as consequências da minha própria ilusão.
A última vez que achei que me apaixonei o mundo gritou: "perdeu", e meu amor de repente desapareceu.
Riram das piadas sobre eu ser emocionado, hoje eu escondo meus sentimentos de quem não entende meu momento.
Minha contradição é ser razão quando quero ser alma, é viver uma louca paixão, quando no fundo queria acalmar o coração.
Insisto em seguir adiante, mesmo sabendo que num futuro distante estarei sozinho, por ter me apaixonado pelo que inventei de você.
a vida é movida por sonhos
no incansável buscar
o que a alma desejar realizar
a vida é movida pelo que é real
instinto racional
de fazer acontecer.
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