Poesia de Mae para meu Filho Homem

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⁠não fuja
de emoções pesadas
honre a raiva;
dê espaço para a dor
ela precisa respirar
é assim que nos libertamos

TBT

⁠Dizem que na quinta-feira
é dia de TBT:
hora de lembrança ter,
saudade pra ser certeira!
Mas eu acho isso besteira,
sempre penso no passado,
um lugar já visitado,
um alguém além do tempo,
um dia, um bom momento
no meu peito registrado.

mais tarde naquela noite
eu pus um atlas no colo
passei os dedos ao longo do mundo
e perguntei
onde dói?

ele respondeu
por toda parte
por toda parte
por toda parte

da importância de encarar a si mesma

escolha seus melhores discos
e tire suas melhores dores
pra dançar

O Quanto Eu Amo Você
.
⁠Amo-te no silêncio da noite e no barulho do dia.
Amo-te no calor do sol e no encanto da lua.
Amo-te no sorriso da chegada e na saudade da partida.
Amo-te nas letras da poesia e no som da melodia.

Amo-te no chão árido da terra e na beleza dos jardins.
Amo-te na firmeza da raiz e na delicadeza da flor.
Amo-te na dor da ausência e na alegria da presença.
Amo-te na paz dos amantes e na paixão que agita.
Amo-te na busca do querer e no encontro do ter.
Amo-te como uma oração e no prazer do sentir.
Amo-te no medo que sufoca e na coragem guardada.
Amo-te na ousadia de nada dizer e, ainda assim,
Poder revelar o quanto eu amo você.

⁠Você apoiada na janela era quase um quadro.
Seu cabelo cacheado armado,
assim como o seu sorriso.
Fazendo meu coração acelerar querendo se entregar.

Você me tem nas mãos
E talvez nem desconfie,
Estou te entregando meu coração,
Por favor, o priorize.

Amazônia

As aves não mais voam
Os peixes não mais nadam
Os pássaros não mais cantam
As pessoas não mais se amam.

Tudo isso por culpa do homem e a sua maldade
Tudo por culpa do homem e a sua falta de caridade.

As nossas matas desmatadas
As nossas florestas devastadas
Nossos animais em extinção
Nosso medo da poluição.

A Amazônia é nossa devemos protegê-la
A Amazônia é nossa devemos amá-la.
Viva o verde, viva a Amazônia,
Viva os índios, viva a alegria.

- Ela não veio?
- Ah, a gente terminou.
- É? E aquele amor todo?
- Acabou.
- E amor acaba?
- Não sei, esse acabou.
- Talvez não tenha acabado.
- Talvez não fosse amor.

Eu não faço rap a toa,
porque tento aprender na boa.
nem que tenha que ir a pé do Porto a Lisboa.

não lute contra as reações do seu
corpo após alguma situação difícil

é natural se sentir desamparado
vazio, com medo e até mesmo
com uma imensa vontade de desistir

mas não lute contra isso
é um processo natural do teu corpo
é necessário aceitar para se curar

O tempo me enganou,
Minha pele enrugou.
Chegar aos 40,
Será que minha sorte aguenta?

Quando percebi,
Já não via isso ou aquilo ali.
Não era surdez,
Mas só ouvia da segunda vez.

A barriga cresceu,
O fôlego desobedeceu,
Minha mente não percebeu,
O que virou eu?

Dizem que é meia vida,
Então, que tamanho vai ficar minha barriga?

Dizem que é a melhor idade,
Deve ser porque vamos perdendo a sobriedade!

Dizem para tudo "que o melhor tá pra chegar",
Será que para idade isso vai se aplicar?

Acho que deixei de ser calouro!
Tá! Será que já colhi todos os louros?

40, para alguns uma tormenta,
Para outros uma simples fase depois da placenta!

Sim, Por Ela

Sim, eu gosto de um carinho inocente criança,
De uma canção suave cantada ao ouvido,
De estar sempre juntinho, juntinho,
Daquela que entende um carinho no umbigo,
Daquela que escuta o que escrevo e descrevo,
Daquela que curte meus anseios sonhados e ainda não realizados,
Daquela que ouve meus discos cantados e não maquiados,
Daquela que foleia os meus livros ilustrados,
Daquela que analisa minhas fotografias e as criticam,
Daquela que se alegra com meu som instrumental,
Daquela que navega em meu olhar solitário distante,
Daquela que sabe ser mulher, sempre a encantar,
Daquela que entende minhas noites de insônias sem café,
Daquela que me abraça em meus dias de chuvas sem sol,
Sim, eu amo aquela menina, que sabe ser mulher.

Memória da Casa (Fernando de Oliveira e Walmir Palma)

Não está no portão
a memória da casa,
nem está no porão,
onde tudo se guarda.

Se talvez no jardim
mora alguma lembrança,
erram doces ausências:
borboletas, crianças.

A memória da casa
jaz além da estrutura,
das paredes caiadas,
assoalho, nervuras.

Vejo outrora na alcova
afogada em cortinas
o rubor de uma rosa
e uma linda menina.

Onde foi essa alcova,
em que tempo se deu,
como entrou nessa história,
em que vão se perdeu?

Essa casa são muitas,
uma só todas elas;
o morar é a casa
com varandas, janelas.

As memórias são tantas,
tantos são os lugares
onde pousam lembranças
nesse lar, nesses lares...

Política encardida.
O mau político não vê pessoas e suas necessidades.
O mau político enxerga eleitores e seus votos.

Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Para quê pensar? Também sou da paisagem...

Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Mario Quintana
Quintana de Bolso. Porto Alegre: L&PM Editores, 1997.

Lá vinha ela!
Vindo sempre,
seduzindo.

Vestido vermelho,
de um tom
meio tinto...

Decote forte,
mas nela,
distinto.

Em suas mãos,
duas taças
e um tinto.

Beleza rara

A sua beleza é rara,
única e exclusiva.
A sua formosura
está nos seus olhos,
na sua face
e até no seu corpo,
mas também na sua voz,
no teu coração
e na tua alma.

A sua perfeição
está em não precisar
se parecer com ninguém,
nem em seguir
qualquer padrão.

Você é exclusiva
e possui características
que a tornam
incomparável.

Você é a mais especial,
e será sempre reconhecida
pelo seu nome
e seu modo de agir,
e não pelas suas roupas
ou cor dos cabelos.

A mais bela coisa deste mundo
para alguns são soldados a marchar,
para outros uma frota; para mim
é a minha bem-querida.

Fácil é dá-lo a compreender a todos:
Helena, a sem igual em formosura,
achou que o destruidor da honra de Tróia
era o melhor dos homens,

e assim não se deteve a cogitar
em sua filha nem nos pais queridos:
o Amor a seduziu e longe a fez
ceder o coração.

Dobrar mulher não custa, se ela pensa
por alto no que é próximo e querido.
Oh não me esqueças, Anactória, nem
aquela que partiu:

prefiro o doce ruído de seus passos
e o brilho de seu rosto a ver os carros
e os soldados da Lídia combatendo
cobertos de armadura.

junte os
pedaços
de si mesma
&
chame as
palavras de volta.

você merece
ser inteira de novo.

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