Poesia Felicidade Drummond

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⁠Adeusanira
o dia, já não quer me ver não quer clarear
a lua já não quer descer
não quer ver o mar
e tudo que posso fazer é me acostumar

Título - Bela

Sabe? Aquilo que lhe digo é real como um pardal que sobrevoa o cêu. Uma constante que não consigo parar de pensar e querer ter. Um desejo tão ardente que me faz viver pegando fogo, o fogo que sinto por você. Sol e lua, amando sua luz que ilumina minha vida turva. Amante do vento, te desejo por tanto tempo, voando igual o destino em prantos.

NoLife$

⁠"Me desenhei,
Me perdi em rascunhos,
Fiz, desfiz, refiz,
Me perdi em mim,
Me escrevi
E escrevi uma história.... Sem fim."

⁠Omnia vincit amor.
O amor tudo vence.
Pensamos conhecer uma história, mas apenas sabemos como termina.
Para chegar ao seu âmago....
Temos de voltar ao início.
Embalar-nos até ao nascer do sol. Um brinde! Proponho um brinde à vida porque ela é só uma. Vão por mim e vivam intensamente.
Omnia vincit amor. O amor tudo vence.

Título - Máscara
⁠Tão doce com todos, sempre tentando manter uma auto-estima alta e sem limites. Me diga, quando você ira mostrar a sua verdadeira face? Tirar essa tua máscara que esconde esse teu corpo e alma quebrada, meu amor. Eu desejo ver o seu verdadeiro eu, não importa o quão quebrado possa estar por que eu estarei aqui para lhe ajudar a juntar os cacos...

NoLife$

⁠DESLUMBRE

O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.

⁠Quisera eu saber
em que tom cada
palavra tua é dita, escrita...
Quisera eu ler
teus pensamentos,
acompanhar teus passos,
conduzir teu ritmo.
O frenesi de nossas almas,
dos nossos corpos,
de nossos corações;
todos cantando uma só canção
e recitando uma só poesia: O amor.
O amor que embala tudo!

⁠Amor Eterno de Alexsandra

Surgiste na minha vida
Trouxe consigo teu puro amor
Curou minha ferida
Acalentou a minha dor

O que senti foi algo raro
Quando minha mão, sua mão tocou
E por isso eu nunca paro
De mostrar como meu coração te amou

Teu sorriso me faz tão bem
Que você nem imagina
Vejo na tua face que ainda tem
Teus sonhos doces de menina

Linda és tu como a flor do campo
E teu olhar brilha como o sol
Eu sei bem como te amo tanto
Tu és meu jardim de girassol

Tudo em você é tão perfeito
Desde a mente ao coração
Não vejo nada de defeito
Teu abraço me dá proteção

E por isso o que aqui escrevo
Veio do fundo da minha alma
Nosso amor que aqui descrevo
É como um toque palma à palma

E por ti minha mente sonha
Me tira do pesadelo
É o sono da minha insônia
E o acorde do violoncelo

Vamos comigo dançar ciranda
Girar na chuva e molhar os pés
Correr na areia contra as marés
Amor eterno de Alexsandra

Autor : Wélerson Recalcatti

⁠⁠" Um Homem Sem Honra é Como Uma Árvore Sem Raízes, Não Produz Frutos"

Wélerson Recalcatti

⁠Borboletas, tão lindas e coloridas
Voam e brincam
São artes vivas
Desenhadas e pintadas
Pôr mãos divinas

⁠o que existe mesmo é a falta de vazio
estou almejando aquela sensação de vazio
indo buscar um pouco dela
e depois eu volto

O Natal é dia de comemorar
o nascimento e libertação
que o dia seja de oração
cercado de espiritualidade
ao coração liberdade
na fé: - tenhas o amor como sinal...

Feliz Natal!


© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro - cerrado goiano

⁠Não Somos o Que Queremos Ser
Somos o Que Podemos Fazer
Não Somos o Que Desejamos
Somos o Que Nossos Desejos Trouxeram a Nós

Wélerson Recalcatti

⁠Palavras que eu escrevo aqui
Foram feitas pra dizer
Que no dia que fui te conhecer
Todo o vazio que havia em mim
Tua presença foi suprir

⁠Andei nas florestas tropicais
Vi grandes e pequenos animais
Seres que habitavam o além
Vi humanos, todos desiguais
Muitos querendo serem mais
Do que realmente lhes convém

⁠Guardiães da esperança
Eternas crianças
Que brincam e lêem
Conseguimos entender
E num papel escrever
O que os outros nem vêem

Somos Poetas

Ame a noite
Ame o dia
Ame tudo o que aqui existe
E continue, insiste
Ame o que mais valia
Ame e não exite

⁠Uma coisa é pegar frases prontas, versáteis e rimá-las, falando sobre o que não entende numa sinfonia.
Outra coisa é transformar sentimentos enraizados, pensamentos bagunçados, numa bela poesia...
Na primeira nos encantamos pela brincadeira com as palavras, ficamos na beira com as ondas nos nossos pés a tocar.
Já na segunda mergulhamos a fundo, adentramos no oculto e podemos sentir o que o escritor sentia e queria nos passar...

⁠Eu tava pensando em acabar com tudo.
Porque eu percebi que não tinho o menor controle sob a minha vida, e que num piscar de olhos tudo mudou. Eu mudei.
Percebi que, coisas que eu achava que faziam sentido na verdade não faziam.
Coisas que eu considerava importantes, na verdade eram idiotas.
Pessoas que eu achava que sempre estariam comigo, me deixaram. E pessoas que eu achava que me deixariam uma hora ou outra, no fim, ficaram ao meu lado.
De tanto falarem que eu não tinha coração, eu acredite..., mas sabe, percebi que eu tenho um e que na realidade é enorme.
Falaram que eu não tenho sentimentos ou qualquer tipo de afeto, mas na verdade o que eu tinha era medo. Tinha medo de amar de novo e me machucar mais uma vez, eu tinha medo de sofrer...
Porque quanto mais pessoas entram no seu coração mais pessoas podem sair dele.
Eu entendi que sou muito do diferente do que pensam e falam.
Eu estava vivendo numa prisão sem grades, que eu mesma permiti.
Porque eu me juguei; me culpei; me condenei; me escondi... e por muito pouco, não me destruí.
Percebi que eu me amo e outras pessoas me amam também.
Porque eu sou maravilhosa. Sou linda. Sou louca. Sou eu. Eu sou a melhor versão de mim mesma agora. Eu sou Cecilha Beatriz.

⁠Ignomínia sorrateira, tua alma carniceira não padece ao clamor. Teu pranto incessante é de todos, o de menos valor.
Teu olhar displicente há de entusiasmar àqueles que fizeste sofrer. Teu rombo em cada peito, há de te fazer temer os reles que te volto a dizer, fizeste sofrer.
Mas não sabias, não podias contigo mesma. Ignomínia sorrateira, tua mente tão ligeira a te entristecer.
Volte logo aos braços do inferno, a estrada é longa, e o caminho, como tu, é perverso. A chama que te arde os olhos, clareia os sentidos de teus ditos servos, agora postos como o ouro, a iluminar teu martírio, libertos.
Pague agora pelos crimes que, por tamanha ignorância, jamais imaginara poder cometer.