Poesia de Mae para meu Filho Homem
Ouça com o coração quando quase lhe parecer silêncio: é o meu amor falando baixinho só pra não acordar o seu medo de amar.
Se fosse você me acordando às 6:00 da manhã de segunda com um “bom dia, meu amor” no meu ouvido, eu nem reclamaria.
Que a minha coragem seja maior que o meu medo, e que a minha força seja tão grande quanto a minha fé.
E o meu exercício diário continua sendo decifrar as questões que a vida me dá. É quase um malabarismo, onde manter a lucidez é imprescindível. Então vasculho todos os espaços existentes em mim, e percebo que não preciso ter todas as respostas, basta não me fazer de desentendida e aceitar todas as perguntas. O maior erro do ser humano não é o vacilo que muitas vezes comete, mas se submeter a cegueira para obter somente a resposta que lhe interessa!
Apesar de qualquer vestígio de atração que meu corpo possa sentir por você, meu cérebro sabe o que é melhor.
Forte eu nunca fui. Pra falar a verdade, meu coração continua sendo bobo, frágil. Mas hoje disfarço melhor.
Ele está sempre, sempre, no meu pensamento. Não por prazer, tal como eu não sou um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma, como eu própria.
Já me acostumei a deitar a cabeça no travesseiro e espantar o meu sono com as minhas lembranças. Impossível esquecer aquela troca de olhares, dos abraços que tanto me fizeram tão bem. Inexplicavelmente você deixou um vazio dentro de mim que ninguém é capaz de preencher. Madrugada, aquela que a muitos amedrontam e a mim inspira, traz lágrimas, sorrisos e uma só saudade, e é com ela que eu tento conviver todos os meus dias na esperança do teu retorno.
Hoje a tristeza tomou conta do meu mundo e a saudade bate forte no meu coração. Você partiu e dói muito pensar que seus olhos se fecharam para sempre. Não sei como será o dia de amanhã, mas sei que nunca nada voltará a ser como era, pois você não está mais aqui. Sei que o tempo vai me ajudar a aceitar esta realidade, mas hoje apenas quero chorar. Para sempre recordarei você e tudo que vivemos. Descanse em paz.
Atravessamos agostos que parecem eternos e, nos setembros, suspiramos quase leves outra vez: Meu Deus, passou.
Meu coração é como as vias públicas: cheio de buracos, todos passam por ele com pressa e no fim do dia fica deserto.
Apesar dos ventos não serem favoráveis, eu coloco meu barquinho no mar. Eu coloco e vou seguindo, vencendo ondas, vencendo rochedos, vencendo abismos. Vou com meu barquinho pelas tempestades e sei que encontrarei um porto sereno com seu sorriso na praia a me esperar.
Nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho, que hoje eu passei batom vermelho. Eu tenho tido a alegria como dom, em cada canto eu vejo o lado bom!
Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia.
Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo.
No certo eu não me encaixo, no errado não me acostumo. E a solução pro meu cansaço é cansar mais um pouco. Porque se às vezes dá preguiça de seguir em frente, eu não me esqueço que é impossível voltar pra trás.
Eu não parti teu coração...foste tu que o quebraste, e, quebrando-o, quebraste o meu. E tanto pior para mim, que sou forte. tenho eu necessidade de viver? Que vida será a minha quando...Oh! Deus! Terias tu vontade de viver com tua alma metida num túmulo?"
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