Poesia para Mãe

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⁠Aqueles que não se importam com a dor de quem perdeu uma mãe, é porque ainda têm a bênção de poder abraçar a sua.

Só quem já chorou essa ausência sabe o vazio que fica, a saudade que aperta e a dor que não passa.

Enquanto isso, muitos seguem frios, indiferentes, como se a perda do outro não significasse nada, esquecendo que um dia, essa dor também baterá em sua porta.

No Dia das Mães, o céu parece mais cinzento para quem sente a falta; é quando cada lembrança dói mais fundo, e o coração implora por um abraço que nunca mais virá.

Valorize quem você ama hoje, porque amanhã pode ser tarde demais.

Inserida por DhelsonPassos

⁠Parecer
Eu nunca quis ser igual à minha mãe, porque sinto que ela se doa demais para as pessoas (coisa que eu deveria admirar), mas, como vejo, é uma forma de autodestruição. Ela dá mais do que recebe, e isso acaba sobrecarregando-a ao ponto de descontar em terceiros. Um tempo atrás, eu me vi nela, me doando ao máximo para as pessoas que amo (de uma forma ruim). Às vezes, as pessoas não têm muito a nos dar ou só não acham que valemos a pena, e tudo bem…
Nunca quis ser igual ao meu pai, porque ele sente demais e faz coisas imprevisíveis. Outra vez digo aqui: eu me vi nele.
E é frustrante, pois tudo que vejo de fraqueza neles, eu tenho inteiramente no meu ser. Não queria ser feita de boba ou ficar na defensiva toda hora por não confiar em nada e nem em ninguém.
O jeito doce e gentil, eu herdei dela. A forma de tentar entender o lado de quem me machuca também. Até mesmo o jeito de guardar tudo para mim, chorar sozinha e fingir que nada aconteceu. Mas a raiva… a raiva eu herdei dele. A explosão depois do acúmulo de sentimentos ou a tentativa de parecer forte para o mundo (porque eu tenho que ser o porto seguro de todos) — isso tudo veio dele.
Não queria me parecer com nenhum dos dois. Às vezes, acho que não tenho escolha a não ser aceitar meu destino, mas acabei percebendo que o que eles me ensinaram não é lei e que eu sou um ser humano diferente deles. Então digo para mim mesma que não me pareço nada com eles. Afinal de contas, nenhum dos dois escreve sobre sentimentos por aí.
P.S.: Você é única.

Inserida por _vivi

⁠Todos nós somos
Seres de uma mesma mãe
Um mesmo ouro
Que apesar de diferentes corações
No fim, somos todos irmãos
De diferentes gerações

Inserida por isabella_bergamin

⁠"Já me perguntaram
Só se ama uma vez?
Quantos se é possível amar ?
E eu respondi uma mãe tem dez filhos qual deles ela ama de verdade?!!
O amor como incondicional
Consequentemente não é quantitativo
Não se limita a matemática física
O amor vai além da estupidez
É uma consequência de causas e efeitos
É vontade e cuidado carinho e confiança
Afeto é simplesmente o amor
O amor só ama"

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Como eu penso ter sido Maria como mãe "a mãe do Salvador"
Como Deus sugeriu que ela fosse uma agraciada mãe
Boa paciente corajosa e inteligente
Forte capaz uma mãe aparentemente como toda boa mãe fiel a seus princípios e valores
Possuidora de muita fé e amor colocando Deus sempre como prioridade em sua vida
Assim como o seu mantendo
Boa esposa amiga irmã companheira sabendo sempre dividir cheia de graça já totaliza seu valor
Como mulher esposa mãe e serva de Deus...
Maria

Inserida por marcio_henrique_melo

⁠Valorize a Si mesm@!...
Porque, a não ser o Pai e a Mãe,
Raros são, aqueles que nos valorizam,
Apenas pelo Ser Humano que somos!
Uma certa percentagem desses Seres,
Já cansou de tanto dar de si mesmo, sem receber um simples OBRIGADO em troca...
Depois, mediante o status social de cada um,
Somos ou não aceites!

NÃO SE ESQUEÇAM,
- A Vida é cíclica...
- A Roda gira...
Só pára, quando empreendermos, a nossa última viagem!
Que se ponha o nariz, no seu devido lugar!

Sim...Valorizemo-nos sem protagonismos, nem caros, nem baratos!

(Leia novamente!)

Inserida por deolindascensaogrilo

Pai e mãe tomam o lugar de honra e felicidade, quando tornam seu lar o lugar da presença, da unção e do temor
a Deus.

Inserida por HelgirGirodo

⁠Mãe: uma palavra com muitos significados. É uma das mais especiais que encontramos no dicionário!
Ser mãe não é só dar à luz, mas também participar da vida dos seus frutos gerados ou criados.
Elas carregam o dom da bondade, do amor, da preocupação e da força!
Com a mãe nós descobrimos o que é amor e o que é fé.
A mãe é mulher doadora da vida, sendo comparada às águas do oceanos cujo o coração esconde segredos ocultos. Uma beleza perfeita que surge e renova a cada tempestade vivida, ainda mais bela e mais perfeita.
Ser mãe é ser vida!

Inserida por juniorteixeira

⁠Nossa pátria é amada
Idolatrada
Mãe gentil
Nossa pátria está livre
O nosso país é Brasil
Território com terras vastas
E o céu cor de anil, mas
No que tange as injustiças
De todos os confins da terra,
O solo mais fértil
É no Brasil. 210307

Inserida por J6NEMG

Determinadas decisões tomadas por um filho ou por uma filha, sempre revigora a energia de uma mãe, tornado-a longínqua! É o natural. Há como discordar?

170623

Inserida por J6NEMG

⁠Escrevi um poema pra minha mãe há mais de 3 anos, e até hoje eu choro quando leio.

Principalmente quando chego na última estrofe, que aliás foi por onde comecei a escrever o poema.

Mania maluca minha que eu tinha, na época, de começar a escrever os poemas, contos etc pelo final, e aí só depois vinha na mente a ideia do início e do meio.

Eu poderia tentar, mas admito que dificilmente outra homenagem que eu fizesse chegaria no mesmo nível.

Fato é que o escritor "limita" o próprio potencial quando ele escreve de coração

E esse é um retrato fiel.

Te amo, mãe.

Inserida por danmelga

⁠Luz dourada que carrega os olhos
Mais belos, da minha amada
Mãe querida, minha alma
Meu corpo inteiro é seu

Mãe querida, choras enquanto choro
Nesse choro-canção escrevo de ti
Passas tão tarde, não cantas pra mim
Passas cantante, chorando assim

Amor, filho meu, choro sim
Esqueceu
Que meu amor é seu...

Inserida por WalyssonLima

⁠ERA

Como se fosse hoje, minha mãe partiu
Num treze de maio que o Maio sentiu
Como se fosse a mãe dele a fugir
Para outro maio de sentir
Como ele sentiu.
Era Fátima no altar do mundo
Era esse o mundo de minha mãe
Deixando os que amava em horror profundo
E a Fatinha dela, pequenina, também.
Era o desabar de vidas coloridas
Entre flores vivas, vividas
E num relâmpago destruídas
Por um raio de vidas partidas.
Era, como se fosse hoje, treze de um maio
De há quarenta e cinco idos, falidos
Nos gemidos de minha moribunda mãe
Ao ir-se sem o primogénito ver...
Meu Deus, que razão de sofrer !?
Que castigos!
Só depois de tu ires, ó Cristo é que foi a tua mãe!
Eu que tanto queria partir em vez da minha
Choro agora e sempre, pela manhãzinha
A dor que só sente quem a não tem...

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠MÃE CANTA PARA MIM

Canta:
As tuas ladainhas de embalar,
Nas noites de menino a arfar
À procura de um sono imenso
Com cheiro a fumo de incenso
Para quebrar o quebranto
No desencanto
Do mau-olhado
Rezado e talhado
Na cruz de Cristo
Ensebada
Por mãos de outros usada
Na renegação do malquisto
Que vem pela calada
Na inocência
Até à velhice da demência
Sem nunca parar o maldito
Do proscrito.
Mãe:
Vem.
Canta para mim.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-10-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

VINTE ANOS E

⁠Contei os natais com ela
Maria, minha mãe.
Vinte e tantos no presépio
Comigo, José filho,
Em nome de meu pai, Manuel.

Era a Gruta de Belém,
Porém,
Quase parecendo a outra,
Era o meu Natal puro,
Que os meus de agora esconjuro,
Neste destino cruel!

Foi-se a mãe;
Meu pai, seguiu-a além,
Fiquei eu, menino patético!
Que natal tão estépico,
Mais senil que poético,
Este de agora meu
Pobre que sou pigmeu,
Desde que minha mãe morreu
Há distância de esperanças mil,
Depois das águas de Abril.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-12-2022)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠ALTARES

Anos vão.
Construi e tenho no meu quarto
Numa cómoda velha de minha mãe,
Um santuário,
Tipo berçário,
Que acolhe alguns santos
Do reino que Deus tem.

Uns mais que outros, sacrossantos,
Para mim.

E assim,
Talvez pela memória
Feita só estória
De querer afastar medos e quebrantos
Em simples peças de barro,
Já em padecimentos de sarro.

E cada vez mais eu reparo
Que neste mundo às avessas,
A quem faltar fé ou faro
Baterá em portas travessas.

Ravessas, elas só se abrirão
Por senha ou pela beatice,
Sempre esta minha tolice
De não aceitar sermão.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠O MENINO E A BOLA

Ele ia atrás da bola.
Que belo, ele a correr
O menino de sua mãe,
Que Deus a conserve e tem
No enlace com seu pai,
Em risonho amor de viver.

Chuta, vá meu pequenino,
Afaga os teus pezitos na bola,
Com o esquerdo ou o direito
O teu chutar é perfeito,
Rumo ao verdadeiro destino
Traçado na camisola.

E no passar do sol pela lua,
Pelo fogo, pelo ar, pela água
Sem mágoa
E pela terra,
Um dia, nunca te esqueças
Peço-te, não esmoreças,
Pois a vida será sempre tua
Nua e crua,
Pela verdade que encerra.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-04-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

TERRA-MÃE

⁠Vinha o outono, de mansinho, a caminho.
Caíam chuviscos, ariscos, na terra-mãe.

Mostrava ela o interior do útero em ferida,
Naquela terra mártir em sôfrego revolvida,
Depois de lhe apararem os frutos do pão.

Daquele pão que ela nos dá airosa,
Famintos que somos do seu sabor
Que mata a fome da boca e do amor,
Mesmo quando a pedra nos sabe a rosa.

Era aquela terra, seio esventrado
Pela charrua crua e pelo arado,
Que depois serena acolhia a semente
Nas entranhas do húmus complacente.

Parecia-me uma mãe dolorosa
Que tinha acabado de dar à luz
Tantos filhos de uma vez só,
Que até o Criador celeste facundo
Em tom suave e místico, profundo,
Num clarão celeste que cega e seduz
Lhe começou a chamar de forma ardilosa,
Terra-mãe e avó-terra e eterna do mundo.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 16-09-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

TÃO BREVE

Minha ida e dolorosa mãe,
Linda moçoila, se soubesses
A triste sina deste penar,
Voltavas no meu pensar,
E, se pudesses,
Para sempre, sem vacilar:
Eu não teria hora para nascer,
Nem tempo para acordar.

Guardavas-me dentro de ti
Para me livrar
Desde que nasci,
Desta vida de sofrer
Em que me afundam
Tantos que abundam,
Só pelo prazer
De me ver
Por ti, a chorar.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 15-03-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Executaram o menino
que morava na rua de baixo
com cinco tiros.
Um matou ele,
o outro a mãe,
o terceiro o pai,
o quarto o irmão.
O quinto
foi um recado,
e pegou de raspão
no bairro inteiro.

Inserida por ericfbarros

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