Poesia de Mae para meu Filho Homem

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⁠Na vida o que mais me satisfez:
Não foram os ensinamentos que recebi, mas os que transmiti.
Não foram as páginas que virei, mas as que escrevi.
Não foram os poemas que li, mas os que criei.
Não foram as madeiras que utilizei, mas as árvores que plantei.
Não foram as orações que li, mas as que a minha alma ditou.

⁠Diante meus, pesadelos
Me, encontrei no reflexo.
Estendido no chão
Do alto da passarela
Minhas lágrimas se jogaram
Porém, meu corpo
Se manteve no limbo
De não se reencontrar! Equilibrado.

⁠Sorria para que cada
gotícula de lágrimas
já Derramada! se torne um Jardim.
porém jamais se esqueça
Da boca seca em teus desertos.

⁠Pela madrugada, vou me perdendo
E me achando
Acho que não tenho jeito
Já são 2 da manhã
E aqui estou eu
Vivendo e pensando de um jeito tão intenso
Sinto meu coração, batendo em meu peito, desesperado
É assim, e sempre foi
Não sei pra onde eu vou, nem pra onde vou parar
Mas vou me arriscar
Vício em madrugar
Mas que coisa sem sentido
Como eu amo isso
Essa paixão em me perder
Não tenho jeito, e nem quero ter

Um dia o povo será pelo povo

Um país em crise
Pessoas sendo
Desempregadas,
Alimentos em valor
Elevado.
No meio da miséria
Instalaram
As olimpíadas,
Para a felicidade
Dos que nada tem,
Para enganar
A sociedade.
A corrupção todos,
Todos sabem,
Mas, continuam
Acreditando no governo.
Nos jornais da para vê
A violência, o Brasil
Sangra, o mundo sangra,
Desvalorização a instituição
Pública,
Eles não ligam pra gente
A sociedade sente na pele
A miséria, a desgraça,
A dor, a sociedade sente
E cala, nada fala.
Este é o meu país,
Este é o mundo.
E tudo avança,
Querem que trabalhemos
Até morrer, temos
De produzir, produzir,
Produzir até a morte,
Temos de trabalhar
Para o estado,
Temos de pagar imposto,
Temos de sustentar o governo,
Temos de sentir na pele
A opressão e nada
Podemos falar.
A polícia cala a nossa boca,
Recebendo as ordens do estado,
As redes de televisão,
A rádio, por sua vez
Aliena o povo, o povo
Por sua vez se conforma.
O povo pode dá a voz,
Principalmente os que sabem
Que não tem nada a perder.
Um dia o povo vai vencer
E o povo será pelo povo.

Seus sonhos não lhe tiram a paz de viver um dia de cada vez. Alice é esperta o suficiente para diferenciar o mundo real do encantado.
Ela é fera em colocar as cartas na mesa e tirar coelhos da cartola quando lhe apertam o coração.
Mágica, intensa e verdadeira, Alice mantem os seus dois olhos bem abertos, mesmo quando todos a sua voltam imaginam que ela esteja dormindo no ponto.
Atenta e observadora, ela permanece com a calma de quem é convidada a um chá de loucos.
Alice é um enigma. E só chega ao seu coração quem
verdadeiramente souber desvendar a sua alma.

Quando nos deixamos levar

Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.

"A liturgia,
O ícone,
O monacato.
Descobri que eu sou Russa."
_
(PRADO, Adélia. "A Convertida" In Poesia Reunida, pg. 365 (Ed. Record - 2015)

Pode me colocar do avesso
Descrever em seus versos de amor
Aquilo que tu tem chorado
Junto com o teu travesseiro.

Bagunce tuas certezas
Me veja, olhe e diga que não sou eu.
Finja que não escuta o nome que seu coração diz.

Zombe do amor que sente
Porque todo mundo sabe que você mente
Todos sabem que eu estou
em tudo que você faz.

Finja.
Dance, cante, reze.
Viaje.

Não adianta fugir
quando o que se quer esquecer
Já mora dentro da gente.

AMIGOS (soneto)

Onde estarão os amigos na amizade
Aqueles que trilharam ao nosso lado
Na diversidade, no momento calado
Ou aquele aliviado pela boa vontade

Por onde andarão, tivemos um passado
Insólitos prazeres, manhas e civilidade
Os perdoados e os ainda na rivalidade
Apontados na memória com bom grado

Tem também os de nossa intimidade
Tão queridos e pelo coração amado
Sempre relembrados com felicidade

Todos no meu poetar com significado
Com muita e deveras grande saudade
Aqui vai o meu sincero, muito obrigado!

Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano

E como num grito de desespero, eu despertei para dentro de mim. Num mergulho sem fim, incalculável e sem volta. Que assombra e que me solta, diante do mundo.
Pro fundo.
Profundo.
Pra dentro de mim, um pássaro que voa e ecoa numa lagoa e se ensaboa dos mais lindos sentimentos: amor, carinho e um pouco de desespero.
Sorrateiro, que chega na madrugada sem pedir licença, e invadi minha mente que mente para mim mesma.
Que tá tudo bem.
Que nada mudou.
Que tudo mudou.
Que algo mudou.
E eu me encaixo dentro do laço do desconhecido, do não saber do meu destino, do que a vida me guarda, e o que me aguarda. Sigo confiante diante da corda bamba que me foi colocada sem permissão. De ante-mão, seguro meu coração, fazendo pressão contra o meu peito. Que grita assustado, mas que ri disfarçando o dia inteiro.
E assim eu vou, para frente, para trás. Evoluindo e aprendendo, nesse jogo da vida ninguém sai vivo, quem ganha é o nosso espírito. Evoluído e sorrindo, diante do que nos for imposto, por algo que desconhecido, e assim mesmo, lindo.

A beleza da natureza

Você é linda,
e eu vim a esse mundo apenas para admirar
a beleza da natureza,
com especialidade a feminina (e existe outra?)
Você é como uma flor e oferece,
mesmo sem se dar conta disso,
cores, texturas, sabores, odores,
enfim, só por existir, já torna esse universo
um lugar muito agradável de se dar um passeio.
É isso, a vida sem mulheres como você
não teria a menor graça.
Um shopping center, sem borboletas,
seria apenas um ponto de venda,
vendendo sorvete sem sabores,
vinhos feitos de água,
perfumes feitos de álcool
ou água engarrafada.
Sopra pela janela o teu melhor sopro,
e eu vou sentir balançar
as folhas das árvores aqui do lado.
Mas não faz isso como muita força,
porque alguma outra mulher pode soprar do oceano,
e quando duas correntes se encontram
pode causar alguma catástrofe em qualquer canto.

(27 DE FEVEREIRO)

Dia e mês que levo os anos
Nas costas, cada vez maior
Sem fronteira e sem planos
Nos males e sonhos o suor

Levo com cuidado esta data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário

Nunca posso dar um até mais
Pois veloz já é naturalmente
Triste é ficar sentado neste cais

E sempre deixo um posposto pendente
Pois ficar mais velho, são fatos anuais
E ser lerdo, retarda receber o presente

Da saudade

Saudade palavra agridoce
Contigo o mel e o amargo
Na secessão é tão precoce
No desengano desencargo

Da solidão

A solidão não é estar só
Seu silêncio é necessário
Tem seu charme seu xodó
Quietos no nosso breviário
Ter solidão é de ti sentir dó
E não ter qualquer destinatário

Da tristeza

De ti triste tristeza
Só nos traz incerteza
Afasta o belo da beleza
Ora nos traz profundeza
Ora nos traz aspereza
Que seja então breve
E nas tuas ruínas, leve

Da sabedoria

A sabedoria filha do entendimento
Tão desentendida pelos homens
Homens de guerras e sofrimento
Na ganância de ter bens
Como se fossemos dono de alguma coisa, somos momento.

Da alegria

Da alegria trago o sorriso
Gargalhar se faz preciso
Pro fado se fazer conciso
E o pleno prazer indiviso

Do amor

Do amor se espera encanto
Sem se frustrar na emoção
Do outro se quer santo
Se santo não é o coração
Então se cria o espanto
E no espanto a desilusão
Mesmo assim, queremos tanto, tanto...

Luciano Spagnol

Coração

Tu não sabes nada!
Sofre por impulso
Anuncia a estrada
Pulsa no ato do expulso
Acelera e contagia
Sonha, e tem o avulso
Sentimento, com ousadia
Fazendo-se de recluso
Na certeza da batida certa
Acredita, sendo tão confuso
Ai então fica alerta
Se desperta
Me sustenta
Apimenta
E volta a ser placenta
Frágil, cheio de ilusão
És tu coração!

Luciano Spagnol

Dia do médico

Ser médico...
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte...
É ser presente na vida e na morte.

Louco

Na alegria escarno a tristeza
Incógnito fico a rir e a chorar
Esta é minha louca realeza
Doido, verso e reverso o poetar

Cada desatino de ser violador
Chora a minha total lucidez
De um insano no seu fingidor
Onde mascara a loucura de vez

Se existir é que é muito louco
Então existo mais que o viver
Ser louco ainda é muito pouco
Nos acertos do normal saber

Sem rumo, louco, afortunado
Desatinado e cheio de muafo
Da vida, vivo para ser amado
De amor, louco, sem parágrafo
(Quero da loucura ser inventado!)

Menina incrível
que vê o mundo
mais possível
que o encara
sorrindo
que serve a DEUS
o nosso bom
DEUS do impossível
o sentimento dela é bom
ah que doce tom
sensível ela casa
com o meu som
sorridente ela passa
contente ela arrasa
ama vermelho
uns flash no espelho
de vestido abaixo do joelho
de salto alto
ela bate no meu peito
moça que admiro
moça que respeito
moça que o seu perfume
inspiro e respiro
to aqui de longe
ligado na mesma ponte
na mesma luz na sua fonte
disfarçada de humana
a muitos uma hermana
por dentro ela é Anja
adora o campo
o sol no fim da tarde
se desfazendo em cor laranja
o amor dentro de si arde
moça das antigas
das poesias das cantigas
das cartinhas dos versinhos
dos ursinhos dos carinhos
do veinho.. de vinte e três
que toda noite a escreve
mais de uma vez éh
em edição limitada

DEUS a fez.

Libertação

À José Martí

Dar a vida pelo país,
Jorra o sangue em defesa do povo,
Lutar de corpo e alma, eis a vida
De quem batalha.
Querer a liberdade, e ser livre
Para escolher entre a liberdade
E a prisão libertar e libertar-se.
Eis, poesia a libertação,
Eis o amor a libertação,
Eis a vida em busca de liberdade,
Eis o viver a libertação,
Eis, viver e correr o risco.
Querer ser livre e ser livre
Sem roubar o direito do outro.
Revolucionar coletivamente,
Junto com o povo.
Saber que numa nação tem vida,
E preservar a vida é muito importante,
É lutar pelo porvir, e buscar o sorriso
Das crianças brincando na rua
Livremente.

quando estava só
nos meus vastos campos
de machucadas orquídeas
e silêncio
e à noite bebia em taças opacas
estrelas líquidas e passado
e o vento do deserto
me alcançava trazendo
o rumor dos mortos
você chegou
com vassoura de luz
varreu a casa e limpou os sinos

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