Poesias sobre a lua para iluminar pensamentos e corações
POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)
Em marte perdi, em mar te achei
Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi
Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar
Brilhar...vai valer á pena?
Conforme a história se procede,
e a vida também passa,
o sol continua a brilhar.
Ás vezes, penso em mim como a lua,
não brilho, mas sou iluminada,
pelo sol que entrou em minha vida.
Sem meu "sol", eu estaria presa na escuridão.
Foi aí que percebi que você sempre esteve á minha disposição.
Oh, meu sol!
A forma que você brilha,
é realmente surpreendente.
Mas, me diga, todo esse brilho vai valer a pena?
Certamente,
para algumas pessoas sim, e para outras não.
E acredite, só Deus sabe o que se passa em seu coração.
"Te desejo uma boa noite,
e paz no adormecer,
Lindos sonhos para lembrar
Quando o dia amanhecer...
Te desejo uma lua cheia
Em qualquer lua que for
E que te traga nos sonhos
Notícias de teu amor...
Te desejo um sono tranquilo
Ao cintilar das estrelas
Um colchão de nuvens macias
E uma janela para vê-las...
Que a aurora chegue de manso
Como névoa fugidia
Para que após a boa noite
Doce seja o teu dia!"
Lori Damm
Eu me encontro sonhando acordada
Como na cena de um filme que todo coração partido conhece
Estávamos andando sob a luz da lua e você me puxou para perto
De repente você desapareceu e então eu estava completamente sozinha
CONSTELAÇÃO
Sem ti sou um epíteto do nada
Refuljo toda vez que te aproximas
Olhando o céu na noite enluarada
A tua imagem doce me sublima
Quando acordo sem ti fico tristonho
Se te busco no início estás no fim
Se me ponho a dormir estás no sonho
Como fujo de ti, se estás em mim?
Olhar-te como estrela é minha sina
És como o sol que brilha e me ilumina
Como uma lua em todo o seu clarão
Mas não podes, se a noite se insinua,
Ser sequer o meu sol ou minha lua
Pois que já és minha constelação!
MEU CICLO DA FELICIDADE
Aventuras me fizeram ficar longe,
Longe do teu cheiro de jasmim,
Da tua pele branca como o leite da flor,
E ao despertar, nunca mais te vi (tive)...
Hoje só me resta sonhos perdidos,
Noites sem você, é tortura
Sem teus beijos é dissabor,
É tudo sem encanto, sem fascínio, sem sonhos...
Só um abraço teu quero sentir,
Mesmo isso me fará feliz,
Por um segundo destruir minha solidão,
Conspirar contra teu desprezo, teu desdém...
Oh meu Lírio branco, meu doce Lírio
Espero um dia estar ao seu lado,
Sem você não há sol nem girassóis,
Não há estrelas e nem luar...
Veja em mim a marca da contrição,
O sentimento confuso, escuso, triste e irreverente
Veja que a lua falou, o sol cantou e as flores choraram meu lamento,
Veja o que se esconde na dor, no descontentamento da saudade...
Venha Lírio, inicia meu ciclo de felicidade,
De prazer e juvenilidade,
Venha, simplesmente abra seu coração,
É com você que quero eternizar a palavra AMOR!
NARRATIVA DE UM BOÊMIO
A noite, com seu sorriso cintilante de estrelas, me recebeu dizendo:
- Achegue-se!... Sente-se!... Toque e cante até o sol raiar...!
De cima da ponte
De cima da ponte vejo as águas correrem
De cima da ponte vejo as horas passarem
De cima da ponte vejo o sol se por
De cima da ponte vejo a lua chegar
De cima da ponte vejo o horizonte
De cima da ponte não vejo você chegar.
Em, 28/08/2017
o sol vai ao longe se apagando
o mar vai engolindo o sol
e os navios na praia chegando
as luzes vão ascedendo
e o meu amor morrendo
na trilha sonora dos desesperados
a lua lacrimeja a noite
serenando em terno açoite
os corações apaixonados.
PERENAL
Indago-me, serei eu um sonho ou sonhador,
deste clichê de um déjà vi?
Mesmo sob o crepúsculo dessa caixa de pandora,
Quando em trevas a face tão pálida da lua me encanta.
Neste covil desfigurado por demônios sem asas, a imperfeição criação testemunha sempre abismada o reluzir da senhora soturna.
Enquanto o ser tumular gira sua ampulheta, eu me pergunto qual;
Qual meu proposito neste ergástulo enfermo?
Por certo serei eu um receptáculo abastado de desolação condenado à mesmice?
Neste anuviado vale sepulcral de esfinges mortas
Tudo parece o sonho de um cardíaco lívido...
Serei eu um mero fardo preenchido de lamuria?
Sinto-me provido de vida, como o suspiro de um defunto, um escárnio aos olhos da morte?
Ou um perenal protagonista deste limbo inventado?
DESLUMBRE
O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.
a luz é boa. Nada se esconde frente ela, tudo esta patente, clarividente, tudo esta, distante dos nossos olhos, não há segredo diante deles, não há coisa alguma a não ser aquilo que as mentes deixam por debaixo dos panos.
enquanto que a luz da voz a alegria e a vida, a escuridão nos leva muitas das vezes às sombras dos passado, nos leva as recamaras que um dia tivemos que passar, não por quer gostaríamos, mais por que a vida levantou o seu calcanhar contra nós e nos pegou em nosso contrapé.
enquanto a luz nos da esperança, para um novo despertar, a escuridão nos lança na cama para nos extenuarmos, abatendo os nossos corpos com uma utopia viciante.
a luz é irmã da razão, ela traz ate você o que lhe cabe vê e escolhe, a escuridão é falsidade em pessoa: ela te induz, ela faz que a sua alma se encante comas estrelas, faz que a lua cegue o seu entendimento e como uma serpente, ela lhe persuadi, ate que estejas em seu emaranhado, pronto para se capturado, quando isso acontece, o que se ouve é....
Era uma vez,,,
O resto é historia.
H.S
O conselheiro Henrique Silva
ECLIPSE SAGITÁRIO
Onírico: eis minha força motriz
em cada palmo de crina
só em beleza me embalo
Cavalgo céu a dentro
e sendo arqueiro - de impulso adestrado -
atiço eclipse
sol y lua
em
Sagitário
Nossa vida é passageira
O tempo não vai esperar
Então faça como eu
Que no céu vivo a brilhar
Venho nova e crescente
Venho cheia e minguante
E não deixo de sonhar
(Lua)
A luz do por do sol reflete no teu rosto e mostra o teu verdadeiro ser,
que se encanta por um entardecer...
tão magnífico quanto o nascer da lua,
é apreciar tuas curvas...
A imensidão dos céus
Me guia até a linha do horizonte
Fecho os meus olhos
Caminhando sobre a ponte
O dia me dando adeus
Com tons alaranjados
Tudo que essa vida me prometeu
Eu fico extremamente grato
Tamanha escuridão noturna
Que me perco pelas ruas
Fico por horas estarrecido
Admirando as constelações e a lua
Pedi ao amigo vento
Pra me fazer flutuar
Vou colorir as estrelas
E no céu vou rabiscar
Palavras de um poema
Pra tornar uma canção
Meu quadro vai ser as nuvens
O meu lápis minhas mãos
Sinto o abraço da chuva
Meus pés dançam pelo ar
Meu corpo gélido aquece
Vejo a lua despertar
Tu chamaste o meu nome?
Minha alma te escutou
Senti cantar minhas frases
O seu brilhou ressoou
Anjo me dê tuas asas
O espaço vou alcançar
Eu quero ouvir minha música
Bem de perto do luar.
#MINHA #RUA
Moro em uma rua esquecida...
Abandonada, a mais escura...
Cachorros cagam nela...
Há 1/2 século vejo pela minha janela...
Em minha esquina ...
Começam as serestas...
Mas logo sai de minha rua...
Só deixando a solidão nela...
Tem uma calçada de estrelas...
Muita calma nessa hora...
Apenas uma homenagem...
Aos grandes menestréis das serenatas...
Lindos sonhos sonhei...
De ver muita alegria...
Sempre contando os dias...
De tudo que existe...
Que tristeza...
Pura quimera...
Rua tão triste...
Horas mortas...
Do amanhecer ao anoitecer...
Que me faz sofrer...
Última a ser enfeitada...
Em festas, pouco iluminada...
Até o padroeiro Santo Antônio...
Hoje não passou por ela...
Acesso para a cidade...
De casarões coloniais...
Resistência de antigos moradores...
Poucos, quasem não se encontram mais...
O comércio é escasso...
Poucas lojas de fato...
Uma igrejinha presbiteriana...
Pouco aberta na semana...
É a rua que mais árvores tem...
Entre duas praças...
A da matriz que um dia teve um lago...
E a da feirinha com artesanatos...
Rua do hospital...
De farmácias...
Se passar mal...
Ali você se acha...
Tem pousadas...
Uma delas é rosa...
Namoradeiras sonhadoras...
Sempre alguém querendo prosa...
Linda cidade de Conservatória...
Quando no céu a lua aparece...
Um violão solitário chora...
Eis que é a hora...
Das pedras contar suas histórias...
Nessa rua eu cresci...
Nessa rua eu brinquei...
Nessa rua eu vivo...
E se Deus me permitir...
Daqui partirei...
Mas agora eu só queria mais ver...
Mais alegria e muitas flores...
A florescer...
Durante o dia pouca gente...
Na madrugada só gambá...
De viralatas muita bosta...
Cuidado quando andar...
Sandro Paschoal Nogueira
Com este céu de 05:00h da manhã
O azul prime com seu airoso brilho,
Sem nuvens, quem conjuras o chegar do amanhã?
Que seja! O sol é quem sempre medeia o andarilho.
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